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De que trata o artigo:
Este artigo apresenta algumas definições iniciais sobre a orientação a objetos e uma visão geral sobre os diferentes diagramas da UML, entrando em maiores detalhas sobre a elaboração do diagrama de classes.
Para que serve:
O que se obtém de principal na modelagem orientada a objetos é a possibilidade de se abstrair diretamente os conceitos do mundo real, sem subterfúgios para se chegar à solução computacional.
Em que situação o tema é útil:
Podemos afirmar que é possível se completar a modelagem de um sistema de pequeno ou médio porte, com sucesso, com apenas três diagramas (casos de uso, classes e seqüências). Entender os conceitos da orientação a objetos e conhecer os diagramas da UML é, dessa forma, um importante passo no sentido de ter sucesso nas atividades de desenvolvimento de um projeto.
Existem diversos pontos críticos causadores de inserção de defeitos durante o desenvolvimento de um software. Podemos citar requisitos, projeto e codificação como alguns exemplos. Somados a estes pontos críticos, tem-se um outro momento do desenvolvimento que merece uma atenção especial: a elaboração da solução para o problema através do diagrama de classes. Elaborar de forma criteriosa diagramas de classes é um fator de sucesso de projetos de software por que, além do fato de ser um momento propenso à inserção de defeitos no software, são neles em que são transformados os problemas do usuário em uma solução computacional, servindo como uma ponte entre requisitos e codificação. Se esta ponte for mal projetada, o software também será.
Neste sentido, o paradigma da orientação a objetos junto com a UML (Unified Modeling Language) apresenta uma série de diagramas para a modelagem de sistemas orientados a objetos. Os diagramas mais comuns são o diagrama de casos de uso (representa as funcionalidades de um sistema), o diagrama de classes (descreve as classes do modelo numa visão estática), o diagrama de seqüência (descrevem as funcionalidades através de uma visão dinâmica) e o diagrama de estados (apresenta o comportamento dinâmico de um objeto).
O objetivo desta matéria é trazer ao leitor algumas definições iniciais sobre a orientação a objetos e uma visão geral sobre os diferentes diagramas da UML.
Orientação a Objetos
Os conceitos da orientação a objetos surgiram da necessidade em se enfatizar unidades discretas, e obter a reutilização de código, mantendo-se a qualidade do software. O núcleo do pensamento OO predomina num foco sobre os dados, em vez dos processos, compondo módulos auto-suficientes — os objetos —, encerrando em sua estrutura todo o conhecimento dos dados e dos processos para manipulação desses dados.
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