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Saiba como o Java ajuda o consumidor brasileiro a conhecer melhor seus fornecedores de produtos e serviços, em um sistema de abrangência nacional
Rafael Benevides e Gabriel Viragine
O Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor – SINDEC integra os dados usados pelos Procons de todo o país, sendo criado com uma diversidade de tecnologias Java. Através do SINDEC, quando o consumidor registra uma reclamação em um estado, outros estados tomam conhecimento do seu pleito, e se pode acompanhar como o consumidor está sendo tratado. O sistema também torna possível a formação de um cadastro nacional com dados que mostram os perfis dos consumidores, das demandas e das empresas reclamadas.
A criação do SINDEC foi prevista na lei que criou o Código de Defesa do Consumidor em 1991, mas somente agora o sistema entrou na reta final, após a implantação gradativa em todos os estados da União. A implantação foi realizada pelo Departamento de Defesa do Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça. Foi usado um conjunto amplo de tecnologias e ferramentas Java: Hibernate, reflection, web services, APIs de criptografia, Swing, EJB, Struts, JFreeChart, CeWolf, Log4J, Commons BeanUtils e Preferences API.
Neste artigo, apresentamos a arquitetura do SINDEC e como as tecnologias e ferramentas foram utilizadas para que o consumidor brasileiro conheça melhor o seu fornecedor.
Ambiente existente e desafios
Com a assinatura de um convênio entre o Ministério da Justiça e os estados, cada Procon recebeu primeiramente (em 2004) um sistema desenvolvido em ASP, e um servidor Windows Server/IIS para executar o sistema localmente, sem a necessidade de conexão com a internet. Este sistema é ainda utilizado hoje para registrar todos os dados dos atendimentos realizados, que consistem em informações sobre os consumidores e fornecedores, detalhes dos atendimentos em si, audiências e acordos realizados.
O grande desafio para o projeto SINDEC era obter e concentrar esses dados, já que cada Procon executava seu sistema isoladamente (além disso, o sistema não mantinha a integridade referencial, e apresentava problemas na normalização e nos formatos dos dados). Era necessário centralizar as informações em um banco de dados único no Ministério da Justiça, processá-las e disponibilizá-las ao consumidor. Além disso devia ser levado em consideração que os bancos de dados de origem (de cada Procon) e o de destino (do Ministério da Justiça) eram muito diferentes nos seus modelos de dados. A heterogeneidade dos ambientes dos Procons também precisava ser contemplada; por exemplo, teriam eles conectividade permanente com a internet, estariam atrás de um firewall ou servidor proxy?
Solução proposta
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