Utilizando dados particionados em nuvem com Stretch Database
Este artigo apresenta as principais características do Stretch Database, suas vantagens, limitações e como ativar e validar este recurso.
Também é útil para aqueles que necessitam manter seus dados
por um longo período de tempo e que procuram economizar dinheiro em
armazenamento.
O lançamento do SQL Server 2016 chegou trazendo muitas novidades e uma delas é o Stretch Database, um recurso que nos permite migrar partes dos dados locais para a nuvem usando o Microsoft Azure, possibilitando cenários híbridos.
Com Stretch Database você também poderá acessar os dados quentes (aqueles que são usados com mais frequência) ou frios (aqueles usados com uma periodicidade menor) de forma prática, lhe permitindo inúmeras vantagens comerciais. Outra característica do Stretch Database é poder ser configurado para aderir a qualquer política ou regra de arquivamento de dados.
São vários os benefícios de se usar essa nova tecnologia, e sua facilidade de interação entre dados locais e dados na nuvem nos permite pensar bem em como armazenar os dados históricos. Outra característica é poder usar métodos de migração de dados internos para mover seus dados para o Azure.
Esses métodos trabalham utilizando três tipos de categorias: dados locais, dados elegíveis e dados remotos.
A opção de manter os dados quentes mais acessíveis localmente, e de fácil acesso, sem ter de se preocupar com os dados frios, nos dará um grande ganho de performance, pois somente acessaremos os dados frios quando for necessário, através de uma consulta realizada remotamente.
Imagine termos uma tabela com dados de 2010 a 2015, porém os dados mais acessados são os de 2015. O restante, portanto, é considerado dado frio e não necessita ser armazenado no mesmo local no qual estão os dados quentes.
Para melhorarmos o processamento de carga do servidor podemos configurar o StretchDB para que os dados anteriores a 2015 sejam armazenados remotamente. Outro ponto interessante é que juntamente com o SQL Server 2016 foi liberada uma ferramenta chamada “SQL Server 2016 Upgrade Advisor”, que nos auxilia a saber quais as tabelas são aptas para serem configuradas com o StretchDB.
Em relação ao nível de segurança, o que a maioria das organizações tem como ponto principal, o StretchDB é implementado seguindo vários métodos de segurança, incluindo alguns recursos do SQL Azure que poderão ser utilizados após a ativação.
Ele trabalha utilizando uma chave de segurança exclusiva do banco de dados e da instância do SQL Server em questão. Essa chave usa um método de criptografada vinculada à chave mestra de serviço da instância e, além disso, é exclusiva, portanto nunca será fornecida para o sistema de banco de dados e para o provedor de serviços da nuvem." [...] continue lendo...
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