Tipos de dados complexos no PostgreSQL

De que se trata o artigo

Este artigo trata do uso de tipos de dados complexos suportados pelo PostgreSQL, vers�o 9.1, discorrendo especificamente sobre as principais caracter�sticas destes tipos de dados e onde o seu uso � mais adequado.

Em que situaç�o o tema �til

Ao projetar uma base de dados para uma aplicaç�o, podemos nos deparar com a necessidade de mapear tipos de dados compostos, os quais s�o um agregado de v�rias informaç�es distintas, mas que, no dom�nio do neg�cio, referem-se a um �nico objeto de informaç�o.

Neste ponto, cabe ao arquiteto da base de dados determinar a melhor abordagem para converter esta necessidade em um modelo de dados. Certamente existem in�meras formas de faz�-lo, como tudo no mundo da tecnologia da informaç�o.

Contudo, o arquiteto deve prezar sempre pela melhor soluç�o, usando-se dos recursos mais avançados do SGBD sob o qual o projeto esta sendo desenvolvido.

Resumo DevMan

Cada vez mais se observa muitos projetos de software onde as regras de neg�cio s�o massivamente codificadas na camada de aplicaç�o, deixando a base de dados como um mero reposit�rio de informaç�es. O mesmo se aplica a estrutura dos dados complexas que s�o montadas na camada de aplicaç�o, mas que na base deixam seus componentes espalhados de forma desestruturada.

Esse modelo de desenvolvimento, al�m de desperdiçar valiosas funcionalidades que os SGBDs modernos oferecem, p�e em risco a qualidade da informaç�o, pois ela fica a merc� somente do bom funcionamento do software, sem mencionar a perda de desempenho tida em alguns casos.

No que tange a manipulaç�o de dados complexos, o PostgreSQL 9.1 torna poss�vel a criaç�o e operaç�o de registros, vetores e enumeraç�es nativamente na base, permitindo a transfer�ncia de estruturas de dados normalmente mantidas na camada de aplicaç�o para a camada de dados. Ganha-se em flexibilidade, qualidade de informaç�o e de quebra, para alguns casos, melhora de desempenho.

A arte de desenvolver software quase sempre imp�e grandes desafios aos profissionais. � algo inerente � pr�pria ci�ncia, uma vez que a tecnologia da informaç�o visa traduzir problemas reais em soluç�es computacionais, convertendo necessidades de neg�cio em algoritmos funcionais.

� justamente nesta transcriç�o de um dado problema do mundo real para seu respectivo mapeamento computacional que a criatividade dos arquitetos de sistemas � posta � prova. Compreender as reais necessidades e expectativas atribu�das pelo cliente ao futuro software n�o � tarefa das mais f�ceis. � preciso um conjunto exaustivo de entrevistas, observaç�es e an�lises at� se chegar ao ponto onde a equipe de desenvolvimento e o cliente dizem unanimemente: �Bem, � isso. M�os a obra!�.

Uma vez tendo ci�ncia do que deve ser feito, � chegada � hora de definir o �como� deve ser feito. � o ponto onde a equipe de desenvolvimento começa a converter todos os requisitos funcionais e n�o-funcionais recolhidos at� ent�o em modelos computacionais. O dom�nio do problema, agora compreendido, começa a ganhar traços funcionais.

A complexidade do software, em termos arquiteturais, � definida pelo dom�nio do problema a que ele se prop�e a resolver. Isso � facilmente observado quando se compara o desenvolvimento de um software de controle de tr�fego a�reo a um simples web site para uma empresa, por exemplo. No primeiro caso, a exig�ncia de precis�o, estabilidade, toler�ncia a falhas e correç�o s�o infinitamente maiores do que os do segundo caso. Al�m disso, as informaç�es que a aplicaç�o manipula s�o muito mais complexas e requerem o uso de estruturas de dados adequadas a sua manipulaç�o, que n�o s�o exatamente tipos simples, mas agregados de dados ou mesmo objetos na maioria das vezes."

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Tipos de dados complexos no PostgreSQL

Este artigo trata do uso de tipos de dados complexos suportados pelo PostgreSQL, versão 9.1, discorrendo especificamente sobre as principais características destes tipos de dados e onde o seu uso é mais adequado.

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