Artigo no estilo: Curso

De que se trata o artigo:

Neste artigo veremos as novidades da nova versão do sistema operacional para dispositivos móveis do Google. O Android Ice Cream Sandwich vem para encarar e superar seus concorrentes através de várias melhorias de desempenho e diversas novas funcionalidades para os usuários e desenvolvedores.

Em que situação o tema é útil:

Ao conhecermos as novidades da plataforma, podemos usufruir desses novos recursos introduzindo-os em nossos aplicativos Android. Além disso, poderemos refletir e vislumbrar novas possibilidades na programação para dispositivos móveis que rodam o S.O. do Google.

Resumo DevMan:

A versão 4 do Android, de codinome Ice Cream Sandwich (ICS), veio para unificar as versões para tablets e smartphones. Com uma interface renovada e uma série de novos recursos, além dos já existentes na versão 3.x Honeycomb (para tablets), o ICS disponibiliza novas APIs para que os desenvolvedores possam utilizar nas suas aplicações. Nesse artigo abordaremos algumas dessas APIs através de exemplos práticos de modo a facilitar o entendimento por parte do leitor.

Autores: Nelson Glauber de Vasconcelos Leal e Bruno Vinicius

No último dia 18 de outubro, em Hong Kong, o Google apresentou para o mundo a versão 4.0 do sistema operacional Android. E continuando a tradição de dar nomes de doces às versões da plataforma, chegou a vez da letra “I” com o Ice Cream Sandwich (Sanduíche de Sorvete), ou simplesmente ICS (as anteriores foram: Cupcake, Donut, Eclair, Froyo, Gingerbread e Honeycomb). Ela redesenha o Android, trazendo para os smartphones todas as melhorias feitas nos tablets que rodam a versão 3.x, além de muitas outras.

Segundo o próprio site do Android, essa nova versão foi construída em cima das coisas que as pessoas mais gostam no Android: multitarefa, notificações, tela inicial customizável, widgets redimensionáveis e uma boa interatividade. Aliado a isso, foram adicionadas outras poderosas formas de se comunicar e compartilhar informações.

A interface gráfica foi refinada com o intuito de deixar as principais ações mais visíveis, permitindo aos usuários navegar de forma mais simples e através de gestos. A legibilidade também foi melhorada com a adição de uma nova fonte para telas de alta resolução, denominada Roboto, que deu um aspecto mais moderno ao S.O. Além disso, muitas das formas e animações já conhecidas para tablets trouxeram uma uniformidade de estilo entre todas as aplicações padrão (GMail, Camera, Galeria, etc.), tornando a experiência como um todo muito mais consistente.

Matias Duarte é a mente por trás de todas essas mudanças. O designer que encabeçou projetos famosos por seu apelo estético como o WebOS, da extinta Palm, e o Sidekick, inicialmente da Danger e depois da Microsoft. Ele espera que a interface padrão mais atrativa encante os usuários, como também inspire os fabricantes que resolverem aplicar customizações, elevando o nível da experiência de todos os usuários da plataforma. Claro que isso também impacta nas aplicações desenvolvidas por terceiros (nós!), afinal, o usuário vai esperar que essas aplicações sejam tão polidas e bonitas quanto às aplicações padrão.

Além da usabilidade e do aspecto visual, uma série de novos recursos para o usuário foram adicionados à plataforma. Agora é possível fazer um agrupamento de aplicações na HomeScreen, bastando para isso arrastar um ícone da aplicação por sobre o outro. Ações como acessar a câmera e o music player são possíveis a partir da tela de bloqueio do aparelho. Ao receber uma chamada, o usuário poderá responder rapidamente com um SMS. A verificação de ortografia foi melhorada e os erros aparecem sublinhados (como acontece no MS Word). A engine de reconhecimento de voz permite falar o texto continuamente e capturá-lo na sua aplicação. O usuário pode ter um controle maior sobre o consumo de dados através de um aplicativo nativo, que mostra quanto cada aplicativo está consumindo de dados, inclusive através de gráficos. A acessibilidade para deficientes visuais foi melhorada com um recurso que permite explorar o aparelho sem ver a tela, onde cada toque dispara um feedback de áudio indicando a opção selecionada.

As teclas físicas Back, Menu e Home foram extintas, como já acontece nos tablets. Elas estão na própria tela, juntamente com a “tecla” de aplicativos recentes, que permite aos usuários visualizar uma miniatura das aplicações recentemente abertas, possibilitando acessá-las instantaneamente. A Tabela 1 mostra os recursos advindos do Android 3.x presentes agora nos smartphones com ICS.

Outro ponto que não podemos deixar de notar é que essa versão reunifica o Android, que foi dividido em dois mundos com a versão 3.x (Honeycomb), liberada apenas para tablets, enquanto os smartphones continuaram rodando a versão 2.3 (Gingerbread). O ICS tem, dentre muitas outras, a missão de desfazer essa confusão e reunificar a plataforma. Logo, podemos esperar essa versão do Android rodando em telefones, tablets e também em TVs.

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