O MPS.BR ou Melhoria de Processos do Software Brasileiro é simultaneamente um movimento para a melhoria da qualidade (Programa MPS.BR) e um modelo de qualidade de processo (Modelo MPS), ele é baseado nas normas ISO/IEC 12207 e ISO/IEC 15504 e compatível com o CMMI. O MPS.BR sugere resultados a serem atingidos como requisitos para atender objetivos de qualidade (obtenção de qualidade). Esses resultados podem ser atingidos por meio de tarefas ou conjunto de tarefas que quando mal aplicados torna o processo mais burocrático.
Em um sentido contrário tem-se as organizações que necessitam atingir objetivos de qualidade mas não podem adotar práticas burocráticas ou mesmo não ágeis. Para estes casos, é possível por meio de metodologia ágil entregar o que o MPS.BR aguarda como melhoria para os níveis de maturidade de processo de desenvolvimento.
Alguns conceitos de qualidade do MPS.BR e importantes para o entendimento desse artigo são:
- Capacidade do processo: Uma caracterização da habilidade do processo atingir os objetivos de negócio atuais ou futuros;
- Atributo de processo: Uma característica mensurável da capacidade do processo aplicável a qualquer processo];
- Nível de maturidade: Grau de melhoria de processo para um predeterminado conjunto de processos no qual todos os resultados esperados do processo e dos atributos dos processos são atendidos.
A qualidade pode ser agregada a qualquer processo de software uma vez que o mesmo tenha práticas e procedimentos homologados e conceituados pela engenharia de software. Para este artigo será defendida a filosofia ágil de desenvolvimento de software como opção para o desenvolvimento de sistemas. A essência desta filosofia é a definição de desenvolvimento de software galgado na agilidade, na flexibilidade, nas habilidades de comunicação e na capacidade de oferecer novos produtos e serviços de valor ao mercado, em curtos períodos de tempo e a baixo valor de custo.
Descrição do Processo
O processo escolhido é baseado nas principais técnicas da metodologia XP e do Scrum, enquanto a primeira é mais focada em práticas operacionais de codificação, teste e integração, a segunda é focada no gerenciamento do projeto.
As práticas XP a serem utilizadas são:
- Codificação em par: dois programadores utilizando o mesmo computador escrevem o código e vistoriam o mesmo;
- Testes automatizados: escrita de ‘script’ ou códigos de testes para verificarem os códigos escritos para o programa e detectarem erros de forma automatizada, precisando para isso rodar rotinas de testes no próprio sistema;
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