Esse artigo faz parte da revista .NET Magazine edição 64. Clique aqui para ler todos os artigos desta edição

Engenharia de Software

Construa uma Aplicação 100% OO – Parte 4

Uma visão prática e realista do desenvolvimento de sistemas orientados a objetos

 

Do que trata o artigo

Metodologias de desenvolvimento de sistemas orientados a objetos (MDS-OO)

Técnicas de gestão de projeto

Processo Unificado de Desenvolvimento de Software

UML

Fases e artefatos do projeto de desenvolvimento de sistemas


Para que serve

Uma visão prática e realista do desenvolvimento de sistemas orientados a objetos utilizando técnicas de gestão de projetos e de modelagem de sistemas.


Em que situação o tema é útil

Projetos de desenvolvimento de sistema orientados a objeto.

 

Resumo do DevMan

         Construir um pequeno sistema de computador utilizando as mais modernas técnicas de gerenciamento de projeto, modelagem orientada a objetos e uma metodologia de desenvolvimento de sistemas com abordagem iterativa e incremental.

 

 “Programar é divertido, mas desenvolver sistemas com qualidade é difícil”. A expressão que abriu as primeiras partes do artigo continua encabeçando essa quarta parte, como o símbolo do trabalho a que os autores se propõem, que é apresentar de forma pragmática o processo de desenvolvimento, mais do que como uma disciplina da engenharia de software, mas como algo factível e até indispensável de ser empregado por todos aqueles que se empenham na arte da construção de sistemas.

Nesse artigo, subdividido em cinco partes, forneceremos ao leitor a visualização ampla de um processo profissional de desenvolvimento de sistemas através do uso de modernas técnicas de análise orientada a objetos e de gerenciamento de projetos, construindo um sistema real.

Na primeira parte do artigo (publicada na edição 61) contextualizamos os conhecimentos a respeito das técnicas de gerência de projetos e da metodologia de desenvolvimento de sistemas que utilizamos como norteadores desse trabalho. Inicializamos o processo de desenvolvimento com a especificação do escopo do projeto e com o planejamento do plano de iterações, através da estrutura analítica do projeto, que nos permitiu chegar ao cronograma.

Na segunda parte continuamos trilhando nosso caminho pelo processo de desenvolvimento através da modelagem do processo de negócios a ser suportado pelo novo sistema. Elencamos os requisitos funcionais e não-funcionais e especificamos as regras de negócio que restringirão os aspectos de negócio no âmbito do aplicativo. Confeccionamos também o diagrama de casos de uso e o protótipo do sistema, que nos permitiu ampliar a visão da solução modelada.

Na terceira parte realizamos a especificação de um caso de uso, utilizando duas técnicas comumente aplicadas: a especificação textual e o diagrama de atividades, com a respectiva análise comparativa das duas abordagens. Confeccionamos também o artefato de mensagens e a primeira visão do diagrama de classes (domínio de análise), preparando o terreno para a fase de design ou projeto da aplicação.

Abordaremos agora, na quarta parte do artigo, a arquitetura de nosso sistema. Passaremos da modelagem abstrata, focada nos requisitos de negócio, para a modelagem mais concreta, próxima do mundo real e das restrições tecnológicas, inerentes a todo sistema de computador.

Projetando a arquitetura do sistema

A palavra arquitetura possui vários significados e pode ser empregada em diversas circunstâncias, tendo nos últimos tempos sido utilizada na área de TI de forma quase leviana. O dicionário define arquitetura, no âmbito da tecnologia da informação, como sendo a estrutura e organização lógica de funcionamento de um sistema computacional. O ...

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