Do que trata o artigo

Serão apresentadas as opções de ferramentas e técnicas necessárias para diagnosticar serviços WCF em aplicações distribuídas e ainda como o AppFabric se encaixa dentro deste contexto e quais são as formas possíveis de diagnóstico através dos performance counters do Windows.

Para que serve

Realizar diagnósticos de aplicações distribuídas pode ser uma tarefa bastante complexa. Conhecer opções de diagnóstico para serviços WCF é, sem dúvida, um grande aliado quando é preciso monitorar em encontrar problemas em aplicações distribuídas que utilizem essa tecnologia na construção de serviços.

Em que situação o tema é útil

Quando é imperativo analisar o comportamento de um serviço WCF a fim de corrigir eventuais problemas é necessário conhecer ferramentas e técnicas que nos auxilie a diagnosticar esse serviço de maneira eficaz e confiável. Através da coleta de informações pode-se analisar como uma aplicação está se comportando no ambiente real.

Resumo do DevMan

O WCF (Windows Communication Foundation) se estabeleceu nos dias de hoje como a principal plataforma da Microsoft para prover comunicação e interoperabilidade entre aplicações. Nos cenários onde o WCF foi aplicado, analisar e identificar problemas é uma tarefa nem sempre muito simples, pois sistemas distribuídos elevam consideravelmente as possibilidades de geração de erros e outros problemas relacionados à performance. Nesse artigo será mostrado como se pode utilizar as opções do tracing e logging do WCF, aliados ao uso de ferramentas de análise e diagnóstico, com foco no Service Trace Viewer Tool da Microsoft. Será apresentada a utilização dos Performance Counters presentes no WCF para entender como esses indicadores influenciam no consumo de memória, processador, I/O etc. Por fim, será introduzido ao AppFabric, entendendo como ele está inserido no contexto tratado pelo artigo e conhecendo as possibilidades de monitoramento dessa tecnologia.

O Windows Communication Foundation (WCF) é o pilar de comunicação da plataforma .NET. Ele foi criado para unificar todas as tecnologias que existiam até então, como COM+, .NET Remoting, ASP.NET Web Services (ASMX), etc., criando um framework extensível, que aborda de forma genérica, o modelo de criação de serviços, independentemente do protocolo onde ele está sendo publicado.

Justamente por abraçar todas as tecnologias que foram apresentadas anteriormente, o WCF fornece diversas funcionalidades, tais como transações, segurança, mensagens confiáveis, e mais recentemente, roteamento de mensagens e descobrimento de serviços. E como se não bastasse, ainda têm-se a possibilidade de criarmos serviços baseados nos princípios REST que, para alguns cenários, o overhead do SOAP é desnecessário.

Desde a sua primeira versão, o WCF possui muitas funcionalidades, e a Microsoft está incrementando-o cada vez mais. Devido à complexidade das aplicações distribuídas, que enviam e recebem informações entre computadores que estão ou não dentro de um mesmo domínio, uma das maiores dificuldades é como diagnosticar problemas e monitorar a saúde destes serviços, que dependendo do volume de requisições que ele recebe, processa e despacha, fica extremamente complicado relacionar as mensagens de origem e destino, saber eventuais problemas (Exceptions) que estão acontecendo que podem estar danificando a integridade do canal de comunicação e fornecer todo esse feedback para que os responsáveis possam analisar e corrigir estes problemas.

Um detalhe importante é saber que tipo de informações é desejado catalogar. A StackTrace de uma exceção disparada pelo runtime é muito importante, desde que haja um desenvolvedor analisando-a, do contrário, ela é totalmente irrelevante, ou seja, se existir uma equipe de suporte monitorando a saúde do serviço, dificilmente esse tipo de pessoal saberá analisar e identificar o problema a partir desta informação.

Nota do DevMan

Em 2006 a Microsoft lançou a versão 3.0 do .NET Framework, que nada mais era do que "grandes blocos" que foram adicionados ao 2.0. Entre esses grandes blocos, figura o WCF. Ele é o pilar para comunicação dentro da plataforma .NET. A estrutura deste framework facilitou a entrada de novos produtos, também criados pela Microsoft, para atender cenários específicos. Nesse contexto, temos os seguintes tipos de serviços disponíveis:

• Serviços SOAP: É o WCF em si. Possibilita a construção de serviços baseando-se em padrões de mercado, que tentam manter a interoperabilidade entre várias plataformas ou com outras tecnologias, como COM+, MSMQ, .NET Remoting, etc. Esses padrões regem transações, segurança, entre outras funcionalidades. A ideia aqui é permitir a construção de serviços orientados às operações que são necessárias expor ao mundo, através dos mais diversos protocolos.

• Serviços WebHttp: A partir da versão 3.5, a Microsoft trouxe a capacidade de construir serviços REST dentro do WCF. Usando métodos como POST, GET, PUT, etc., em conjunto URLs (onde é possível formatar do jeito que desejar), temos a flexibilidade de expor operações para serem consumidas diretamente, sem envolver essas requisições em envelopes SOAP, facilitando assim o consumo por aplicações AJAX, por exemplo.

• Serviços para Dados: Semelhante a anterior, mas a idéia é expor via REST as informações contidas em um banco de dados. Inicialmente levava o nome de ADO.NET Data Services, mas depois do PDC foi renomeado para WCF Data Services.

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