PHP Function: Tutorial sobre Fun��es no PHP

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Uma funç�o � uma pequena rotina nomeada que permite que um certo algoritmo seja reutilizado pela aplicaç�o, garantindo que seu c�digo n�o ser� duplicado e que a sua manutenç�o ser� feita em apenas um lugar.

Uma funç�o � um bloco de c�digo nomeado que executa uma tarefa espec�fica, possivelmente processando um conjunto de valores fornecidos a ela e/ou retornando algum valor.

Por exemplo, considere que voc� est� trabalhando num sistema em que � necess�rio somar dois n�meros. Caso essa operaç�o seja realizada repetidas vezes dentro c�digo, ent�o ela pode ser implementada dentro de uma funç�o que ser� invocada sempre que for necess�rio realizar a soma.

Veja no C�digo 1 o exemplo de uma declaraç�o de funç�o.

function soma($num_1, $num_2){

  $total = $num_1 + $num_2;

  return $total;

}

C�digo 1. Exemplo de declaraç�o de funç�o

No C�digo 1 vemos a estrutura da funç�o utilizando os comandos do PHP, declaraç�o de vari�veis, uma operaç�o e o retorno do seu resultado. Entenderemos cada pedaço a seguir.

Sintaxe

A sintaxe geral de uma funç�o no PHP � apresentada no C�digo 2.


function [nome_funç�o]([par�metro_1],[par�metro_2],...,[par�metro_n]){

  //C�digo 

  return [retorno_funç�o];

}

C�digo 2. Sintaxe de uma funç�o

Um funç�o � declarada pela palavra reservada function seguida do nome da funç�o, como vemos na linha 1 do C�digo 2. Para nomear uma funç�o usamos qualquer sequ�ncia de caracteres que comece com uma letra ou sublinhado.

O PHP n�o diferencia letras mai�sculas de min�sculas para o nome de funç�es, ou seja, voc� pode chamar a funç�o soma() como: soma(), SOMA(), SomA() e todos ser�o reconhecidos como a mesma funç�o.

Nota: Por convenç�o, as funç�es no PHP s�o nomeadas com letras min�sculas.

O PHP suporta tr�s formas de passagem de argumentos, s�o elas: por valor (o padr�o), refer�ncia e valores padr�es de argumentos.

Par�metros da funç�o por valor

Consiste na passagem de valores para os par�metros definidos na funç�o. Podemos analisar no C�digo 3 como realizar a passagem por valor.

/*Declaraç�o da funç�o soma 
e os par�metros $num_1 e $num_2*/
function soma($num_1,$num_2){

  $total = $num_1 + $num_2;

  return $total;

}

//definido os valores para as vari�veis
echo soma(5,3);

C�digo 3. Exemplo de passagem de argumentos por valor

Na linha 12 do C�digo 3 � passado os valores 5 e 3 para os par�metros $num_1 e $num_2, respectivamente. Ao executar a funç�o ser� retornado e impresso o valor da soma com o valores definidos.

Par�metros da funç�o por refer�ncia

A passagem de argumentos por refer�ncia � quando um par�metro da funç�o recebe uma refer�ncia para uma vari�vel externa a funç�o. Para que o par�metro definido receba a refer�ncia � necess�rio inserir o & (E comercial) antes dele.

Nota: Sempre que o valor do par�metro for alterado o valor da vari�vel externa ser� alterado e assim vice-versa.

Veja no C�digo 4 como � realizada a passagem de argumentos por refer�ncia:

//Criada a refer�ncia em $num_1
function referencia(&$num_1){

  $num_1 *= 5;
  
  //retorno o valor de $num_1 * 5
  return $num_1;

}

$num_2 = 3;

//Execuç�o da funç�o
referencia($num_2);
echo $num_2;

C�digo 4. Exemplo de passagem de argumentos por refer�ncia

Linha 2 vemos que foi criada uma refer�ncia em $num_1 que ir� receber o valor de $num_2.
Linha 4 o valor de $num_1 � alterado pela operaç�o de atribuiç�o.
Linha 7 ser� retornado o valor final de $num_1.
Linha 14 a funç�o � executada passando como refer�ncia a vari�vel $num_2 para a vari�vel $num_1.
Linha 15 ser� impresso o valor 15 com final da execuç�o da funç�o;

Par�metros da funç�o por valor padr�o

Essa forma de passagem de argumentos consiste em definir no momento da declaraç�o da funç�o quais ser�o os valores dos seus par�metros. Veja no C�digo 5 sua estrutura:

/*Declaraç�o da funç�o passagem_padrao
e do par�metro $num_1 j� com seu valor definido*/
function passagem_padrao($num_1 = 15){

  return $num_1;

}

//Ser� impresso o retorno da funç�o - 15
echo passagem_padrao();

C�digo 5. Exemplo de passagem de argumentos por valor padr�o

Linha 3 o par�metro $num_1 � declarado com valor 15.
Linha 5 $num_1 ser� o valor de retorno da funç�o.
Linha 10 ao executar a funç�o o valor definido ao par�metro ser� retornado e impresso.

Retorno da funç�o

Ao escrever uma funç�o � necess�rio especificar se ela retornar� um valor ou n�o.

Veremos no C�digo 6 uma funç�o chamada dividir que realiza a divis�o entre duas vari�veis e imprime o resultado dessa operaç�o.

function dividir($num_1, $num_2){

  $operacao = $num_1 / $num_2;

  echo $operacao;

}

C�digo 6. Exemplo de funç�o que n�o retorna um valor

Na linha 1 � declarada uma funç�o com o nome dividir com os par�metros $num_1 e $num_2
Na linha 3 $operacao recebe o resultado da divis�o entre as vari�veis $num_1 e $num_2
Na linha 5 o comando echo imprimir� o valor de $operacao

No C�digo 6 n�o � retornado um valor com a execuç�o da funç�o, mas sim impresso o valor da divis�o entre as vari�veis.

Para que seja poss�vel que a funç�o dividir() retorne algum valor � necess�rio alter�-la inserindo a instruç�o return. Veja no C�digo 7 um exemplo disso.

function dividir($num_1, $num_2){

  $operacao = $num_1 / $num_2;

  return $operacao;

}

C�digo 7. Exemplo de funç�o que retorna valor

Veja que no C�digo 7 apenas foi alterada a instruç�o echo para return, diferenciando os comportamentos ap�s a execuç�o: no C�digo 6 ser� exibido o valor do resultado da operaç�o aritm�tica, diferente do C�digo 7, que apenas retorna esse valor.

return � uma palavra reservada do PHP que nesse contexto tem como finalidade retornar um valor encerrando a funç�o.

Nota: Caso return for omitido ent�o o valor NULL ser� retornado.

Chamada da funç�o

A chamada da funç�o consiste em utilizar a sintaxe nome_funç�o(); para que o PHP interprete qual funç�o queremos executar. Veremos no C�digo 8 como realizar esta chamada.

function dividir($num_1, $num_2){

  $opercacao = $num_1 / $num_2;

  return $operacao;

}

//Chamada da funç�o
echo dividir(8,4);

C�digo 8. Exemplo de chamada da funç�o

Na linha 10, ap�s o comando echo � realizada a chamada da funç�o dividir passando os valores 8 e 4, por meio da sintaxe do seu nome mais os (). Assim o PHP interpreta que esta � a funç�o a ser executada e assim imprimir o seu valor.

Sempre que for necess�rio executar e retornar o conte�do da funç�o utilizamos fora do seu escopo o seu nome seguido de ().

Nota: O uso () � a forma de indicar que esse elemento � uma funç�o.

Escopo de vari�veis

Numa funç�o podemos utilizar vari�veis para realizar operaç�es ou mesmo armazenar determinado valor para ser exibido ou retornado por ela. Para tornar uma vari�vel externa acess�vel numa funç�o podemos utilizar a palavra reservada global seguido do nome da vari�vel externa. Veja sua sintaxe no C�digo 9.

$num_1 = 15;

function exemplo($num_2){

  global $num_1;

  $operacao = $num_1 + $num_2;

  return $operacao;

}

C�digo 9. Exemplo de uso vari�vel global

Caso n�o seja feita esta declaraç�o o PHP n�o ir� reconhecer as vari�veis declaradas externas a funç�o, retornando um erro. Veja no C�digo 10 o exemplo.

$num_1 = 15;

function exemplo($num_2){

  $operacao= $num_1 / $num_2;

  return $operacao;

}

//Retorna erro
echo exemplo(5);

C�digo 10. Declaraç�o de vari�vel fora do escopo da funç�o

O PHP tamb�m reconhece como erro se tentarmos utilizar uma vari�vel declarada dentro do escopo da funç�o numa operaç�o externa a funç�o, como vemos no C�digo 11.

function exemplo($num_1, $num_2){

  $operacao = $num_1 + $num_2;

  return $operacao;

}

exemplo(4,6);
$num_3 = 10;

$operacao_2 = $num_1 + $num_3;

echo $operacao_2;

C�digo 11. Operaç�o utilizando vari�vel dentro do escopo da funç�o

Na linha 12 � definida uma operaç�o entre as vari�veis $num_1 e $num_3 sendo que $num_1 faz parte do escopo da funç�o exemplo(). Desta forma ser� retornado um erro ao tentar imprimir resultado desta operaç�o pois o PHP n�o ir� reconhecer como a vari�vel $num_1 como declarada, j� que ela � um par�metro da funç�o.

Nota: Os par�metros da funç�o nunca podem ser vari�veis globais.

Ent�o neste artigo vimos que as funç�es aprimoram a confiabilidade do c�digo, permitindo corrigir os bugs em um s� lugar, em vez de diferentes locais dentro no c�digo, al�m de melhorar a legibilidade, isolando o c�digo que executa tarefas espec�ficas.

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