Por que eu devo ler este artigo:Este artigo se fundamenta na apresentação geral da recém-lançada versão do Delphi, a XE6. Sendo assim, serão vistos os principais pontos de destaque que integram este release, que se refletem tanto em novos recursos adicionados quanto na melhoria de outros anteriormente existentes.

Assim como já é de praxe na trajetória da ferramenta, toda nova versão lançada traz como chamariz um determinado tópico “chave”, que está associado naturalmente ao âmbito de suas principais novidades.

Logo, tal como o “Desenvolvimento Móvel para Android” estava associado à versão XE5, o Delphi XE6 traz como tema principal a “construção rápida de aplicações para múltiplas plataformas”.

Tudo isso se traduz então no slogan comercial “O caminho mais rápido para construir aplicativos nativos para Windows, Mac, iOS e Android”, numa clara busca pela estabilização concreta dos recursos incorporados mais recentemente nas últimas versões do produto.

Passados menos de um ano após o lançamento de sua versão anterior (XE5), o Delphi é novamente trazido à tona com a projeção de seu mais recente release, o Delphi XE6.

Sem contar com grandes incorporações, esta nova versão do produto prima pela solidificação dos principais recursos surgidos em suas últimas versões, tal como a capacidade de produção de aplicações móveis para as plataformas líderes de mercado – iOS e Android.

Além disso, questões como o desenvolvimento baseado em recursos plenamente visuais, acesso à API da plataforma e velocidade são novamente salientadas, agora num cenário que envolve diferentes dispositivos alvo, tais como PCs, Tablets e Smartphones.

A seguir são então apresentadas as principais novidades desta versão XE6, agrupadas de acordo com sua área de interesse relacionada.

IDE

Basta uma primeira olhada no ambiente de desenvolvimento do Delphi XE6 para que se perceba uma grande, porém sutil, mudança estética de seu layout. Pondo isto em palavras, significa dizer que a identidade visual da ferramenta, estilizada ao longo de sua linha de vida, agora ganha novos ares.

Isso se reflete num aspecto mais moderno, com seus ícones mais “chapados”, não apresentando o realce habitual. Adicionalmente, diversos ícones, além de reestilizados, também sofreram atualizações, no que diz respeito à sua imagem de representação. Toda esta nova conjuntura é então mostrada na Figura 1.

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Figura 1. IDE do Delphi XE6

Google Glass

De forma breve, o Google Glass pode ser definido como sendo um acessório provido pelo Google, para uso pessoal, em forma de óculos, que possibilita a interação de seus utilizadores (usuários) com diversos conteúdos em realidade aumentada.

Internamente, o dispositivo faz uso da plataforma Android, o que dá margens para que os desenvolvedores desse segmento explorem a tecnologia. Em vista disso, com seu recente suporte a esse sistema operacional, o Delphi XE6 traz agora um novo design de aplicação, mais especificamente um novo Form Designer para projetos de aplicações móveis (Mobile Form Designer) voltado ao contexto do Google Glass.

De forma ilustrativa, a Figura 2 mostra esta nova opção habilitada em um projeto FireMonkey Mobile Application.

Figura 2. Mobile Form Designer – Google Glass

Deployment Manager

Também pautado como uma das adições recentes do Delphi, o Deployment Manager, conforme seu próprio nome sugere, é uma estrutura de gerenciamento de deploys de aplicações para as diferentes plataformas de destino suportadas atualmente pela ferramenta.

De forma prática, através de seu uso o desenvolvedor é capaz de visualizar, adicionar, editar ou excluir os arquivos que farão parte do processo de deploy.

Como exemplo, tendo como base um projeto do tipo FireMonkey Mobile para a construção de uma aplicação móvel de banco de dados para Android, é através do Deployment Manager que se dá a inclusão do driver do SGBD específico a ser implantado no dispositivo alvo. Naturalmente, tal ação pode ser considerada como essencial para o funcionamento da aplicação.

Dada sua importância, o Deployment Manager ganha duas novas opções nesta nova versão do Delphi. A primeira delas é então apresentada sob o título de “Overwrite”, cuja finalidade é controlar a substituição (overwriting) indevida e/ou indesejada, no momento de deploy, de arquivos já presentes no dispositivo alvo.

Para tal, possibilita a escolha e indicação pontual dos itens que deverão (Always) ou não (Never) serem sobrescritos no processo de implantação. Em razão disso, a opção trabalha com duas alternativas de valores – Always e Never – sendo a primeira seu valor padrão.

A fim de ilustrar o que foi dito, a seguir são mostrados, em destaque na Figura 3, o botão de ação e a coluna ...

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