Novidades do Delphi XE5
Veja nesse artigo as principais novidades da mais nova versão do Delphi, a versão XE5.
O termo mobilidade é a ordem da vez no estágio atual do mercado corporativo e isso se reflete diretamente no cenário do desenvolvimento de software. Cumprindo com sua premissa de se manter atualizado com as tendências correntes, o Delphi provê, através de sua mais recente versão (XE5), o suporte nativo para as duas principais plataformas móveis do cenário atual: Android e iOS.
Tudo isso, é provido por um framework de desenvolvimento único (FireMonkey), a partir da mesma base de código e forma de programar habituais. Adicionalmente, as aplicações móveis produzidas tratam-se de soluções realmente nativas, livres de scripts e de qualquer outra tecnologia intermediária. Isso resulta num eficiente aproveitamento do uso de toda parte gráfica (GPU), de processamento (CPU), de serviços e sensores do dispositivo (hardware).
O presente artigo apresenta então um overview sobre as principais novidades desta nova versão do Delphi, cujo foco se dá essencialmente sobre seu novo suporte a Android. Até mesmo por este fato, a ferramenta vem sendo tratada em meio à comunidade, como “Delphi for Android”. Logo, a intenção principal aqui é situar o leitor sobre o estágio atual do produto, pontuando os aspectos técnicos (na teoria e na prática) relacionados a cada novo recurso ou melhoria adicionada.
Android
O grande atrativo do Delphi XE5 é, sem sombra de dúvidas, o suporte ao desenvolvimento móvel para Android. Assim como as adições recentes à ferramenta, tal suporte culmina na introdução de novos conceitos e no provimento de novos recursos. Todavia, apesar de uma aparente dificuldade inicial esperada, a proposta da Embarcadero é a de manter a unicidade de todo o processo de desenvolvimento, seja ele voltado a Desktop ou Mobile, fazendo com que haja um reaproveitamento do conhecimento que o desenvolvedor Delphi adquiriu ao longo dos anos.
Novo compilador exclusivo
Dada sua constante evolução, até sua versão XE3, o Delphi trazia consigo três opções de compiladores, cada qual direcionado a uma plataforma específica: DCC32 para Windows 32-bits, DCC64 para Windows 64-bits e DCCOSX para Mac OS X. Posteriormente, com o lançamento do XE4 e ao então provimento do suporte nativo ao desenvolvimento móvel para iOS, este número aumentou para cinco. Dessa forma, dois novos compiladores foram adicionados ao contexto do produto, sendo DCCIOSARM para dispositivos iOS e DCCIOS32 para simuladores iOS.
Agora no XE5, em razão da expansão do suporte nativo ao desenvolvimento móvel da ferramenta para a plataforma Android, um novo compilador exclusivo é adicionado ao leque existente. Nominalmente, ele é tido como DCCAARM e apresentado ao grande público como Delphi Android Compiler. Dessa forma, a partir de seu uso é que se torna possível a compilação de aplicações Delphi para emuladores e dispositivos Android.
Em vista destes novos “termos” recentemente surgidos, com relação aos compiladores que acompanham o produto, cabem alguns comentários. Inicialmente pelo fato do Delphi ter sido concebido como uma ferramenta de desenvolvimento para Windows, os compiladores para esta plataforma sempre se enquadraram num grupo conhecido como Delphi Compilers. Acompanhando sua evolução, todos os recentes compiladores incorporados à ferramenta, e que fundamentalmente são direcionados a outras plataformas (Mac OS X, iOS e, agora, Android), dão origem a uma outra segmentação que resulta num novo grupo denominado Delphi Cross Compilers.
Ainda seguindo por esta linha, em se tratando especificamente das plataformas móveis suportadas (iOS e Android), os respectivos compiladores se enquadram num subgrupo nomeado como Delphi Mobile Compilers."
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