Planejamento
Cuidados na Aplicação da Análise de Pontos de Função no Relacionamento entre Usuário e Desenvolvedores
Antecipando conflitos e aumentando a consistência entre contagens de pontos de função
De que se trata o artigo:
Orientação prática para um uso consistente da análise de pontos de função.
Para que serve:
Para antecipar, senão evitar conflitos, entre os diferentes tipos de usuários da técnica e permitir que os benefícios difundidos de sua aplicação possam ser efetivamente alcançados.
Em que situação o tema é útil:
Em todas as aplicações da análise de pontos de função, destacando-se para fins de estimativas e quando os pontos de função servem de insumo para monitoramento de qualidade e produtividade em contratos de desenvolvimento e manutenção de sistemas.
A técnica de Análise de Pontos de Função (APF) não é uma novidade nem tão pouco está na sua infância, afinal a pesquisa que a originou remonta ao ano de 1974 e a publicação do artigo resultante por Allan Albrecht, Measuring Application Development Productivity, ao ano de
No Brasil, originalmente a principal aplicação da técnica é a criação de modelos de estimativa paramétrica e, ainda hoje, há quem associe imediatamente a análise de pontos de função como um sinônimo para estimativa. Estimar é determinar um valor possível para uma grandeza de interesse como o esforço para o desenvolvimento ou manutenção de sistemas, por exemplo. Um modelo de estimativa paramétrico é aquele em que esse valor é estimado a partir de um parâmetro, em contraste com os modelos de estimativa direta onde o analista estima diretamente o valor da grandeza de interesse.
Um modelo paramétrico típico é aquele em que a quantidade de pontos de função estimados é fornecida como entrada, para o modelo fornecer a estimativa do esforço ou custo a partir dela. O mais simples desses modelos consiste em multiplicar essa entrada por uma constante que representa a produtividade, expressa normalmente pela taxa de entrega (métrica secundária que relaciona o esforço – quantidade de homens-hora despendidos na implementação de funções entregues – e a respectiva quantidade de pontos de função). Sempre que se trabalha com a taxa de entrega, é importante qualificar quais atividades e artefatos referem-se a esse esforço e observar que, quanto menor a taxa de entrega, maior a produtividade.