Esse artigo faz parte da revista SQL Magazine edição 56. Clique aqui para ler todos os artigos desta edição

LY: Verdana; mso-fareast-font-family: Times; mso-fareast-language: EN-US">Nas edições de números 54 e 55 desta revista, tratamos as primeiras partes do artigo sobre a linguagem SQL (Structured Query Language – Linguagem de Consulta Estruturada), onde abordamos os comandos da linguagem de definição de dados (DDL – Data Definition Language), que faz parte da linguagem SQL. Neste artigo (que é a terceira parte do artigo de introdução a SQL) estaremos abordando os primeiros tópicos da linguagem de manipulação de dados (DML – Data Manipulation Language), parte integrante SQL.

Desta forma, espera-se com este artigo que o leitor consiga criar consultas em bancos de dados de diferentes SGBDs(Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados).

Assim como no primeiro artigo da série, iremos utilizar o SGBD PostgreSQL para aplicarmos os conceitos apresentados. Optamos por este SGBD por ser um software gratuito e bastante fácil de utilizar.

Neste artigo, abordaremos os comandos para consultas a bancos de dados utilizando SQL. Para aplicação de exemplos, utilizaremos inicialmente o modelo de dados da Figura 1, que contém apenas uma tabela, que demos o nome de Pessoa. Esta tabela pessoa possui os seguintes atributos:

·         Psid: armazena o código da pessoa, que será a chave primária;

·         Pscnpjcpf: armazena o CNPJ ou o CPF de uma pessoa, dependendo se ela é física ou jurídica;

·         Psnome: armazena o nome da pessoa;

·         Pspessoafisjur: armazena um caractere para informar se a referida pessoa é física ou jurídica;

·         psEmail: armazena o e-mail da pessoa;

·         psrg: armazena o RG da pessoa;

·         psinscricaoestadual: armazena a inscrição estadual da pessoa;

·         psDataNasc: armazena a data de nascimento da pessoa.

 

Figura 1. Tabela Pessoa

 

Linguagem de Manipulação de Dados (DML)

A linguagem de manipulação de dados abrange uma linguagem de consulta baseada tanto na álgebra relacional quanto no cálculo relacional de tuplas. Esta linguagem engloba também comandos para inserção, alteração, consulta e exclusão de dados nos mais diversos sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGBD).

Como estamos tratando do padrão SQL, iremos abordar neste artigo comandos que poderão ser executados em diferentes SGBDs. Inicialmente iremos abordar as consultas SQL e em artigos futuros daremos seqüência com os outros comandos da DML.

A consulta a qualquer sistema gerenciador de banco de dados relacional é sempre realizada utilizando o comando SELECT. Desta forma, a estrutura básica do comando SELECT consiste das cláusulas SELECT, FROM e WHERE.

·         A cláusula SELECT corresponde à operação de projeção da álgebra relacional, sendo, portanto, responsável por apresentar o resultado final ao usuário de acordo com os atributos desejados para tal resultado.

·         A cláusula FROM corresponde à operação de produto cartesiano ou junção da álgebra relacional, dependendo da forma em que as tabelas vão se relacionar. Desta forma, a cláusula FROM irá tratar das tabelas que serão necessárias para a realização da consulta.

·         A cláusula WHERE corresponde à operação de seleção da álgebra relacional. Esta cláusula é utilizada para selecionar os registros que são interessantes ao usuário responsável pela consulta em questão, utilizando determinadas regras que abordaremos no decorrer deste artigo. Vale ressaltar que se não houver condições para a execução da consulta, esta cláusula torna-se opcional.

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