Oracle Scheduler – Parte 3 - Revista SQL Magazine 107

Esta é o terceiro artigo de uma série que trata da funcionalidade de agendamento de tarefas no Banco de Dados Oracle através da ferramenta Oracle Scheduler. Este artigo apresenta, na prática, tudo o que é necessário saber sobre jobs.

Demais posts desta série:
Oracle Scheduler – Parte 1
Oracle Scheduler – Parte 2
Oracle Scheduler – Parte 4
Oracle Scheduler – Parte 5
Oracle Scheduler – Parte 6
Oracle Scheduler – Parte 7
Oracle Scheduler – Parte 8

Oracle Scheduler – Parte 3
Um dos principais componentes do Scheduler é, sem dúvidas, o job. Este componente define o que e quando será executado. É com base no job que o Scheduler executa as ações nos momentos desejados.

De uma forma bastante “mão na massa” serão apresentadas todas as características dos jobs. Este artigo apresenta, na prática, tudo o que é necessário saber sobre jobs, uma das funcionalidades desta grande ferramenta.

Em que situação o tema é útil
O perfeito entendimento de cada um dos componentes do Scheduler é muito importante para que se obtenha o melhor da ferramenta e a utilização de jobs, tema deste artigo, é fundamental para a utilização correta do Scheduler.

Como discutimos nos dois primeiros artigos desta série, o Oracle Scheduler, conhecido simplesmente por Scheduler, é responsável por simplificar o agendamento de centenas ou até milhares de tarefas no SGBD Oracle. De uma forma simples, ele é responsável por permitir que o DBA controle quando e onde tarefas deve ser executadas. Além disso, ele auxilia no gerenciamento e planejamento dessas tarefas, garantindo que tarefas rotineiras aconteçam sem intervenção manual.

Em continuidade aos dois primeiros artigos desta série, apresentaremos mais algumas atividades do Oracle Scheduler de uma maneira “mão na massa”. Nosso objetivo é dar continuidade ao entendimento do Oracle Scheduler, conhecendo mais detalhadamente como utilizá-lo na prática. O foco desta vez será no gerenciamento de jobs, conceito chave da arquitetura do agendador de tarefas do Oracle. Os temas abordados serão: criação de jobs desanexados, criação de vários jobs em uma única transação, técnicas para jobs externos, alteração, execução, interrupção, exclusão, desabilitação e habilitação de jobs.

Muitas das configurações do Scheduler podem ser realizadas através do Enterprise Manager. A ferramenta Oracle Enterprise Manager (OEM ou simplesmente EM) tem como objetivo gerenciar o software produzido pela Oracle Corporation, bem como por algumas entidades não-Oracle.

O Oracle Enterprise Manager inclui três versões:

· Oracle Enterprise Manager Database Control: a mais antiga e sem dúvida a versão mais conhecida, tem como objetivo gerenciar bancos de dados Oracle. Originou-se como um cliente Java capaz de configurar e gerenciar bancos de dados.

· Oracle Enterprise Manager Application Server Control: também tem uma interface web para gerenciar o servidor de aplicativos.

· Oracle Enterprise Manager Grid Control: usado para o gerenciamento de diversos bancos de dados e servidores de aplicação (de acordo com a Oracle Corporation, de preferência em uma solução de grid). Ele pode gerenciar várias instâncias de bancos de dados Oracle, a edição mais recente também permite o gerenciamento e monitoramento de outras plataformas, como Microsoft .NET, Microsoft SQL Server, unidades de armazenamento NetApp, BEA WebLogic e outros. Tanto parceiros quanto organizações de TI podem criar extensões para o Oracle Enterprise Manager e torná-las disponíveis para os usuários do Enterprise Manager através do Oracle Enterprise Manager 10g Grid Control Extension Exchange.

O Oracle Enterprise Manager oferece uma funcionalidade de monitoramento abrangente, flexível e fácil de usar que suporta a detecção precoce e notificação de problemas iminentes de TI para os usuários. Ele oferece o monitoramento mais abrangente de instâncias de banco de dados Oracle desde Oracle Real Application Clusters, Oracle Application Server e Clusters. O OEM Grid Control vem com um conjunto abrangente de métricas para análise de saúde e desempenho que permitam monitorar componentes-chave em seu ambiente, tais como aplicações, servidores de aplicação, banco de dados, bem como os componentes de back-end, como servidores, sistemas operacionais e dispositivos de armazenamento.

A arquitetura do OEM Grid Control possui três componentes distintos:

- o agente de coleta (Oracle Management Agent ou OMA);

- o agente de agregação (Oracle Management Server ou OMS);

- o agente de repositório (Oracle Management Repository ou OMR).

O OMA é executado no servidor de destino e coleta informações sobre o hardware, sistema operacional e aplicativos que são executados neste servidor.

O OMS é executado em um ou dois servidores e coleta os dados gerados pelos OMAs. O OMS captura as informações dos OMAs e agrega estas informações no repositório. O OMS também atua como a interface de usuário - através da geração de páginas Web para administradores de banco de dados exibindo o status de sistemas e serviços.

O OMR compreende uma instância do banco de dados Oracle, que armazena os dados coletados pelo OMS. As instalações do OMR podem garantir alta disponibilidade ou tolerancia a falhas, executando-o em um Oracle RAC de vários nós.

Plug-ins em cada um dos OMAs podem personalizar ou manipular os dados apresentados pelo OEM, estendendo os dados que os OMAs coletam. Os administradores podem personalizar a análise dos dados com "pacotes de gerenciamento" para olhar para coletas específicas de dados para analisar o desempenho de um sistema. A versão atual do OEM permite o projeto e configuração de plug-ins personalizados para monitorar qualquer aplicação desejada. OMAs coletam os dados usando o custom-built" [...] continue lendo...

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