Trabalhando com o TestLink

Este artigo apresenta o uso da TestLink: uma ferramenta de gerenciamento de casos de teste de software. Será discutido como ela apoia o gerenciamento e manutenção de documentos referentes ao teste de software.

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Este artigo aborda o uso da TestLink, uma ferramenta de gerenciamento de casos de teste de software. Ela é open source e permite o gerenciamento e manutenção de documentos referentes aos testes. Este artigo é útil no sentido de indicar como o planejamento e acompanhamento destes pode ser apoiado por uma ferramenta. Isto trará maior produtividade e uma maior segurança no monitoramento efetivo das atividades de teste.
Autores: Munir Cheik Kaled de Moraes, Wilson Ezequiel Júnior e Marco Antônio Pereira Araújo

Teste de software pode ser definido como o processo de execução de um produto de software com objetivo de avaliar se ele está de acordo com as especificações definidas e se, no ambiente no qual ele será implantado, funciona conforme projetado. Para isso, ele objetiva identificar possíveis falhas de forma que possam ser corrigidas pelos desenvolvedores antes da versão final ser entregue para o cliente.

A obtenção de um teste de software eficiente só pode ser alcançada, na maioria das vezes, se ele for cuidadosamente planejado, permitindo um maior nível de cobertura e facilitando sua execução. Assim, o planejamento pode ser considerado o ponto chave para o sucesso dos testes. No entanto, planejá-los requer uma disponibilidade de tempo considerável. É necessário definir vários pontos tais como:

· Escopo e objetivos;

· Estratégias de teste a serem seguidas;

· Recursos humanos e necessidade de treinamentos;

· Deve-se planejar onde serão realizados os testes disponibilizando ambiente propício para tal;

· Definir o cronograma (que deve estar em conformidade com o cronograma do projeto);

· Estimar custos envolvidos na realização dos testes;

· Elaborar os casos e procedimentos de teste que serão utilizados para, efetivamente, avaliar a qualidade do software em desenvolvimento.

Em um processo de desenvolvimento de sistemas, um grande desafio é controlar a qualidade dos resultados devido à alta complexidade dos produtos e às inúmeras dificuldades encontradas ao longo do desenvolvimento. Uma atividade que é fundamental para garantir a qualidade dos resultados e revelar antecipadamente a presença de defeitos ou então a necessidade de melhorias no sistema, é o processo de teste do software.

Essa atividade é responsável por elevados custos no desenvolvimento do software, pois demanda tempo e recursos. Por isso, empresas viram nas ferramentas de apoio a testes de software uma oportunidade de redução desses custos de forma a não garantir somente que um sistema funcione corretamente, mas também para garantir que o mesmo foi feito de forma segura, eficiente, flexível e de fácil manutenção.

Muitas organizações adotam estratégias de teste de software utilizando técnicas como testes unitários, funcionais e automatizados. Um teste unitário deve ser capaz de examinar o comportamento do código sob as mais variadas condições, ou seja, como o código deve se comportar diante de determinada ocorrência retornada em sua execução, qual é o seu desempenho caso alguma exceção seja encontrada, além de analisar os possíveis erros que o mesmo retorna durante a passagem de um parâmetro desconhecido ou inválido.

Um teste unitário é isolado e único, pois ele é executado somente em um determinado método, evitando acessos indesejados a outros recursos como sistemas de arquivos, banco de dados ou demais sistemas localizados na rede. Sendo assim, stubs e mocks são muito utilizados. Eles se referem a classes e bibliotecas que permitem que seja executado o teste unitário de forma a isolar um determinado método do restante da aplicação.

Além disso, eles permitem uma maior cobertura uma vez que se pode avaliar uma parte muito maior do código da aplicação do que em um teste realizado manualmente. Eles permitem que se possa passar pelos caminhos de uma aplicação de modo que seja possível criar mais casos de teste, avaliar mais condições e mais exceções. Os testes manuais podem ser considerados difíceis de realizar, pois sua utilização pode incorrer em erros ou não ser abrangente o suficiente, ainda mais se utilizados em grandes aplicações.

Por outro lado, existem vários tipos de testes, dentre eles o funcional, que têm a função de verificar se o sistema está cumprindo todos os requisitos solicitados pelo usuário do ponto de vista da aplicação em funcionamento. Para isso, o sistema é executado com o intuito de verificar qual será o seu comportamento de acordo com as definições dos requisitos. "

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