Este artigo apresenta a configuração do DB2 para que seja utilizado como o banco de dados de uma aplicação. Será demonstrado como o administrador de banco de dados pode se conectar ao DB2 e executar comandos de manutenção e monitoração. Serão então demonstradas as principais tarefas necessárias para a verificação do correto funcionamento do DB2. Neste contexto, veremos como utilizar, configurar e monitorar o Sistema Gerenciador de Banco de Dados DB2, e como acessá-lo e administrá-lo, executando tarefas rotineiras necessárias à estabilidade dos bancos de dados controlados por ele, e acessando suas informações através de um programa cliente em linha de comando.
Em que situação o tema é útil
Para iniciar o aprendizado sobre como administrar, configurar e manter o Sistema Gerenciador de Banco de Dados DB2, ou mesmo decidir se ele deve ser utilizado em uma implementação, baseando-se em suas funcionalidades, recursos, limitações e ferramentas de administração. A escolha do Sistema Gerenciador de Banco de Dados é parte importantíssima na estratégia de implementação de uma aplicação de missão critica.
Resumo DevMan
DB2 é um Sistema de Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD) que fornece uma plataforma de bancos de dados flexível e de boa relação custo / benefício para construir aplicações de negócios robustas. O DB2 alavanca os recursos dos equipamentos com amplo suporte para padrões abertos e plataformas de desenvolvimento populares como J2EE e Microsoft .NET. A família DB2 também inclui soluções personalizadas para necessidades de negócios específicas como inteligência dos negócios e ferramentas avançadas. Independentemente de o negócio ser de pequeno ou grande porte, o DB2 oferece uma solução cujo desenvolvimento e preço atende a necessidades exclusivas. Por exemplo, o DB2 automatiza muitas tarefas, liberando assim os administradores do banco de dados de algumas das tarefas administrativas que são requeridas em outros bancos de dados.
A compressão do armazenamento do DB2 faz com que se necessite menos hardware de armazenamento para guardar seus dados, e isto também ajuda a reduzir as necessidades de consumo de energia.
A IBM oferece um conjunto integrado de soluções de gestão de dados que facilita a colaboração dos analistas, arquitetos, desenvolvedores e administradores no trabalho com os dados.
Por fim, vale destacar que o DB2 possui um rendimento líder na indústria em múltiplos volumes de trabalho. Isto pode reduzir o uso de potentes servidores para dirigir os bancos de dados, o que proporciona economia em licenças de software, suporte e custos de manutenção do banco de dados.
No primeiro artigo desta série, contamos um resumo do DB2 e da própria linguagem SQL, conhecendo a evolução deste excelente SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) (ler Nota DevMan 1). Vimos também a respeito das diferentes edições e funcionalidades do DB2, qual sua posição no competitivo mercado atual, e finalmente instalamos sua edição gratuita, o DB2 Express-C, e criamos um banco de dados de testes, o SAMPLE.
Em 1986 o American National Standard Institute (ANSI) publicou a SQL como linguagem padrão para os bancos de dados relacionais, chamando-o de SQL-86. Assim, a partir de 1986, os sistemas gerenciadores de bancos de dados relacionais passaram a adotar a SQL como linguagem padrão. A SQL é subdividida em três sub-linguagens, que são:
• DDL (Data Definition Language): que apresenta uma série de comandos que permitem a definição dos dados. Dentre os principais comandos, podemos destacar o CREATE, que é destinado à criação do banco de dados e das tabelas que o compõe, além das relações existentes entre as tabelas. Outros exemplos de comandos DDL que podemos citar neste momento são: ALTER e DROP;
• DML (Data Manipulation Language): que apresenta uma série de comandos destinados à manipulação de dados, tais como: consultas, inserções, exclusões e alterações, para um ou mais registros de uma ou mais tabelas de maneira simultânea. Dentre alguns exemplos de comandos DML destacam-se: SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE;
• DCL (Data Control Language): que apresenta uma série de comandos para controlar o acesso aos dados, usuários e grupos. Dentre alguns exemplos de comandos DCL, destaca-se o comando GRANT.
Além do padrão SQL, cada fabricante de SGBD pode acrescentar funcionalidades exclusivas ao SGBD. Isto ocorre frequentemente, principalmente com alguns dos principais fabricantes, como Microsoft (SQL Server), Oracle (atualmente com o Oracle11g) e IBM (DB2).
No segundo artigo, aprendemos como conectar ao DB2 via linha de comando, e como configurá-lo para execução de backups, executando-os de diversas formas diferentes, e também executamos uma recuperação simples. Aprendemos sobre como alterar configurações nos bancos de dados e na instância, e aprendemos um pouco sobre o log de diagnóstico do DB2.
Neste terceiro e último artigo desta série, aprenderemos como configurar o DB2 para ter um bom desempenho, e como obter informações sobre o banco de dados neste quesito. Novamente, iremos executar todas estas tarefas via linha de comando, pois temos certeza de que este tipo de ferramenta sempre está disponível para um administrador, ao contrário de ferramentas gráficas ou de terceiros. A ferramenta de linha de comando do DB2 é o CLP, ou Command Line Processor (“Processador de Linha de Comando”) (ver Nota DevMan 2), como explicamos no artigo anterior desta série.
Para saber como otimizar um SGBD, é preciso primeiro causar lentidão nele. Para isto, precisamos de alguma massa de dados, mesmo que simples, para induzir uma carga de trabalho.
Faremos isso criando uma tabela de testes no banco de dados SAMPLE, duplicando diversas vezes o conteúdo de uma tabela já existente e com dados. Para escolher uma tabela, antes de tudo precisamos iniciar novamente o DB2, pois havíamos desligado a máquina virtual que está com o DB2 Express-C instalado anteriormente. O início do DB2 é feito com o comando db2start, como está na linha 1 da Listagem 1. Em seguida, iniciamos o CLP e nos conectamos ao banco de dados SAMPLE (linha 24), que criamos no primeiro artigo desta série. Em seguida, listamos quais são as tabelas do banco de dados, com o comando LIST TABLES, como está na linha 32. Escolhemos então a tabela EMPLOYEE, e verificamos quantos registros ela tem (linha 86). Todos estes comandos devem ser feitos pelo usuário do sistema operacional que é o proprietário da instância DB2, no nosso caso, o usuário db2inst1, que é o padrão utilizado na instalação do DB2.
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