Subversion - Artigo Clube Delphi 124

O artigo ensina usar o novo cliente para Subversion que já vem integrado com o novo IDE do Delphi XE. Se você não está familiarizado com sistemas controladores de versão, não se preocupe, pois o artigo também explica o que é e como funciona este tipo de sistemas usando o Subversion como exemplo, que atualmente é o controlador de versão mais popular.

Atenção: esse artigo tem uma palestra complementar. Clique e assista!

Do que trata o artigo

O artigo ensina usar o novo cliente para Subversion que já vem integrado com o novo IDE do Delphi XE. Se você não está familiarizado com sistemas controladores de versão, não se preocupe, pois o artigo também explica o que é e como funciona este tipo de sistemas usando o Subversion como exemplo, que atualmente é o controlador de versão mais popular.

Para que serve

O novo IDE do Delphi XE vem cheio de recursos e um deles é a integração com o Subversion. Você aprenderá como usar esta nova ferramenta para aumentar sua produtividade e desempenho.

Em que situação o tema é útil

Seja em equipe ou sozinho, trabalhar em um bom projeto exige boa administração. Os sistemas controladores de versão facilitam o gerenciamento do projeto inclusive sobre o controle de acesso, definindo quem pode fazer o que com os arquivos.

Resumo do DevMan

Conheça um pouco mais do novo IDE XE do Delphi aprendendo a trabalhar com projetos integrados a um sistema controlador de versão e entenda como eles funcionam. Através de um exemplo o artigo mostra como gerenciar projetos usando o Subversion, desde a criação do repositório até as funções básicas do cotidiano, como Update e Commit. Não se preocupe se não souber o significado destes novos termos, pois também aprenderá o que eles significam.

O artigo apresenta como usar o IDE do novo Delphi XE integrado com projetos gerenciados pelo controlador de versão mais popular do mercado: o Subversion (SVN). Ao nos familiarizarmos com os controladores de versão vamos entender a filosofia destes programas e para que eles realmente foram inventados. Através de exemplos práticos o leitor entenderá o que é um repositório, serão criados e não apenas usados os que já existem. Serão abordadas as diferenças entre os sistemas existentes e explicado porque o Subversion vem se destacando entre eles.

Quando se fala em consumir os recursos do Subversion usando o Windows fica difícil não falar sobre o TortoiseSVN, para gerenciar repositórios do Subversion. Vamos também apresentá-lo.

VCS? Mas não era sobre SVN?

Version Control System (VCS), ou sistema controlador de versões, é uma especificação de programas de computador usados para gerenciar as alterações feitas em outros arquivos. Estes sistemas são geralmente usados por desenvolvedores de software que precisam de um histórico do que foi alterado em seus projetos, porém pode-se usar um controlador de versão em qualquer tipo de projeto uma vez que estes sistemas são capazes de gerenciar alterações em qualquer tipo de arquivo.

VCS não é um programa de computador mais sim uma especificação que define o que um programa precisa para ser considerado um controlador de versão. Em resumo, se um programa for capaz de controlar as alterações de um arquivo ele pode ser considerado um VCS.

Hoje existem controladores de versão com licença gratuita e paga. Os VCS gratuitos mais populares são CVS, GIT e o Subversion (SVN), sendo este último um novo CVS – logo saberá por quê. Dentre as implementações de VCS com licença paga podemos citar o ClearCase da IBM e o SourceSafe da Microsoft.

Vantagens

A primeira grande vantagem de se usar um VCS é ter acesso a todas as versões de cada arquivo. Isto significa que o VCS guarda um histórico de todas as alterações dos arquivos e o mais interessante é que é possível comparar as diferenças entre as versões, ou seja, podemos ver qual a diferença (o que foi alterado) entre uma versão e outra.

Os controladores de versão normalmente possuem algum tipo de controle de usuários. Além de ver o que foi alterado, ainda saberemos quem foi que fez a alteração e porque a alteração foi feita, pois sempre que uma nova versão é criada o usuário pode criar uma observação dizendo o porquê de tal modificação. Normalmente esta observação não é obrigatória.

O controle de usuários não serve apenas para saber quem fez o quê. Com os controladores de versão você também é capaz de dizer quem tem acesso ao quê. Por exemplo, é possível definir que o Joãozinho, estagiário, que entrou na empresa semana passada só poderá alterar os arquivos da interface gráfica do projeto, porém, o Manuel que é o chefe da equipe tem acesso irrestrito a todos os arquivos.

Com um programa de versionamento é possível marcar um ponto específico na vida do projeto e sempre que necessário voltar até aquele ponto. Por exemplo, podemos criar uma marca indicando o momento na vida do projeto em que ele estava estável (sem bugs), e continuar fazendo as alterações. Se precisarmos da última versão estável basta recuperar os arquivos do ponto que foi marcado. Os pontos criados para marcar um momento específico são chamados de Tag.

Quando temos Tags, logo podemos criar Branch. Com os controladores de versão é possível ramificar um projeto, ou seja, dividi-lo em várias linhas de desenvolvimento diferentes, que mais tarde serão todas mescladas. Assim quando precisar fazer uma alteração tão grande que pode até atrapalhar o trabalho dos outros programadores, podemos dividir o programa criando outra ramificação do projeto onde somente determinada pessoa vai trabalhar. Quando estiver tudo certo, mesclamos as alterações feitas na ramificação com a ramificação principal onde todos estão trabalhando."

[...] continue lendo...

Artigos relacionados