Estes conceitos
serão úteis para aqueles que pretendem dar início a uma gestão e governança de
dados em uma empresa.
Quando uma empresa consegue transformar dados em informação, esta informação se transforma no ativo mais valioso da empresa. Mas para isso se tornar realidade, um armazenamento de dados por si só, não é o bastante. Em um passado não muito distante, as empresas tinham um servidor de banco de dados e alguém que administrasse este ambiente.
Com o passar dos anos, apareceram as integrações de sistemas, os data warehouses, os dados voláteis e não voláteis e os bancos NoSQL. Um armazenamento, que antes era mais concentrado, passou a ser distribuído. Dessa forma, a organização destes dados passou a ser fundamental na empresa. A função do DBA nas empresas é cuidar do ambiente produtivo, manter as estruturas físicas das bases de dados, apoiar as implementações, performance e segurança.
A má qualidade dos dados inseridos nos databases e os modelos mal projetados podem passar despercebidos, e assim não ter uma gestão adequada. Neste contexto, a Gestão e a Governança de Dados aparecem como um pilar importante dentro de uma área de Tecnologia.
Diante desta necessidade, algumas empresas começaram a criar áreas dentro ou até mesmo independente da área de Tecnologia, que servissem como um tipo de monitoramento para tudo que se refere ao armazenamento de dados de uma empresa. Uma gestão de dados tem a função de orientar e zelar por todos os modelos de dados criados em projetos novos e por manter a atualização e qualidade dos modelos de dados antigos.
Indiferente da área de infraestrutura de banco de dados, onde temos atuação direta do DBA, a área de governança e gestão de dados precisa ser informada de tudo que acontece, não somente em se tratando de arquitetura e desenho dos modelos de dados, mas também de toda a segurança do ambiente de banco de dados físico. A definição dos acessos das áreas e a definição do gestor do negócio são fundamentais para a criação desta área de governança de dados.
A área de desenvolvimento de uma empresa geralmente possui alta rotatividade de profissionais (analistas de sistemas e analistas de negócio). Estes profissionais detêm todo o conhecimento acerca das estruturas, integrações, funcionamento do negócio e frameworks destas empresas.
A rotatividade desses profissionais, que muitas vezes é inevitável, tem como consequência a perda desse conhecimento (Know-how). Nessas situações, muitos problemas de arquitetura de dados podem aparecer. Um bom exemplo é a redundância de informação, que acontece quando uma entidade é criada em um projeto novo e esta entidade já existe em algum banco de dados, resultando em duplicidade de informação.
Este fato agravante é muito frequente em projetos de banco de dados. A gestão de dados pode impedir este tipo de problema, afinal quando este projeto é monitorado, o gestor de dados sinaliza na criação da nova entidade, impedindo o problema.
Este artigo apresenta um modelo de criação e elaboração de uma documentação que serve como referência em uma gestão e governança de dados. Apresentaremos o DAMA-DMBOK, a gestão da arquitetura e modelagem de dados, e apresentaremos os conceitos que podem ajudar na sustentação desta gestão de dados.
Gestão e governança de dado ...