Particionamento no Oracle – Parte 6 - Revista SQL Magazine 110

Este artigo trata de tarefas de manutenção em objetos particionados no banco de dados para garantir melhor performance e gerenciamento de informações em ambientes que apresentam tabelas gigantescas ou mesmos em ambientes menores.

Demais posts desta série:
Particionamento no Oracle – Parte 1
Particionamento no Oracle – Parte 2
Particionamento no Oracle – Parte 3
Particionamento no Oracle – Parte 4
Particionamento no Oracle – Parte 5
Particionamento no Oracle – Parte 7
Particionamento no Oracle – Parte 8

Particionamento no Oracle – Parte 6
Já foram apresentados todos os conceitos e também como implementar novas tabelas particionadas. Tudo ótimo até o momento, mas como fazer a devida manutenção nestas tabelas? Este é o tema que começa a ser abordado à partir deste artigo.

A preocupação com os índices relacionados às tabelas particionadas é constante na cabeça de todos os DBAs, mas não é um “bicho de sete cabeças”. Ao contrário, com os conceitos bem assimilados não haverá problemas com consultas que deixaram de utilizar um índice pelo fato do mesmo ter se tornado UNUSABLE devido a uma manutenção feita em uma tabela particionada.

É importante ter esta preocupação para não esquecer de garantir a reconstrução destes índices no momento de uma manutenção na tabela, seja esta reconstrução automática ou manual, dependendo do volume de dados contidos nas partições.

Uma vez bem definido este conceito, é então iniciada a descrição das tarefas de manutenção em tabelas particionadas. Não são poucas tarefas e, como você verá, a lista é na realidade um pouco longa, mas serão apresentadas em detalhes para fornecer ao leitor tudo o que é necessário para realizar estas manutenções.

Neste artigo apresentarei a primeira tarefa de manutenção em tabelas particionadas, que é justamente a adição de partições e subpartições.

Em que situação o tema é útil
Este artigo trata de tarefas de manutenção em objetos particionados no banco de dados para garantir melhor performance e gerenciamento de informações em ambientes que apresentam tabelas gigantescas ou mesmos em ambientes menores, mas que se beneficiam da estrutura do particionamento. Serão apresentadas tarefas de manutenção de partição como adição, exclusão, troca de partições, fusão, modificação de atributos, dentre outras tarefas.

A partir do momento em que se opta por utilizar estratégias de particionamento, consequentemente se fará necessária a utilização de tarefas de manutenção. Adicionar novas partições, excluir partições antigas, fundir duas partições ou mesmo efetuar troca de dados entre partições são situações em que o tema abordado neste artigo se mostra especialmente útil.

Na primeira parte desta série de artigos vimos os principais conceitos sobre particionamento no banco de dados Oracle e iniciamos a apresentação de estratégias de particionamento. As estratégias apresentadas foram de particionamento de nível único do tipo range (intervalo) e list (lista).

No segundo artigo apresentamos a terceira estratégia de particionamento de nível único, do tipo hash e também apresentamos algumas estratégias de particionamento composto dos tipos: range-range, range-list, range-hash e list-list.

Apresentamos as cinco estratégias finais de particionamento composto no terceiro artigo da série. Foram as estratégias: list-range, list-hash, interval-range, interval-list e interval-hash. No quarto e quinto artigo apresentamos mais funcionalidades presentes quando se fala em trabalhar com particionamento no banco de dados Oracle. As funcionalidades apresentadas foram:

· Utilização de várias colunas como chave de particionamento;

· Particionamento baseado em colunas virtuais;

· Utilização de compressão de tabelas para tabelas particionadas;

· Utilização de compressão de chaves para índices particionados;

· Utilização de partições com segmentos;

· Criação de IOTs particionadas (Index-Organized Tables);

· Restrições de particionamentos para múltiplos tamanhos de blocos;

· Particionamento de tabelas aninhadas;

· Execução de operação de manutenção de partições em tabelas aninhadas particionadas.

Neste sexto artigo abordaremos as tarefas de manutenção que devem/podem ser executadas em objetos particionados e subparticionados.

A Tabela 1 apresenta as tarefas de manutenção que podem ser executadas em tabelas particionadas ou com particionamento composto, enquanto que a Tabela 2 apresentas as tarefas de manutenção que podem ser executadas em tabelas com subparticionamento.

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Tabela 1. Tarefas de manutenção em tabelas particionadas e com particionamento composto.

As operações marcadas com três asteríscos não podem ser realizadas em tabelas particionadas do tipo referência. Quando executada na tabela pai, essas operações serão executadas em cascata em todas as tabelas descendentes.

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Tabela 2. Tarefas de manutenção em tabelas com subparticionamento."

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