Manipulando tabelas tempor�rias - Revista SQL Magazine 93

Do que se trata o artigo

Este artigo refere-se � utilizaç�o de recursos pr�prios do SQL Server para se trabalhar temporariamente com dados. Desta forma, s�o apresentadas as tabelas tempor�rias e as vari�veis de tabela, bem como a forma de utilizaç�o e as caracter�sticas de cada uma.

Em que situaç�o o tema �til

O conte�do deste artigo � �til para elucidar a forma de se trabalhar com tabelas tempor�rias e vari�veis de tabela, em situaç�es nas quais o desenvolvedor precisa manipular temporariamente os dados a fim de obter o resultado pretendido. Al�m disso, este artigo � importante na hora de decidir o recurso a ser utilizado.

Resumo DevMan

O SQL Server oferece recursos pr�prios para se trabalhar temporariamente com informaç�es, de forma que n�o � necess�rio utilizar tabelas f�sicas para este fim. Assim sendo, as tabelas tempor�rias e as vari�veis de tabela, com suas caracter�sticas e particularidades, costumam ser os meios mais eficientes. Contudo, n�o h� uma regra pr�-estabelecida que permita saber de antem�o o melhor recurso a ser utilizado. Isto depender� de cada cen�rio e s�o as devidas simulaç�es de bases de produç�o que dir�o qual opç�o dever� ser escolhida.

Quando se torna necess�rio criar um relat�rio ou apresentar informaç�es em alguma esp�cie de consulta, por exemplo, muitas vezes s�o estes os passos seguidos: resgatam-se as informaç�es necess�rias da base de dados, manipulam-se as mesmas (a fim de apresent�-las de uma maneira diferente de como se encontram e at� mesmo de gerar novas informaç�es a partir dos dados que se tem), apresenta-se o resultado ao usu�rio e, em seguida, descarta-se a �manipulaç�o� realizada, uma vez que ela n�o dever� ser persistida no banco.

Um erro comum neste cen�rio � utilizar tabelas f�sicas para atender a esta necessidade. Dessa forma, os desenvolvedores criam estas tabelas (f�sicas), carregam os dados, fazem as manipulaç�es necess�rias, utilizam as informaç�es e depois apagam as tabelas f�sicas que foram criadas. Mas por que fazer isso (utilizar tabelas f�sicas de modo tempor�rio) se o SQL Server disponibiliza meios pr�prios de se trabalhar com dados tempor�rios?

O grande problema de se utilizar tabelas f�sicas para este intuito � o �desgaste� que isso causa para o SQL, pois ele acaba registrando (logando) desnecessariamente v�rias informaç�es em relaç�o �s operaç�es que est�o sendo executadas nestas tabelas. Al�m disso, as estat�sticas tamb�m ser�o atualizadas e a pr�pria base de produç�o crescer�. Ou seja, para muitas das coisas que fazemos explicitamente, o SQL Server faz tantas outras de forma impl�cita, oculta aos nossos olhos, e que sempre possuem certo custo, isto �, um overhead para o banco.

Neste contexto, neste artigo ser�o abordadas as opç�es que o SQL oferece para se trabalhar temporariamente com informaç�es, bem como as vantagens e desvantagens de cada uma delas.

Tabelas tempor�rias

O conceito de tabelas tempor�rias � simples, pelo nome j� sabemos, s�o tabelas utilizadas para armazenamento tempor�rio de dados. Isso quer dizer que funcionam como uma tabela normal, por�m, s�o �dropadas�automaticamente ap�s o encerramento da conex�o. Se funcionam como tabelas normais, elas ocupam espaço em disco, se ocupam espaço em disco significam que est�o no HD, se est�o no HD significam que o desempenho cai, j� que o processador precisa buscar os dados e �jogar� na mem�ria RAM e todo aquele conceito de paginaç�o de sistemas operacionais.

Algumas das principais caracter�sticas das tabelas tempor�rias s�o:

- S�o armazenadas no database tempdb;

- S�o vis�veis apenas enquanto a conex�o que est� ativa;

- S�o removidas ap�s o encerramento da conex�o;

- Podem ser locais ou globais.

Existe no SQL Server o recurso de tabelas tempor�rias, que s�o divididas em dois tipos: "

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Manipulando tabelas tempor�rias - Revista SQL Magazine 93

Este artigo refere-se à utilização de recursos próprios do SQL Server para se trabalhar temporariamente com dados. Desta forma, são apresentadas as tabelas temporárias e as variáveis de tabela, bem como a forma de utilização e as características de cada uma.

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