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De que se trata o artigo:

Este artigo trata da utilizaç�o do Domain-Driven Design (DDD) de forma pr�tica, atrav�s da criaç�o de um projeto de software do in�cio ao fim. Com o objetivo de demonstrar os patterns propostos pela metodologia.

Para que serve:

Desenvolver um projeto de software, seguindo esta metodologia, coloca a equipe de projetistas e desenvolvedores nos trilhos da orientaç�o a objetos, em direç�o a um rico domain model. Ela permite que a equipe t�cnica tire maior proveito dos benef�cios oferecidos pelo paradigma. Al�m de facilitar a comunicaç�o com domain experts, devido ao foco no dom�nio, sustentado pelo DDD.

Em que situaç�o o tema �til:

O DDD � �til para qualquer equipe de projeto que tenha como objetivo, modelar o dom�nio do neg�cio do cliente, de forma eficaz e eficiente. Ele tamb�m facilita a boa comunicaç�o entre os envolvidos no projeto, pois permite a criaç�o de um design que reflita o dom�nio, al�m de prover extensibilidade e reusabilidade, baseado no uso correto do paradigma orientado a objetos.

Java e Domain-Driven Design na pr�tica:

Modelar sistemas de forma eficiente � um desafio para qualquer equipe de desenvolvimento. Neste contexto, o DDD surge como um apoio para este objetivo.

Este artigo apresenta a implementaç�o, do in�cio ao fim, de um sistema em Java, utilizando os frameworks JSF 2.0 e EJB 3.0, baseado na metodologia Domain-Driven Design (DDD). Desta forma, � poss�vel criar um sistema com todos os benef�cios oferecidos pela orientaç�o a objetos, que reflita o dom�nio do neg�cio e com a complexidade reduzida, devido aos patterns propostos pela metodologia.

Os frameworks t�m o importante papel de facilitar o trabalho da equipe de desenvolvimento, nos aspectos mais t�cnicos do processo de criaç�o do software.

A metodologia Domain-Driven Design (DDD), apresentada por Eric Evans no livro �Domain-Driven Design: Tackling Complexity in the Heart of Software�, oferece ferramentas para a construç�o de sistemas com foco no dom�nio do neg�cio do cliente.

Para mais informaç�es sobre DDD, leia o artigo DDD & Java publicado na Ediç�o 72.

Ela torna o trabalho da equipe de projeto mais eficiente, pois permite o desenvolvimento de sistemas de �dentro para fora�, isto �, com esforços concentrados na camada de modelo, onde toda a complexidade das regras de neg�cio deve existir.

Al�m disso, todo o processo de criaç�o � apoiado na linguagem daqueles que ir�o utilizar a aplicaç�o (Ubiquitous Language), desta forma, a comunicaç�o entre equipe t�cnica e domain experts, torna-se mais clara.

Um domain expert � um membro da equipe de projeto cujo campo de atuaç�o � o dom�nio da aplicaç�o ao inv�s de desenvolvimento de software. Ele � um profundo conhecedor do neg�cio.

A ubiquitous language � uma linguagem estruturada em torno do modelo e deve ser utilizada por todos os membros do projeto para conectar todas as atividades.

Em resumo, o DDD introduz ao processo de desenvolvimento de software:

1. Uma arquitetura em camadas para divis�o de responsabilidades (veja o quadro �A arquitetura em camadas do DDD�);

2. A ubiquitous language, que facilita a comunicaç�o entre equipe t�cnica e domain experts, al�m de gerar documentaç�o em n�vel de c�digo;

3. Patterns que simplificam e consolidam o design.

O objetivo deste artigo � demonstrar a utilizaç�o pr�tica do DDD, atrav�s da implementaç�o de um projeto em Java, com os frameworks JSF 2.0 e EJB 3.0, fazendo uso da API de persist�ncia JPA, dentro de um container Java EE (GlassFish).

O artigo n�o tem a intenç�o de se aprofundar muito nos conceitos do DDD, a ideia principal � mostr�-lo de forma pr�tica, associado ao desenvolvimento de uma aplicaç�o.

Antes de começarmos a trabalhar no objetivo apresentado, precisamos de detalhes sobre o sistema que ser� desenvolvido.

A arquitetura em camadas do DDD

O DDD prop�e uma arquitetura em camadas (veja a Figura Q1) para a divis�o de responsabilidades de uma aplicaç�o. Cada uma delas, deve se especializar em um aspecto particular do sistema. Esta especializaç�o permite a criaç�o de um design coeso e de f�cil interpretaç�o. O princ�pio b�sico � que cada elemento de uma camada, dependa apenas de outros elementos dessa mesma camada ou de camadas inferiores.

A arquitetura proposta pelo DDD � formada por:

1. Camada de Apresentaç�o (User Interface): Respons�vel por interpretar os comandos do usu�rio;

2. Camada de Aplicaç�o (Application): N�o cont�m regras de neg�cio ou c�digo referente ao dom�nio, apenas coordena tarefas e delega trabalhos;

3. Camada de Modelo (Domain): � o coraç�o do sistema. Respons�vel por representar o dom�nio e suas regras de neg�cio;

4. Camada de Infraestrutura (Infrastructure): Prov� recursos t�cnicos para o sistema, como persist�ncia de dados.

Figura Q1. Arquitetura do DDD.

Sistema de vendas on-line

Uma empresa de organizaç�o de eventos lançar� a ediç�o 2011 de seu mais famoso evento, o Java in Rio. Este evento consiste em uma semana de atraç�es diversas para profissionais de TI, que incluem palestras, workshops, minicursos, al�m de outros.

Cada dia do evento contar� com atividades comandadas por grandes nomes da �rea. O interessado em participar dever� comprar ingressos para os dias de sua prefer�ncia.

A organizaç�o j� tem definidas as datas do Java in Rio, mas ainda n�o confirmou todos os profissionais que far�o parte do ciclo de atraç�es oferecidas. Como o evento � muito popular, decidiu colocar passes a venda, que dar�o direito aos compradores trocarem por ingressos do dia que escolherem, quando as atraç�es forem definidas.

Baseados neste cen�rio, os organizadores encomendaram um sistema de venda de passes on-line, que permita a venda de at� cinco passes (com direito a uma meia-entrada), identificados atrav�s de um c�digo �nico, para cada cliente, ao preço de R$ 190,00 a unidade.

Modelando a aplicaç�o "

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Java e Domain-Driven Design na pr�tica - Java Magazine 87

Este artigo trata da utilização do Domain-Driven Design (DDD) de forma prática, através da criação de um projeto de software do início ao fim. Com o objetivo de demonstrar os patterns propostos pela metodologia.

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