Nesse artigo, iremos apresentar os
principais recursos para o desenvolvimento de aplicações .NET, com ênfase no
Azure e apresentando outros recursos, como o BizSpark, voltado para empresas
iniciantes no mercado, as chamadas startups,
e as aplicações Windows Runtime, que podem executar tanto no Windows como no
Windows Phone.
O desenvolvimento de software é um mercado extremamente amplo. Isso faz com que diversos tipos de soluções, em termos de ferramentas, sejam ofertados para os desenvolvedores.
A utilização dessas ferramentas irá variar de acordo com o tipo de desenvolvimento e o tipo de software sendo desenvolvido.
Por exemplo, uma equipe não irá utilizar a mesma infraestrutura que um desenvolvedor individual utiliza, assim como o tipo de software desenvolvido normalmente irá variar de acordo com o tamanho da equipe de desenvolvimento.
As ferramentas irão variar de acordo com o tamanho da equipe, bem como entre empresas e desenvolvedores individuais. Os recursos para o desenvolvimento de aplicações cada vez melhores estão presentes, e existem vários deles que são gratuitos.
Ao longo desse artigo, iremos trazer alguns recursos disponíveis para o desenvolvimento de aplicações .NET, como o Microsoft Azure. O Azure tem sido a principal plataforma de desenvolvimento na nuvem, trazendo inúmeros recursos e ferramentas, permitindo o desenvolvimento de aplicações móveis, serviços, hospedagem de websites, entre outros.
A estreita relação que ele tem com o Visual Studio é um dos principais atrativos da plataforma, que iremos entender ao longo desse texto. A ideia é que o leitor, ao final do artigo, tenha uma noção do que o Azure traz para nós em termos de recursos, com ênfase nos recursos gratuitos e como eles podem ser utilizados e explorados de forma a maximizar o potencial de nossas aplicações.
Além disso, iremos trazer a ideia das aplicações Windows Runtime. Essas aplicações utilizam o chamado Windows Runtime para o desenvolvimento de software capaz de executar no Windows 8 (ou 8.1), as chamadas aplicações Windows Store, ou no Windows Phone 8 (ou 8.1).
Também é possível a criação de uma aplicação capaz de rodar simultaneamente em ambos os dispositivos, a aplicação universal Windows.
Essas aplicações podem ser criadas através do Visual Studio, que possui um template que irá permitir, em uma única ação, a produção de pacotes para ambos os sistemas operacionais.
O Azure também pode trabalhar em conjunto com esse tipo de aplicações, como veremos na utilização dos serviços móveis da plataforma. A ideia é que o leitor, ao final, tenha uma ideia de como utilizar esses recursos para a criação de aplicações cada vez melhores.
Por fim, iremos trazer uma breve introdução ao Microsoft BizSpark, portal destinado às empresas iniciantes, as chamadas startups. Através desse portal, a Microsoft se compromete a auxiliar essas empresas à iniciar seus trabalhos sem gastar valores exorbitantes em infraestrutura e ferramentas de desenvolvimento.
A ideia é que a startup tenha três anos para se estruturar utilizando o que há de mais avançado em software Microsoft, além de trazer a publicação gratuita de aplicações nas lojas do Windows (Windows Store e Windows Phone Store).
Para o lado da Microsoft pesa o fato de que as startups são parte integrante do futuro do desenvolvimento e, auxiliando-as, a empresa pode ter uma ideia melhores do que elas estão fazendo.
Por dentro do Azure
O Microsoft Azure é uma das maiores sacadas da Microsoft nos últimos anos. A empresa traz o Microsoft Windows como seu principal carro-chefe, mas o Azure ganhou uma importância muito grande, principalmente devido à facilidade de utilização e confiabilidade.
Ele é considerado uma plataforma como serviço (Platform as a Service – BOX 1), mas acaba sendo muito mais.
A ideia é que ele seja uma solução na nuvem em que desenvolvedores individuais e empresas possam confiar para desenvolvimento, hospedagem, serviços, infraestrutura de hardware, entre outros recursos que facilitam o desenvolvimento.
A estreita relação dele com as outras ferramentas de desenvolvimento Microsoft, em especial o Visual Studio, fazem como que ele seja uma excelente opção de desenvolvimento.
O conceito de plataforma como serviço foi difundido nos últimos anos, principalmente com os serviços de nuvem. A ideia é que tenhamos uma plataforma, seja um sistema operacional, uma plataforma de desenvolvimento, uma máquina virtual, que pode ser acessada de qualquer lugar através da nuvem.
Esse conceito possui estreita relação com os conceitos de Software como Serviço (Software as a Service – SaaS) e Infraestrutura como Serviço (Infrastructure as a Service – IaaS). Para alguns especialistas, o Microsoft Azure se encaixa nas três categorias, por possuir elementos de todas elas.
A computação de alto desempenho tem crescido em papel nos últimos anos, principalmente com o crescimento do Hadoop (BOX 2) e outras ferramentas similares. O Azure se mostra uma ótima solução também para esse tipo de desenvolvimento, permitindo a utilização de máquinas virtuais para execução de programas como se estivessem sendo rodados em clusters de computadores.
Esse tipo de execução é muito importante para a maioria das empresas, especialmente as menores, que não tem capital para investir em um cluster de computadores próprio.
O Hadoop é um framework de processamento de dados massivos. Atualmente, é utilizado por várias empresas para processamento desse tipo de dados em clusters de computadores, sejam eles virtuais (na nuvem) ou fisicamente na empresa.
A ideia é que essa ferramenta seja utilizada para abstrair a complexidade da computação de alto desempenho, facilitando a utilização desse tipo de computação. Ele está presente dentro do Azure para ser utilizado como solução em processamento de dados massivos com alguma facilidade.
Um dos pontos importantes de utilizar os recursos e serviços fornecidos pelo Azure é o fato de ele ser capaz de automaticamente adaptar a infraestrutura utilizada ao número de requisições de sua aplicação. Esse tipo de abordagem é comum em outros servidores, mas a forma como o Azure faz é que torna interessante.
A estreita ...
