Inje��o de Depend�ncia com NInject - Artigo Revista . Net Magazine 87

De que se trata o artigo

Neste artigo ser�o apresentados os principais aspectos do pattern conhecido como Injeç�o de Depend�ncia. A partir disto, ser�o desenvolvidos exemplos de implementaç�o do mesmo utilizando-se para isto o framework NInject.

Para que serve

O NInject � um container para Injeç�o de Depend�ncia que procura oferecer uma alternativa simples para a implementaç�o deste padr�o. Busca com isto a obtenç�o de softwares constitu�dos de componentes com alta coes�o e com um baixo acoplamento entre si.

Em que situaç�o o tema ser� �til

Durante o desenvolvimento de aplicaç�es em camadas � comum que se criem depend�ncias entre diferentes partes de uma aplicaç�o. Mudanças posteriores no escopo do projeto, dependendo da maneira como os componentes da mesma foram estruturados, tendem a ser dif�ceis de implementar ou, ainda, introduzirem erros imprevistos. A adoç�o de um framework de Injeç�o de Depend�ncia como o NInject procura evitar este tipo de situaç�o, j� que foca no desenvolvimento de unidades de software com responsabilidades espec�ficas e fracamente acopladas.

Injeç�o de Depend�ncia com NInject

O padr�o de projeto conhecido como Injeç�o de Depend�ncia, conforme ser� exposto neste artigo, representa uma alternativa para evitar os poss�veis problemas associados � construç�o de um software em camadas. A adoç�o deste pattern procura, assim, uma melhor estruturaç�o no desenvolvimento de novas soluç�es, possibilitando ainda que mudanças sejam menos traum�ticas � medida que as aplicaç�es cresçam em tamanho e complexidade. J� o framework open source NInject, que tamb�m ser� apresentado a seguir, � uma implementaç�o do conceito de Injeç�o de Depend�ncia, tendo por objetivos oferecer simplicidade e facilidade de uso na construç�o de aplicaç�es voltadas � plataforma .NET. Dois exemplos s�o utilizados para mostrar sua usabilidade.

Conceber aplicaç�es de software bem estruturadas e flex�veis a mudanças t�m sido, via de regra, um dos grandes desafios impostos � �rea de desenvolvimento de sistemas no decorrer dos anos. As organizaç�es est�o cada vez mais sujeitas a transformaç�es repentinas e de profundo impacto. Isto acaba por exigir dos profissionais de Tecnologia da Informaç�o uma resposta r�pida ao atendimento de novas demandas ou, ainda, � adaptaç�o de soluç�es pr�-existentes.

Prazos ex�guos, equipes reduzidas, falta de planejamento, inexist�ncia de uma modelagem para a soluç�o a ser entregue, dentre outros aspectos, quase sempre resultar�o em codificaç�o de baixa qualidade para a soluç�o que ser� obtida. Isto pode se constituir, futuramente, num verdadeiro pesadelo em situaç�es que exijam adaptaç�es de funcionalidades j� criadas anteriormente.

A utilizaç�o da t�cnica de desenvolvimento em camadas, pr�tica amplamente difundida no mercado, procura fornecer meios para a criaç�o de aplicaç�es mais flex�veis. Entretanto, a simples utilizaç�o deste tipo de abordagem n�o garante por si s� resultados positivos. Ainda existir� a possibilidade de se chegar a um produto que faz uso de classes de objetos com um alto grau de interdepend�ncia; com isto, ajustes que na teoria seriam simples levam a mudanças dr�sticas em todo um software, aumentando ainda a chance de se introduzirem erros inesperados na soluç�o. A Injeç�o de Depend�ncia auxilia a resolver esse dilema, desacoplando as camadas criadas.

Injeç�o de Depend�ncia: uma vis�o geral

Primeiramente, deve-se levar em conta que a Injeç�o de Depend�ncia (DI, do ingl�s Dependency Injection) � na verdade, uma aplicaç�o espec�fica de um conceito mais abrangente conhecido como Invers�o de Controle (IoC, do ingl�s Inversion of Control).

J� a Invers�o de Controle � uma t�cnica na qual um objeto delega a execuç�o de uma atividade a outra classe, ao inv�s de tentar controlar diversos aspectos que fugiriam do objetivo inicial para o qual havia sido definido. Esta caracter�stica � particularmente importante, j� que permite o desenvolvimento de classes com um maior grau de coes�o, visto que n�o acumulam um grande n�mero de responsabilidades, o que do contr�rio dificultaria a manutenç�o futura das mesmas e resultaria em um software mais propenso a falhas.

Basicamente implementa-se a invers�o de controle da seguinte maneira:

� Separa-se �o que� ser� feito de �quando� a aç�o ser� disparada;

� Deve ser garantido que a parte que dispara a aç�o (�quando�) conheça o m�nimo poss�vel daquela que propriamente executa a atividade (�o que�), e vice-versa.

Um exemplo de como o padr�o IoC � empregado seria o tratamento de eventos dentro de uma aplicaç�o .NET. Um handler de evento representa �o que� ser� feito, ao passo que a atividade que dispara o evento corresponde a �quando� este �ltimo ser� acionado.

Conforme j� foi mencionado anteriormente, o uso de injeç�o de depend�ncia tamb�m � uma forma de se aplicar o conceito de invers�o de controle. Neste caso ao inv�s de um objeto instanciar todas as classes das quais depende, o mesmo delega a um outro mecanismo (um framework / container de DI ou uma soluç�o interna pr�pria) esta tarefa.

Ao se optar pela utilizaç�o de um container o mesmo ser� respons�vel pelas seguintes atividades:

� Analisar de quais tipos de objetos uma classe depende;

� Criar os objetos a serem consumidos, podendo ainda controlar o ciclo de vida destes �ltimos (com um objeto existindo durante apenas a requisiç�o atual num ambiente Web, sendo instanciando como um singleton comum a toda a aplicaç�o etc.);

� Associar as inst�ncias de objetos criadas � classe consumidora, sendo que a isto se chama �resolver� as depend�ncias." [...] continue lendo...

Inje��o de Depend�ncia com NInject - Artigo Revista . Net Magazine 87

Neste artigo serão apresentados os principais aspectos do pattern conhecido como Injeção de Dependência. A partir disto, serão desenvolvidos exemplos de implementação do mesmo utilizando-se para isto o framework NInject.

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