XML e seu armazenamento em bancos de dados

Neste artigo serão apresentadas as chamadas “linguagens de marcação”, utilizadas para a transferência e representação de dados na Internet. Serão abordados aspectos gerais da linguagens de marcação XML, sua utilização na Internet e conceitos.

Artigo do tipo Exemplos Práticos
Autores: Marcelo Gonçalves Bacelar e Rodrigo Oliveira Spínola

XML e seu armazenamento em bancos de dados
Diversos tipos de aplicações como navegadores, editores, programas de e-mail, bancos de dados etc., tornam possível o uso intensivo do HTML. Ao longo dos anos, recursos têm sido adicionados ao HTML para que ele possa atender às expectativas de usuários e sistemas, aumentando sua complexidade. É comum encontrar páginas HTML que possuem mais marcações do que conteúdo e uma possível solução para novas demandas nessa área é a utilização do Extensible Markup Language (XML), uma linguagem de marcação que pode introduzir novas possibilidades e trazer melhor integração entre dados e usuários.

A XML é uma linguagem de marcação que possui como principal característica a capacidade de descrever diversos tipos de dados com facilidade. Ela é considerado uma linguagem de marcação, pois ela contem códigos que são utilizados para organizar, formatar e padronizar sequências de dados para posteriormente serem interpretados.

Em que situação o tema é útil
O correto entendimento sobre a XML e como ela tem sido manipulado atualmente é essencial para aqueles que trabalham com desenvolvimento de sistemas web. Isto por que a XML é hoje um padrão que facilitar a integração de dados através do registro da informação associado ao seu significado.

A XML (eXtensible Markup Language) foi elaborada pelo World Wide Web Consortium (W3C) como resultado da combinação da flexibilidade da SGML (metalinguagem através da qual se pode definir linguagens de marcação para documentos) com a simplicidade da HTML (linguagem comumente utilizada para elaboração de páginas web). O objetivo do projeto era criar uma linguagem que pudesse ser lida por software e integrar-se com as demais linguagens. Para isso, alguns princípios foram definidos:

· separação do conteúdo da formatação;

· simplicidade e legibilidade, tanto para humanos quanto para computadores;

· possibilidade de criação de tags sem limitação;

· criação de arquivos para validação de estrutura (chamados DTDs – document type definition);

· interligação de bancos de dados distintos, e;

· concentração na estrutura da informação, e não na sua aparência.

Nota: O DTD define um conjunto de regras que devem ser atendidas na geração de um documento específico em XML. Não seguir estas regras implica que o documento será considerado inválido e não poderá ser manipulado pela aplicação.

Dessa forma, a XML é um formato para a criação de documentos com dados organizados de forma hierárquica. Ele carrega com ele tanto as informações como também marcações que indicam o significado de cada informação descrita.

Além disso, por conta de sua portabilidade (uma vez que a XML é um formato independente de plataforma de hardware ou software), um sistema pode, através de um conversor, escrever em um arquivo XML, e outro sistema distinto pode ler estes mesmos dados. Isto facilita o trabalho de integração de ferramentas."

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