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Artigo no estilo: CursoSão apresentas as principais novidades presentes do ASP.NET MVC 3, a nova versão do framework MVC da Microsoft. Ao longo dos artigos novidades como Razor View Engine, NuPack (NuGet), Dynamic views, Global filters, suporte para injeção de dependências e os novos Action Result types serão abordados.
Para que serve
Conhecer as novidades da nova versão do framework ASP.NET MVC possibilitará uma tomada de decisões mais assertiva e segura quanto a utilização do mesmo. Conhecer suas novidades e mudanças possibilitará a criação de aplicações que fazem uso de todo poder da plataforma.
Em que situação o tema é útil
Conhecer a sintaxe da View Engine Razor possibilitará a criação de páginas mais fáceis de entender e manter. O novo recurso de injeção de dependência possibilitará a criação de aplicações mais extensíveis e testáveis. Conhecer o NuPack (NuGet) possibilitará realizar o gerenciamento de dependências da aplicação de uma forma mais simples e centralizada.
Resumo do DevMan
Neste primeiro artigo veremos um pouco das novidades do ASP.NET MVC 3. Existem muitas novidades, em diversos pontos do framework. O foco principal deste é mostrar um pouco da sintaxe do Razor, a nova view engine para o ASP.NET MVC. Veremos um pouco suas particularidades, a forma de trabalhar com Layouts/MasterPages, e outras novidades relacionadas ao Razor. Além de falar das novidades para quem já está acostumado com o MVC, também será explicado um pouco sobre o padrão MVC, qual seu propósito, por que ele tem se popularizado tanto e o que ele traz de benefícios. Além disso veremos um pouco da história do ASP.NET MVC e sua cronologia.
O desenvolvimento de aplicações comerciais tem cada vez mais utilizado a Web como plataforma padrão. São diversos os motivos pelos quais o desenvolvimento na Web tem se popularizado tanto: facilidade no deploy das aplicações, possibilidade de atingir muitas pessoas com uma única distribuição da aplicação, um único ambiente de execução, disponibilidade da aplicação independente do local onde se está, possibilidade de atingir diversos dispositivos e mídias com uma mesma aplicação etc.
Compreendendo este cenário, a Microsoft lança o ASP.NET, uma plataforma completa para desenvolvimento de aplicações Web. O ASP.NET passa a evoluir e ganhar mercado desde meados de 2002. Passa a tornar-se uma plataforma madura e robusta para o desenvolvimento de aplicações Web, disponibilizando recursos, controles e facilidades das quais a maioria dos desenvolvedores necessitava e utilizava. Até outubro de 2007, quando foi apresentado um primeiro preview do ASP.NET MVC, a comunidade possuía apenas o ASP.NET Web Forms como opção de desenvolvimento para Web com .NET. O ASP.NET Web Forms possui também como vantagem para impulsionar e alavancar o desenvolvimento Web na plataforma .NET um modelo de desenvolvimento bastante semelhante ao de aplicações desktop, e isso faz com que diversos desenvolvedores que a princípio só sabiam desenvolver para ambientes desktop passem a desenvolver também para o ambiente Web de uma forma pouco traumática.
Apesar da existência do Web Forms para desenvolvimento Web, muitos desenvolvedores procuravam um framework para trabalhar com o padrão MVC, além de uma forma mais simples de gerar suas páginas, uma maneira que fosse livre do complexo ciclo de vida das aplicações Web Forms padrão. Além disso, muitos destes desenvolvedores procuravam também uma forma de aproximar suas aplicações da forma como a Web e o HTTP funcionam: sem estado. É neste cenário que o ASP.NET MVC começa a encontrar mercado.
Trabalhar com o padrão MVC não é apenas uma questão de gosto, este padrão de arquitetura nos ajuda a trabalhar com “separation of concerns” (separação de conceitos) em nossas aplicações. Possibilita e facilita a testabilidade, propiciando ainda o desenvolvimento utilizando TDD (falaremos mais sobre isto adiante).
Separation of concerns, separação de conceitos ou simplesmente SoC, é uma prática ou processo no qual as partes de interesse/funcionalidade/comportamento de um software se misturam o menos possível. Cada parte conceitual de nosso software faz aquilo que deve fazer e não se sobrepõe às funcionalidades e comportamentos de outras áreas do sistema.
Breve história do ASP.NET MVC
Em março de 2009 o ASP.NET MVC chega a sua versão 1.0. Sem dúvidas este foi um importante passo para a comunidade de desenvolvimento .NET. A comunidade já vinha acompanhando o ASP.NET MVC desde sua versão CTP, e no lançamento do release 1.0 a Microsoft também liberou o código fonte do ASP.NET MVC para que a comunidade pudesse estudá-lo e possivelmente aprimorá-lo, ainda que não fazendo “commits” para o repositório do projeto.
MVC 2
Em março de 2010 é anunciado o lançamento do ASP.NET MVC 2, apenas um ano após o lançamento anterior. É um ciclo de vida bastante curto, mas que conseguiu evoluir muito a ferramenta. O ASP.NET MVC passa a tornar-se mais utilizado e ganhar mais mercado e adeptos. Livros já são publicados e as empresas começam a adotar o ASP.NET MVC sem muito receio de ser um projeto que não vai dar certo.
MVC 3
Em julho de 2010, apenas 3 meses após o lançamento da versão 2 do ASP.NET MVC é lançado um primeiro preview do ASP.NET MVC 3. Este primeiro preview já trouxe algumas das novidades mais interessantes do que está por vir no MVC 3: Razor View Engine, uma nova engine para escrita das Views no ASP.NET MVC.
Em outubro de 2010 foi anunciado o primeiro beta do ASP.NET MVC 3, passados apenas 7 meses do lançamento da última versão RTM. De fato, a equipe do ASP.NET MVC está trabalhando arduamente para disponibilizar um framework robusto e que de fato atenda às necessidades do mercado e dos desenvolvedores que estão trabalhando com o mesmo.
O padrão Model View Controller ...