Trabalhando com armazenamento de dados e jQuery no Android - Revista Mobile Magazine 42

Apresentaremos neste artigo a continuação da implementação de um aplicativo para o sistema operacional Android utilizando as tecnologias HTML, CSS e JavaScript.

De que se trata o artigo:

Apresentaremos neste artigo a continuação da implementação de um aplicativo para o sistema operacional Android utilizando as tecnologias HTML, CSS e JavaScript. Abordaremos o uso de Storage, ou seja, persistência de dados. Além disso, falaremos um pouco também sobre a elaboração de interfaces com usuário utilizando o jQuery mobile.

Em que situação o tema útil:

Este tema é útil ao abordar mais uma importante ferramenta para o desenvolvimento de aplicações móveis. Apesar de termos estudado apenas a codificação de um exemplo Android, o PhoneGap também pode ser adotado para criar aplicativos para dispositivos como iPhone, BlackBerry, entre outros.

Resumo DevMan:

Neste artigo continuaremos o desenvolvimento de um aplicativo para o sistema operacional Android utilizando o framework PhoneGap e as tecnologias HTML, CSS e JavaScript.Nele, analisaremos também o uso do framework jQuery Mobile para criar uma interface mais amigável e como utilizar a sua API de Storage (persistência de dados).

Autores: Mayron Cachina, Carlos Cavalcanti e Rodrigo Oliveira Spínola

Neste artigo daremos continuidade ao nosso estudo sobre o PhoneGap. O PhoneGap é um framework voltado para o desenvolvimento de aplicações para dispositivos móveis, open source, multiplataforma, com suporte para os sistemas operacionais iOS, Google Android, Palm, Symbian e BlackBerry. Com ele é possível desenvolver aplicações utilizando as tecnologias JavaScript, HTML 5 e CSS3, dispensando assim o uso de SDKs ou compiladores, bastando apenas adicionar um arquivo JavaScript e um JAR para ter acesso a várias funções de seu smartphone.

O JavaScript tem se transformado na linguagem de programação mais popular da web. Inicialmente, no entanto, muitos profissionais denegriram a linguagem. Com o advento do Ajax, o JavaScript teve sua popularidade de volta e recebeu mais atenção profissional. O resultado foi a proliferação de frameworks e bibliotecas, práticas de programação melhoradas e o aumento no uso do JavaScript fora do ambiente de navegadores bem como o uso de plataformas de JavaScript server-side.

Pelo fato do código JavaScript rodar localmente no navegador do usuário, e não em um servidor remoto, o navegador pode responder a tais ações rapidamente, aprimorando desta forma o tempo de resposta para o usuário. Uma JavaScript engine (também conhecida como interpretador JavaScript ou uma implementação JavaScript) interpreta código fonte JavaScript e o executa de forma adequada.

Por ser o JavaScript a única linguagem que a maioria dos navegadores populares suportam, tem se tornado uma linguagem alvo para muitos frameworks em outras linguagens, a despeito do fato de não ter sido planejado para tal.

Atualmente o PhoneGap se encontra na versão 1.0 e já está sendo utilizado por diversas empresas, como é o caso da Adobe, que integrou o framework ao Adobe Dreamweaver, facilitando a criação de aplicativos para dispositivos móveis, podendo ainda testar estes aplicativos em emuladores a partir do próprio editor do Dreamweaver. Para as próximas versões, os desenvolvedores do PhoneGap estão planejando suporte a outras plataformas e novas APIs, que poderão ter acesso a funcionalidades como calendário do smartphone, websockets, criptografia, entre outras.

Dando continuidade ao nosso artigo, iremos abordar nesta segunda parte a área de persistência de dados, ou seja, salvar os dados em um banco de dados local, diretamente no smartphone, chamado de Storage. Demonstraremos a API de persistência do PhoneGap e um pouco mais dos recursos do jQuery Mobile (ler Nota DevMan 1) na parte de formulários, botões e listas.

Nota DevMan 1. jQuery Mobile

O desenvolvimento móvel, atualmente, nos permite agir em uma dentre três abordagens: nativa, web e híbrida. Cada qual possui suas vantagens e desvantagens, mas este é um assunto bastante amplo e que buscaremos resumir, buscando sua essência.

Aplicativos nativos são desenhados especificamente para uma plataforma. Por este motivo, dispõem de todos os recursos do hardware, ampliando o universo de possibilidades de integração com tudo aquilo que é oferecido pelo dispositivo (câmera, bluetooth, persistência, geolocalização, dentre outros). O desempenho, nestes casos, é o melhor que se pode ter." [...] continue lendo...

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