Oracle 12c: Introdução aos Bancos de dados conectáveis

O artigo descreve a nova arquitetura de bancos conectáveis que surgiu a partir da versão 12c do banco de dados Oracle. Além do conceito serão mostradas algumas consultas a novas tabelas do dicionário de dados relativas a esses conceitos.

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O artigo descreve a nova arquitetura de bancos conectáveis que surgiu a partir da versão 12c do banco de dados Oracle. Além do conceito serão mostradas algumas consultas a novas tabelas do dicionário de dados relativas a esses conceitos. Com a arquitetura em ambiente nas nuvens, os administradores de banco de dados, com base nesse artigo, poderão conhecer mais os conceitos e usufruir desta nova funcionalidade disponibilizada pelo banco de dados Oracle 12c.

Até agora, a Oracle tem sido o banco de dados tradicional adequado para os datacenters empresariais dentro das paredes das empresas. Depois de seis anos, o lançamento mais aguardado era a nova versão do banco de dados, o Oracle Database 12c. Durante o Oracle Open World 2012, que é o principal evento da Oracle Corporation para o lançamento de novos produtos ao mundo, realizada em San Francisco, Larry Ellison anunciou que o banco de dados Oracle também estaria nas nuvens (ambiente cloud) pela introdução dos conceitos de bancos de dados conectáveis (pluggable databases) usando uma arquitetura de multi-inquilino (multitenant) e a fácil movimentação do banco de dados entre sistemas, plataformas ou releases.

Quando o banco de dados estiver nas nuvens, o mesmo deve ser independente de hardware, de plataforma e de versão de modo a ter todas as características de Plataforma como Serviço (PaaS) para o ambiente middleware. Portanto, os usuários devem estar familiarizados com os conceitos de “Contêiner de Bancos de Dados” ou CDB e “Banco de Dados Conectável” ou PDB. Iremos nos referir aos termos PDB e CDB para os conceitos de Banco de Dados Conectável e Contêiner de Banco de Dados respectivamente.

Vários inquilinos (Multitenant)

Antes de aprofundarmos em pormenores mais detalhados sobre CDB e PDB, vamos apresentar algumas informações básicas sobre multi-inquilino A maioria das organizações usa o multi-inquilino através de uma lógica de nível de aplicação, ou seja, vários clientes ou diferentes entidades de informação dentro do mesmo banco de dados. Eles podem ser configurados com vários esquemas diferentes ou dentro de um mesmo esquema.

Tem dado muita dor de cabeça administrar ambiente quando vários bancos de dados estão sendo executados em uma única máquina. Os backups precisam ser executados separadamente. Cada banco de dados tem seu próprio espaço de memória e cada banco tem seus processos background interno do Oracle (ver Figura 1). Isto aumenta a utilização do servidor que ele pode controlar em termos de cargas.

Ao consolidar em um contêiner de banco de dados, ao mesmo tempo mantendo todos eles como bancos de dados separados, tem-se uma grande vantagem da consolidação, desempenho, capacidade e perspectiva operacional. Dessa forma, podem-se gerenciar diversos bancos de dados como um só aumentando a utilização de recursos do servidor, ao mesmo tempo em que se reduz o tempo e os esforços exigidos nas atualizações, backups e recuperação de bancos de dados, entre outras inúmeras facilidades.

Também é disponibiliza a clonagem e provisionamento praticamente instantâneos dos bancos de dados, sendo a plataforma ideal para desenvolvimento e testes de bancos de dados nas nuvens.

A funcionalidade Multitenant trabalha com todos os recursos do Oracle Database como Real Application Clusters, Partitioning, Data Guard, Compression, Automatic Storage Management, Real Application Testing, Transparent Data Encryption, Database Vault, entre outros. Isso vai ajudar em um grande caminho para a consolidação de muitas empresas e, ao mesmo tempo, irá reduzir o consumo do servidor dando significativamente o máximo de retorno sobre investimentos (ROI) sobre as tecnologias de banco de dados de middleware. Percebe-se que esse novo recurso tem muitas vantagens para pequenos clientes, bem como para clientes corporativos de grande porte, não importa a forma como olhamos para ele. Ele vai fazer as empresas se tornarem mais inteligentes em termos de utilização da capacidade de computação que eles têm.

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