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Este artigo apresenta o desenvolvimento em equipe de aplicações JavaME utilizando o ambiente de controle de versão Kenai, sendo este oferecido pela antiga Sun, hoje Oracle. Este oferece aos programadores um ambiente com controle de versão e hospedagem de código, sendo ainda um dos ambientes de controle de versão de mais fácil configuração com a IDE Netbeans.
Para que serve
Este artigo pode ser utilizado por programadores e empresas de softwares que procuram alternativas para o desenvolvimento de projetos em equipe utilizando a plataforma Java ME.
Em que situação o tema é útil
Este artigo é útil para os programadores que desejam desenvolver projetos mais complexos, contando com dois ou mais desenvolvedores, proporcionando uma maior agilidade no desenvolvimento de softwares e uma maior organização nos códigos fontes, resultando na redução de erros e na agilidade de desenvolvimento.
Autores: Emanoeli Madalosso, Handrey Emanuel Galon, Nathanyel Sandi, Nayara Oliva Ferreira e Robison Cris Brito
O desenvolvimento de software é um processo relativamente antigo. Desde o surgimento dos primeiros computadores, entre as décadas de 40 e 50, são necessários rotinas computacionais, ou software, para que o computador haja da maneira esperada.
Com o surgimento dos computadores pessoais, surgiram também linguagens como Cobol, Fortran, Clipper, entre outras, que exigiam do programador uma maior dedicação no desenvolvimento do software, afinal naquela época não existia muitas técnicas para reuso de código e desenvolvimento em equipe.
Naquela época, os projetos eram comumente desenvolvidos por uma ou poucas pessoas, o que facilitava o processo de gestão dos códigos fontes, versionamento e rotinas de backup. Já os projetos mais complexos contavam com pequenas equipes, onde geralmente cada programador era responsável por desenvolver módulos distintos, facilitando com isso a integração dos códigos.
Com o surgimento de novas linguagens, como Java e .net, as quais permitem trabalhar em várias plataformas (web, desktop e mobile), e com a evolução das empresas de desenvolvimento, que começaram a contar com dezenas de centenas de programadores, a gestão dos códigos fontes tornou-se uma tarefa complexa, pois diferentes programadores podem trabalhar em um mesmo arquivo de código, podendo fazer diferentes versões de uma mesma rotina, o que ocasiona problemas de integridade, além da dificuldade de descobrir onde pode-se obter a última versão do aplicativo para alterá-la.
Levando-se em consideração também o aumento nas vendas de SmartPhones e celulares, e a necessidade que as grandes empresas possuem em compartilhar suas informações, permitindo que pessoas autorizadas tenham acessos aos dados da empresa a qualquer hora, qualquer local, o mercado de desenvolvimento desse tipo de programas está sendo um grande diferencial para as empresas de desenvolvimento de software, onde, mesmo com as limitações de interface e teclado, os projetos envolvendo plataforma móvel podem ser extensos, formados por equipes de vários programadores.
Entretanto, mesmo com equipes grandes, dependendo da metodologia de desenvolvimento do projeto, o mesmo pode possuir poucos arquivos de códigos fontes, sendo que estas devem ser desenvolvidas por vários programadores simultaneamente, o que dificulta o gerenciamento dos códigos.
Um exemplo é o desenvolvimento de aplicativos móveis usando a IDE de desenvolvimento Netbeans, com o plugin Mobility Pack, onde este plugin gera um único arquivo de código fonte utilizado para gerenciar toda a interface, tratamento de eventos, persistência e conectividade do projeto (ler Nota DevMan 1).
Apesar da agilidade no desenvolvimento de aplicações móveis utilizando este plugin, o mesmo gerencia todas as informações de forma centralizada, em um único arquivo, o que dificulta o desenvolvimento colaborativo.
Atualmente, os programadores possuem à disposição ferramentas para ajudá-los a estar conectados entre si no desenvolvimento de um projeto formado por dois ou mais programadores, podendo este ser inclusive para a plataforma móvel, o que permite que diferentes programadores, de diferentes cidades ou países, trabalhem de forma colaborativa.
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