Padrões de projeto em aplicações ASP.NET
Esse artigo cria uma noção muito clara da necessidade que os padrões de design suprem em aplicações corporativas. Com um exemplo será possível notar que existe uma série de padrões que foram criados para facilitar a vida do desenvolvedor.
Este artigo traz os principais padrões de design para
aplicações ASP.NET. Através dele, será possível entender exatamente o que se
espera de uma aplicação ASP.NET, passando por sua anatomia e a separação dos elementos,
visando uma melhor manutenção e adição de funcionalidades posteriormente, caso
seja necessário.
Quando se fala em design patterns, muitas vezes os desenvolvedores não se dão conta da importância que esses elementos possuem na criação e manutenção dos softwares em geral.
Esses padrões fornecem uma maneira de entendimento do código, bem como possibilitam uma melhor organização em projetos em equipe, por exemplo.
A possibilidade de reuso de código, através da criação de bibliotecas ou do próprio copiar e colar, fica muito mais simples, uma vez que o desenvolvedor tem uma noção muito clara do que cada parte do código realiza.
A aplicação de padrões de design em aplicações ASP.NET acaba sendo um pouco mais complexa devido ao fato de que se tratam de aplicações web. Isso ocorre porque, como qualquer desenvolvedor sabe, uma aplicação web possui uma série de elementos que precisam ser explorados para um bom software, como Web Services, acesso a dados e lógica de negócios.
Essas camadas precisam ser separadas corretamente e de uma maneira simples, preferencialmente. O grande negócio com os padrões de design é que uma pessoa em qualquer lugar do mundo, conhecendo o padrão utilizado para determinada aplicação, possa entender exatamente como o software está organizado. E isso não é tão simples de ser realizado.
Padrões e princípios de design
O desenvolvedor precisa pensar nos padrões de design como uma forma organizada de se atingir a solução, e não a solução em si. Dificilmente, por exemplo, o desenvolvedor irá encontrar um padrão especificamente aplicado à sua aplicação.
Ao contrário, ele irá desenvolver o aplicativo pensando no padrão de design. Trata-se de uma ideia um tanto quanto confusa, mas irá ficar mais claro a seguir.
O que deve se levar em conta é que cada padrão é apresentado como um template e o desenvolvedor precisa estar atento para saber como aplicar determinado padrão às suas necessidades específicas.
Um bom padrão de design possui um princípio devidamente testado e comprovado por trás dele. A diferença entre esses dois conceitos está no fato de que os princípios estão em uma camada mais abaixo dos padrões.
Na realidade, todos os padrões de design são construídos em cima de princípios de design devidamente testados e ajustados. Quando o desenvolvedor segue um padrão, portanto, ele está também seguindo um princípio de design.
E é esse princípio que faz com que o código seja muito mais flexível, adaptável e com uma melhor manutenção.
Existe uma série de princípios de design de software que foram sendo introduzidos na vida dos desenvolvedores à medida que as tecnologias avançavam. Ao longo desses anos, eles se tornaram uma lista das melhores práticas de desenvolvimento, que foram à base para padrões de design de sucesso.
O que o desenvolvedor precisa ter em mente é que os princípios de design são aplicáveis a cada um dos projetos que são criados, sendo que um princípio bom para um projeto não será necessariamente bom para outro.
Por exemplo, se um aplicativo necessitar de uma manutenção constante ou estiver em constante evolução, precisa ser construído em cima de um princípio que favoreça esses elementos. Porém, esse princípio não seria tão interessante para uma aplicação que possivelmente nunca mais irá ser alterada ou reutilizada.
Existe um bom número de possibilidades de princípios de design que são utilizados por empresas ao redor do mundo. Trata-se de um campo em constante evolução, no qual é preciso estar atento às técnicas mais recentes para ver se elas se adaptam melhor a cada necessidade. Esses princípios foram à base para aplicações empresariais construídas. Os principais princípios utilizados pelas empresas são os seguintes:
- Keep it Simple Stupid (KISS): o objetivo desse padrão, como o nome sugere, é evita códigos complexos sem necessidade, mantendo as coisas em um nível de simplicidade alto;
- Don’t Repeat Yourself (DRY): novamente como o nome sugere, é um princípio que trata da repetição desnecessária de código;
- Separation of Concerns (SoC): envolve a separação da criação do aplicativo em uma série de partes que são funcionais por si só, auxiliando o desenvolvimento em equipe;
- S.O.L.I.D Design Principles: tratam-se dos principais princípios de design para programação orientada a objetos. Inclui uma série de princípios comuns no desenvolvimento OO, como OCP (Open-Closed Principle – princípio muito comum que diz que deve ser possível adicionar novas funcionalidades e estender uma classe sem alterar seu comportamento interno) e DIP (Dependency Inversion Principle – isolamento das classes de suas implementações concretas, o que aumenta a segurança do código).
Agora que já existe um conhecimento prévio em cima dos princípios de design, é necessário ter uma atenção especial aos padrões de design, que são os elementos que irão fazer com que os princípios funcionem na prática.
Porém, para utilizá-los, é preciso entender sua utilidade para o desenvolvimento. Com o advento dos padrões de design em projetos pequenos, muitas vezes o tempo de desenvolvimento acaba crescendo inadvertidamente.
Entretanto, os padrões fornecem um meio de organizar o projeto de uma forma específica, voltada para o aplicativo que está sendo construído. Além disso, é muito complicado trabalhar em equipes sem a utilização de um padrão de design."
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