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Grails: do Groovy à Web – Parte 2
Grails: do Groovy à Web – Parte 3
Grails: do Groovy à Web – Parte 4
Grails: do Groovy à Web – Parte 5
Grails é um framework de alta produtividade baseado na linguagem de programação Groovy. Nesta série de artigos veremos em detalhes o funcionamento deste framework. No entanto, para iniciarmos, devemos conhecer o básico sobre o funcionamento de Groovy, que será o conteúdo deste artigo.
Para que serve:
Groovy é uma linguagem de programação dinâmica de altíssima produtividade executada na JVM que oferece algumas melhorias em relação à linguagem Java. É, portanto, uma ferramenta extremamente poderosa para aqueles que valorizam os ganhos proporcionados pela máquina virtual Java, porém gostariam de trabalhar com uma linguagem dinâmica como Ruby, mas que ao mesmo tempo não seja distante sintaticamente da linguagem Java.
Em que situação o tema é útil:
Toda aplicação feita em Grails é desenvolvida em Groovy. Sendo assim, o conhecimento da linguagem é fundamental para a compreensão do framework. Além disto, trata-se de uma excelente linguagem para a criação de scripts que acessam nativamente código legado Java.
Grails: do Groovy à Web:
Neste artigo foram apresentados os principais conceitos por trás do funcionamento da linguagem Groovy. No caso, foram apresentados os pontos que são fundamentais para a compreensão do framework Grails, que é baseado nesta linguagem.
A plataforma Java EE tem sido alvo de diversas críticas relacionadas à complexidade envolvida no desenvolvimento de aplicações web, entre elas:
Visando suprir estas lacunas, surge Grails, um framework full stack para desenvolvimento de aplicações web inspirado em Ruby on Rails que, junto com este, compartilha dos seguintes princípios:
DRY – Don`t Repeat Yourself
No desenvolvimento de aplicações web, fica nítido que boa parte do trabalho feito pelo desenvolvedor é repetitiva. Grails resolve este problema automatizando a geração de diversos artefatos que normalmente são gerados pelo programador, como é o caso das interfaces gráficas para CRUD e controladores, diminuindo significativamente a execução de esforço repetitivo. A questão é: por que não passar para o framework a execução de tarefas repetitivas, que podem ser facilmente automatizadas?
Convenções sobre configuração
Uma reclamação constante no desenvolvimento de aplicações corporativas na plataforma Java está no gerenciamento de arquivos de configuração. Ao adotar o conceito de convenções sobre configuração, Grails torna esta tarefa coisa do passado.
Isto se torna possível a partir de uma série de convenções – todas muito simples – que definem os padrões de comportamento adotados pelo framework. No entanto, convém mencionar que são convenções sobre configurações, e não ao invés de, visto o alvo ser o ambiente corporativo, no qual a probabilidade do desenvolvedor precisar integrar sua aplicação feita em Grails com bases de dados e sistemas legados é certa. Nestes casos, Grails oferece a flexibilidade necessária para que a integração se torne viável, entretanto, com um diferencial: a quantidade de arquivos de configuração a serem alterados será significativamente menor.
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