Mapeando modelos din�micos do NHibernate usando XML

De que se trata o artigo

Trata da utilizaç�o do NHibernate para possibilitar a configuraç�o do modelo de dados do sistema de forma mais din�mica e a adaptaç�o deste mesmo modelo com o modelo de dados f�sico presente no cliente, em tempo de execuç�o, ou seja, sem necessidade de ajustar o sistema para atender o padr�o.

Em que situaç�o o tema � �til

No desenvolvimento de um sistema de integraç�o de dados que solicite ler, alterar ou gravar dados a partir de um sistema diferente onde, o mesmo j� possui uma estrutura consolidada das informaç�es. Um bom exemplo de aplicaç�o � um sistema de emiss�o de NFe (Nota Fiscal Eletr�nica), onde devem ser lidas informaç�es das notas a partir de qualquer sistema, ou seja, qualquer estrutura de dados dispon�vel.

NHibernate � Mapeando modelos din�micos com XML

O artigo inicia com uma breve introduç�o sobre NHibernate e a conceituaç�o e utilizaç�o de modelos din�micos com o aux�lio desta ferramenta, de forma a flexibilizar mais o projeto da aplicaç�o tornando-a assim mais gen�rica. Ap�s, ser� apresentado um exemplo b�sico de aplicaç�o, para que o leitor coloque em pr�tica os conceitos apresentados do modelo din�mico utilizando a ferramenta NHibernate.

Atualmente temos dispon�veis v�rias ferramentas de mapeamento objeto-relacional (O/RM) no mercado que auxiliam, e muito, o desenvolvimento de aplicaç�es para banco de dados. Uma das ferramentas que est� bem consolidada no mercado � o NHibernate. Esta ferramenta nasceu baseada em seu �irm�o� para aplicaç�es Java, o Hibernate, o que possibilitou a n�s, programadores .NET, trabalhar de forma orientada a objetos com nossos banco de dados. Basicamente o NHibernate permite persistir objetos em banco de dados sem a necessidade de termos que tratar comandos SQL e ainda trabalhando em apenas um ambiente orientado a objetos, o que facilita a programaç�o e organizaç�o do c�digo fonte de nossas aplicaç�es. Os comandos SQL necess�rios para gravar, alterar, excluir e pesquisar dados na base de dados s�o gerados automaticamente por ele.

Primeiramente, para quem n�o trabalhou ainda com NHibernate, sugere-se que ao menos faça a leitura e os exemplos pr�ticos j� demonstrados em artigos anteriores da .NET Magazine, pois ser� necess�rio ter um entendimento b�sico para entendimento dos cen�rios aqui expostos.

Para quem trabalhou ou trabalha com NHibernate com certeza sabe que temos arquivos de mapeamento para as classes do projeto. Estes arquivos s�o do tipo XML e s�o os respons�veis por gerar o �mapa� que permite o v�nculo de classes com tabelas f�sicas no banco de dados. Geralmente temos um arquivo de mapeamento para cada classe no projeto, ou seja, temos v�rios arquivos do tipo XML que mant�m o mapeamento funcionando.

Quando trabalhamos com ferramentas de mapeamento objeto-relacional, na maioria das vezes o que queremos est� compreendido em duas possibilidades mais utilizadas, que s�o:

� Criar uma aplicaç�o conforme um modelo de dados l�gico j� definido: Neste caso o desenvolvedor cria as classes do seu sistema de acordo com o modelo do banco de dados pr�-existente e ent�o realiza o mapeamento entre estas classes e as suas tabelas f�sicas permitindo assim a persist�ncia dos dados do aplicativo no banco de dados ao qual foi baseado;

� Criar uma aplicaç�o que gere o Banco de Dados conforme o modelo de classes (Conceitual) do sistema: Neste caso o desenvolvedor cria as classes de seu sistema de acordo com as suas necessidades e ent�o realiza um mapeamento destas classes e a geraç�o autom�tica do banco de dados atrav�s deste, assim criando uma forma de persistir os dados do aplicativo em um banco de dados.

Ambos os casos citados anteriormente s�o os mais comuns quando o NHibernate ou outra ferramenta de mapeamento � utilizada. Se realizarmos uma breve pesquisa na internet sobre exemplos ou artigos de NHibernate, com certeza ser�o encontrados muitos resultados contemplando estas formas de utilizaç�o.

Por�m, h� alguns casos em que n�o s�o poss�veis, ou melhor, n�o s�o vi�veis as aplicaç�es descritas anteriormente para certo tipo de aplicativo. Imaginem um aplicativo de envio e validaç�o de NFe (nota fiscal eletr�nica) no site da receita federal. A NFe � exigida obrigatoriamente para diferentes tipos de empresas de diferentes produtos, como por exemplo uma empresa do setor metal-mec�nico ou do setor t�xtil, do setor calçadista, etc. E cada empresa destas possui seu pr�prio sistema de gest�o ou um sistema de gest�o fornecido por software-houses diferentes, onde a estrutura do banco de dados difere para cada uma delas, desde nome de tabelas, campos, informaç�es, locais de informaç�es.

Agora pense que todas estas empresas possam utilizar apenas um �nico software para gerar suas NFe e assinar sem a necessidade de ter que desenvolver ou contratar uma empresa para desenvolver uma vers�o espec�fica para sua estrutura de dados e nem ao menos necessitar alteraç�o de seu sistema atual para fornecer os dados necess�rios a um software terceiro. Isto � poss�vel, conforme ser� demonstrado mais adiante.

Modelo din�mico

Certamente o leitor j� se deparou com a necessidade de desenvolver algo que n�o seja fixo em seu aplicativo, uma formataç�o de telas ou p�ginas, ou alguma configuraç�o que se ajuste de acordo com as prefer�ncias do usu�rio do aplicativo. No NHibernate temos a possibilidade de agregar esta funcionalidade aos modelos de mapeamento, onde conseguiremos atingir o conceito de dinamismo em nossa aplicaç�o. Como o conceito de modelo din�mico ainda � pouco usado com ferramentas O/RM, esta funcionalidade � muitas vezes n�o percebida ou ignorada no NHibernate, por�m est� l�."

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Mapeando modelos din�micos do NHibernate usando XML - Revista .net Magazine 88

Trata da utilização do NHibernate para possibilitar a configuração do modelo de dados do sistema de forma mais dinâmica e a adaptação deste mesmo modelo com o modelo de dados físico presente no cliente, em tempo de execução.

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