Você acha que possui o perfil de um programador XP?
15/01/2019
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E aí pessoal, blz?
Agora que todos já conhecem a metodologia eXtreme Programming graças a nova série e aos que ainda não conhecem não percam mais tempo e confiram lá! ; ) [url:descricao=Série de XP]https://www.devmedia.com.br/extreme-programming/[/url]
Vcs acham que possuem o perfil para participarem de um projeto que implemente esta metodologia? E caso de não quais os princípios e praticas que mais sentiriam dificuldade de lidar?
Forte abraço!
Agora que todos já conhecem a metodologia eXtreme Programming graças a nova série e aos que ainda não conhecem não percam mais tempo e confiram lá! ; ) [url:descricao=Série de XP]https://www.devmedia.com.br/extreme-programming/[/url]
Vcs acham que possuem o perfil para participarem de um projeto que implemente esta metodologia? E caso de não quais os princípios e praticas que mais sentiriam dificuldade de lidar?
Forte abraço!
Rodolfo Gomes
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15/01/2019
Fala Rodolfo,
Eu acredito que qualquer programador tem perfil para programar dentro das práticas e princípios da XP. Contudo, uma vez que a XP tem as suas práticas, pode ser que leve um tempo para se adaptar a algumas delas.
Testar é fundamental, disso ninguém vai discordar. O problema com o TDD é a mudança de cultura que ele propõe, que naturalmente leva um tempo pra acontecer. Pensar no teste primeiro e depois escrever a funcionalidade e contra intuitivo e vai de encontro a forma como você aprendeu a programar. Então acho que o TDD é a prática da XP a qual um programador levará mais tempo para se adaptar.
Entender a refatoração ajuda nesse início porque o Refactoring faz o TDD ter mais sentido. Quando você está em um processo de refatoração o objetivo não é mudar o comportamento do código, mas sim a sua estrutura. Pra que isso funcione você precisa saber como o código funciona antes de mudá-lo e uma das melhores formas para se conhecer o comportamento de uma certa parte do programa é disparar os seus testes, armazenando os seus resultados. Após fazer a refatoração, você executa esses mesmos testes novamente e se algum deles falhar, tendo em vista que todos foram bem sucedidos da primeira vez, a refatoração falhou porque mudou o comportamento do código.
Pensando dessa forma até mesmos os testes feitos para as menores partes do código passam a fazer mais sentido porque, fazendo parte de um todo, cada fração do código deve manter o seu comportamento durante a manutenção do sistema, até que deliberadamente mude sob a justificativa de algum requisito novo.
Eu acredito que qualquer programador tem perfil para programar dentro das práticas e princípios da XP. Contudo, uma vez que a XP tem as suas práticas, pode ser que leve um tempo para se adaptar a algumas delas.
Testar é fundamental, disso ninguém vai discordar. O problema com o TDD é a mudança de cultura que ele propõe, que naturalmente leva um tempo pra acontecer. Pensar no teste primeiro e depois escrever a funcionalidade e contra intuitivo e vai de encontro a forma como você aprendeu a programar. Então acho que o TDD é a prática da XP a qual um programador levará mais tempo para se adaptar.
Entender a refatoração ajuda nesse início porque o Refactoring faz o TDD ter mais sentido. Quando você está em um processo de refatoração o objetivo não é mudar o comportamento do código, mas sim a sua estrutura. Pra que isso funcione você precisa saber como o código funciona antes de mudá-lo e uma das melhores formas para se conhecer o comportamento de uma certa parte do programa é disparar os seus testes, armazenando os seus resultados. Após fazer a refatoração, você executa esses mesmos testes novamente e se algum deles falhar, tendo em vista que todos foram bem sucedidos da primeira vez, a refatoração falhou porque mudou o comportamento do código.
Pensando dessa forma até mesmos os testes feitos para as menores partes do código passam a fazer mais sentido porque, fazendo parte de um todo, cada fração do código deve manter o seu comportamento durante a manutenção do sistema, até que deliberadamente mude sob a justificativa de algum requisito novo.
Estevão Dias
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16/01/2019
Davi Emboaba
Estou de total acordo com o que o nosso amigo Estevão colocou em seu comentário!
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21/01/2019
Hélio Devmedia
Gostaria de adicionar que para algumas pessoas e algumas organizações, a adoção de uma metodologia ágil como Scrum ou XP, é um verdadeiro teste de mudança de atitude. Programadores individualmente ou em grupos, podem oferecer muita resistência de adaptabilidade a nova metodologia. Em parte por questões técnicas envolvendo o aprendizado de práticas que julgam desnecessárias como TDD, refactoring, padrões de projetos, e em outra parte por questões sociais e psicológicas pois a metodologia ágil exige mais interação entre os indivíduos.
Normalmente, os responsáveis em implantar metodologias ágeis tem a habilidade de motivar a equipe a aceitar o método como algo melhor, mas quando não é possível existe algumas alternativas:
Verificar se há alguma outra metodologia Ágil que possa se encaixar nas necessidades da empresa e do grupo;
Verificar se os tipos de projetos e o tipo de equipe pode usar a metodologia ágil;
Estudar mudanças no ambiente da equipe que facilite a implantação da metodologia; mas em ultimo caso
Separar os indivíduos que demonstram resistência e estudar o caso deles separadamente.
Normalmente, os responsáveis em implantar metodologias ágeis tem a habilidade de motivar a equipe a aceitar o método como algo melhor, mas quando não é possível existe algumas alternativas:
Verificar se há alguma outra metodologia Ágil que possa se encaixar nas necessidades da empresa e do grupo;
Verificar se os tipos de projetos e o tipo de equipe pode usar a metodologia ágil;
Estudar mudanças no ambiente da equipe que facilite a implantação da metodologia; mas em ultimo caso
Separar os indivíduos que demonstram resistência e estudar o caso deles separadamente.
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