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De que se trata o artigo:

Apresenta os meios para estabelecer conexões com bancos de dados e como usá-las, e o conhecimento necessário para criar aplicações Swing no IDE NetBeans.


Para que serve:

Visa dar suporte aos desenvolvedores que desejam criar aplicações desktop multiplataforma utilizando Interfaces Gráficas do Usuário (GUI) e que acessam bancos de dados.

Em que situação o tema é útil:

A utilização dos recursos apresentados neste artigo facilita a implementação de sistemas com GUIs independentes de plataforma e que realizam operações CRUD (Create, Read, Update e Delete). O desenvolvedor encontrará também informações fundamentais para quando necessitar gerenciar diversas conexões com bancos de dados sem precisar sair do IDE, de forma que se mantenha o mais focado possível na criação da aplicação.

Resumo DevMan:

Na primeira parte deste artigo enfatizamos, além da configuração do ambiente, o uso do Editor de Código do NetBeans. Por sua vez, esta segunda parte, dá destaque a outro editor do IDE – o GUI Builder. Este editor – conhecido anteriormente como Matisse – é usado para o desenho de interfaces do usuário quando se criam aplicações desktop Swing. Além disso, é apresentado também o Database Explorer. Este elemento do IDE permite conectar a servidores de banco de dados para criar objetos de esquema (tabelas, visões, stored procedures, etc.) de forma simples e ágil. Assim, complementamos o que consideramos ser o fundamental para o desenvolvedor iniciar a criação de aplicações de área de trabalho no NetBeans.

Embora as aplicações web estejam em alta, principalmente devido à chamada computação na nuvem (cloud computing), as aplicações desktop ainda mantêm sua importância, justificável notadamente pelo seu melhor desempenho. Desde a criação da tecnologia applet – mini-aplicativo GUI que executa no navegador web – Java tem crescido e amadurecido sua capacidade de criar sistemas desktop. Esse tipo de programa é construído usando as bibliotecas Swing e AWT do Java, e o NetBeans agiliza a sua criação através do uso do GUI Builder.

Alia-se a esta ferramenta, o poder que o IDE oferece para lidar com vários Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBDs), e o desenvolvedor terá à sua disposição recursos que possibilitam um aumento considerável na sua produtividade. É importante ressaltar que o NetBeans trás recursos não apenas para a criação da aplicações que acessam banco de dados, mas também para realizar diferentes tarefas que são fundamentais no trabalho do programador, tais como conectar-se ao banco de dados, criar e povoar tabelas, etc.

Estes são os recursos do NetBeans que focaremos neste artigo. Inicialmente falaremos do uso do Database Explorer – e todas as funcionalidades associadas – para gerenciar banco de dados no IDE, e em seguida iremos apresentar os elementos que o ambiente oferece para a criação de aplicações com interface gráfica, reunidos no GUI Builder.

Juntando este conhecimento, com o que foi estudado na primeira parte da matéria – configuração do IDE e Editor de Código – o desenvolvedor terá uma base fundamental para começar a usar o NetBeans e criar suas primeiras aplicações.

Trabalhando com bancos de dados usando o Database Explorer

Um dos principais componentes de uma aplicação é o banco de dados relacional. Dificilmente o desenvolvedor criará um sistema onde não seja necessário persistir (salvar) dados. Por isso, além de oferecer assistentes que facilitam o desenvolvimento de programas, o NetBeans dispõe de um recurso que pode fazer as mais variadas tarefas envolvendo bancos de dados: conectar-se, executar scripts, migrar esquemas entre bancos de dados de diferentes fabricantes, etc. Esta ferramenta encontra-se na janela Serviços. A janela Serviços possibilita acesso a serviços Web, tais como Google, por exemplo; servidores de aplicação, tais como GlassFish; servidores para desenvolvimento colaborativo, tais como java.net; além de bancos de dados. Nesta janela, o nó Banco de dados, e todos os seus nós filhos, é chamado Database Explorer.

Esquema de banco de dados: é um conjunto de objetos tais como: tabelas, visões, sequências, procedimentos armazenados, etc., disponíveis para um determinado grupo de usuários. Pode-se dizer que esquemas são semelhantes a diretórios em um sistema de arquivos, exceto que não se pode criar árvores de esquemas. Ou seja, não é possível criar esquemas em níveis inferiores ao primeiro. Um esquema é especificado por um grupo de comandos SQL chamado Data Definition Language (DDL), do qual faz parte CREATE TABLE, por exemplo.

Figura 1. Janela Serviços.

Comumente, os fabricantes de SGBD oferecem, junto com seus produtos, ferramentas que auxiliam no projeto, desenvolvimento e administração de seus bancos de dados. Muitas dessas ferramentas possibilitam, por exemplo, criar tabelas visualmente – sem necessidade de conhecimento da linguagem SQL. Para os administradores de bancos de dados, o uso de tais ferramentas é uma necessidade, mas para os desenvolvedores, ferramentas mais leves são, geralmente, suficientes. O ...

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