Inje��o de Depend�ncias com Microsoft Unity e DDD

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Neste artigo o leitor aprender� a aplicar o padr�o de Injeç�o de Depend�ncias em aplicaç�es ASP.NET MVC com a metodologia Domain-Driven Design. Seguindo essas pr�ticas, obt�m-se uma arquitetura com baixo acoplamento entre os componentes e alta coes�o, uma vez que cada camada tem suas atribuiç�es bem definidas e n�o depende diretamente das implementaç�es concretas das demais, comunicando-se principalmente atrav�s de interfaces.

Ao longo dos anos, na busca por aperfeiçoar e compartilhar conhecimento, conversamos com arquitetos e desenvolvedores em confer�ncias e f�runs sobre como esses resolvem alguns problemas comuns durante o desenvolvimento de software, principalmente aqueles relacionados � arquitetura das aplicaç�es. O que constatamos � que a maioria faz uso de padr�es j� conhecidos, em geral adaptando-os �s suas necessidades. Em sistemas de grande porte, onde h� v�rias camadas e componentes compondo uma arquitetura complexa, essas soluç�es visam principalmente auxiliar no controle das depend�ncias no projeto, ou seja, depend�ncias entre objetos, entre comandos e aç�es, entre eventos e entre artefatos de todos os tipos.

Para a maior parte dos problemas arquiteturais que conhecemos, existe um conjunto de padr�es de desenvolvimento que fornecem orientaç�es �teis e que ajudam os desenvolvedores a constru�rem, principalmente, sistemas fracamente acoplados com um m�nimo de depend�ncia entre os componentes. Esses padr�es auxiliam, entre outros fatores, na criaç�o e uso de objetos que implementam certas responsabilidades, como os padr�es Factory, Builder, Lifetime, Invers�o de Controle (IoC, do ingl�s Inversion of Control) e Injeç�o de Depend�ncias (ou DI - Dependency Injection).

O Microsoft Unity

O Unity � um container para injeç�o de depend�ncias leve e extens�vel com suporte a injeç�es por construtor, propriedade e chamada de m�todos. Seu uso facilita a construç�o de aplicaç�es com fraco acoplamento e garante algumas vantagens ao desenvolvedor, a saber:

� Criaç�o de objetos simplificada, especialmente para estruturas hier�rquicas e depend�ncias;

� Abstraç�o de requisitos, que permite aos desenvolvedores informarem as depend�ncias durante a execuç�o ou via configuraç�o, al�m de gerenciamento simplificado;

� Aumenta a flexibilidade por transferir a configuraç�o dos componentes do ambiente do ciclo de vida para o container;

� Capacidade de localizaç�o de serviços, o que permite aos clientes acessarem o container ou seu cache;

Esse container pode ser usado em qualquer aplicaç�o .NET e disp�e de todas as funcionalidades encontradas em mecanismos de injeç�o de depend�ncia, tais como m�todos para registrar e mapear tipos e inst�ncias, resolver e gerenciar o ciclo de vida de objetos, os injetando via par�metros em construtores, m�todos e valores de propriedades.

No Unity tamb�m temos a liberdade para criar extens�es que alteram o comportamento do container e adicionam novas funcionalidades. Por exemplo, a funcionalidade de interceptaç�o dispon�vel no Unity, que podemos utilizar para capturar chamadas de objetos e adicionar funcionalidades e pol�ticas para os objetos alvo, � uma implementaç�o de uma extens�o do container.

Tipos de Injeç�o de Depend�ncias utilizados com o Unity

Injeç�o por construtor

Normalmente, quando instanciamos um objeto, invocamos o construtor da classe com o operador new e passamos qualquer valor que o objeto precisa como par�metro. Na Listagem 1 a classe ContatoDao espera receber em seu construtor um objeto que implemente a interface ISessionFactory. Esse � um exemplo de injeç�o via construtor e � o tipo mais utilizado. Observe que a classe n�o depende de uma implementaç�o concreta para ser instanciada, ela agora necessita apenas que um certo contrato (interface) seja seguido para que o par�metro seja compat�vel com o esperado no construtor. Esse ser� o tipo utilizado neste artigo.

Listagem 1. Exemplo de Injeç�o via Construtor


  01    public class ContatoDao: DaoAbstratoGenerico<Contato>, IContatoDao
  02    {
  03        public ContatoDao(ISessionFactory sessionFactory)
  04            :base(sessionFactory)
  05        {
  06 
  07        }
  08    }
  09    public void InjecaoViaConstrutor()
  10    {
  11      container.RegisterType<ObjetosDeApoio.IContatoDao, ObjetosDeApoio.ContatoDao>(
  12          new InjectionConstructor(HibernateUtil.FabricaDeSessao)
  13      );
  14 
  15      ObjetosDeApoio.IContatoDao dao = container.Resolve<ObjetosDeApoio.IContatoDao>();
  16 
  17      Assert.IsTrue(dao.BuscarTodos().Count > 0);
  18    }

Nas linhas 11 a 13 dessa listagem estamos utilizando o m�dulo de injeç�o via construtor do Unity, informando que os objetos do tipo IContatoDao ser�o instanciados como ContatoDao (classe concreta que implementa essa interface) e para eles dever� ser passado o objeto HibernateUtil.FabricaDeSessao, que implementa a interface ISessionFactory esperada como par�metro na linha 3. Em seguida, na linha 15 testamos o mecanismo que configuramos, criando um objeto do tipo IContatoDao a partir do m�todo Resolve do container, que ir� criar retornar um objeto do tipo ContatoDao com a f�brica de sess�o j� instanciada. Na linha 17 apenas verificamos se o objeto foi instanciado corretamente, avaliando se ele realmente consegue acessar a base de dados e retornar os registros esperados.

Injeç�o via propriedade

O Unity, como outros containers robustos do mercado, tamb�m trabalha com a possibilidade de injeç�o via propriedade. Mesmo que o recomendado seja trabalhar com a injeç�o via construtor, podem ocorrer situaç�es onde s� h� a possibilidade de utilizar este segundo tipo, que em outros containers tamb�m � chamado de injeç�o via setter.

Existem casos em que a injeç�o via propriedade � recomendada:

� Quando precisamos instanciar objetos dependentes automaticamente quando instanciamos o objeto pai;

� Quando queremos uma forma simples, que torna f�cil a leitura do c�digo, para encontrar as depend�ncias de cada classe envolvida;

� Quando o objeto pai precisa de um grande n�mero de construtores que acessam v�rios objetos e tornam a manutenç�o e a depuraç�o mais dif�ceis;

� Quando o construtor da classe base necessita de um grande n�mero de par�metros, especialmente se eles s�o de tipos parecidos e existe apenas um modo de identific�-los por sua posiç�o;"

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Inje��o de Depend�ncias com Microsoft Unity e DDD

Neste artigo veremos como utilizar o padrão de Injeção de Dependências em projetos ASP.NET MVC seguindo a metodologias Domain-Driven Design.

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