Processo
Fatores críticos de sucesso em programas de melhoria de processo de forma cooperada
De que trata o artigo:
Este artigo descreve as experiências vivenciadas pelo SOFTEXRECIFE na organização de programas de melhoria de forma cooperada com base no modelo MPS.BR. O principal objetivo do trabalho é compartilhar os aprendizados, analisando os principais pontos que foram determinantes para o sucesso obtido.
Para que serve:
Para todos os interessados em implementar melhoria de processo de forma colaborativa, o artigo indica os primeiros passos e desta os principais pontos impactantes no sucesso da implementação.
Em que situação o tema útil:
Este tema é de grande utilidade para a melhoria da qualidade e produtividade do software nacional, abordar forma de se implementar modelos de qualidade em grupos de empresa, o que reduz expressivamente os custos de implementação.
Este artigo tem por objetivo compartilhar a experiência bem sucedida vivida pelo SOFTEXRECIFE na organização de cooperativas para implantação do programa de melhoria com base no modelo MPS.BR. De forma sucinta, esperamos repassar os aprendizados adquiridos, apresentar e discutir os principais pontos determinantes do sucesso da cooperativa, na ótica da IOGE (Instituição Organizadora de Grupo de Empresas).
O SOFTEXRECIFE em parceria com a SWQuality organizou em 2006 o primeiro grupo de empresas em Recife para a implantação do programa de melhoria, com base no Modelo de Referência do MPS.BR [MR-MPS.BR] e em 2007 o segundo grupo de empresas, motivado pelo comunicado da Sociedade SOFTEX Nacional para a formação de grupos de empresas para a implantação do MR-MPS.BR no modelo cooperado. Esta primeira cooperativa de empresas teve por objetivo apoiar a implementação do nível G do modelo em 5 empresas de desenvolvimento de software da região Nordeste, e a avaliação seguindo o Método de Avaliação do MPS.BR [MA-MPS.BR].
A primeira cooperativa MPS.BR nível G desenvolveu suas atividades no período de abril de
Em 2007 foi organizada a segunda cooperativa com 9 empresas organizadas em dois grupos, um grupo com 5 empresas objetivando o nível G e o outro com 4 empresas objetivando o nível F. Estes grupos foram finalizados no início de 2009, com a avaliação oficial de 3 empresas no nível F e 4 no nível G. Com estes resultados, obtivemos um índice de 78% das empresas que iniciaram o grupo avaliadas oficialmente, e com 100% de aproveitamento nas avaliações, ou seja todas as empresas que se submeteram à avaliação oficial obtiveram o nível pretendido.