Iniciando a Gestão de Riscos pela etapa de Engenharia de Requisitos
Este artigo mostra que a gestão de riscos associada ao desenvolvimento de software deve iniciar pela etapa de engenharia de requisitos, criando um plano de contingência para evitar e monitorar os riscos.
Por que este artigo é útil: A gestão de riscos associados aos requisitos de software, individuais ou em grupos, desde a fase de engenharia de requisitos pode permitir minimizá-los, evitá-los e controlá-los. O envolvimento dos riscos que possam afetar o desenvolvimento ou a qualidade dos requisitos e ações para evitá-los permite minimizar os problemas que persistem no desenvolvimento de software. Desta forma, os riscos mais importantes são os associados com as principais características dos requisitos de qualidade.
A discussão deste tema é útil quando tratamos de aspectos relacionados aos processos da engenharia de requisitos como a elicitação e a gerência de requisitos e seus pontos críticos no sentido de antecipar e restringir riscos por meio de ressalvas que possam garantir a qualidade do projeto que se está desenvolvendo além de evidenciar como pequenos erros podem se tornar decisivos para o projeto e até impedir a sua conclusão.
A engenharia de requisitos é uma área de investigação que procura atacar um ponto fundamental no processo de desenvolvimento, que é a definição do que se pretende produzir. Pode-se dizer que a engenharia de requisitos é o ponto de encontro entre o desenvolvimento de software formal e o informal.
A fim de produzir a necessidade do cliente, dentro do prazo e orçamento estipulados, é essencial desenvolver um processo que inclua a gestão dos riscos associados com a fase dos requisitos, de modo a contribuir para a melhoria gradual do desenvolvimento de processos e também de gerenciamento de projetos software com intuito de atingir a satisfação do cliente.
Ao falar em riscos em projetos, tenha a percepção que estes afetam eventos futuros. Qualquer projeto que possui um ciclo de vida que pode ser alterado pelo acontecimento de um evento, e este sendo no início do projeto qualificado como risco, evitando a sequência normal do projeto. Por exemplo, se uma pessoa possui uma reunião em Porto Alegre e necessita se deslocar de avião, mas há um atraso no voo, esse atraso é um risco. Um risco pode vir a se tornar um grande problema caso não venha a ser gerenciado.
Os riscos estão presentes de forma permanente em termos de incerteza (risco que pode ou não ocorrer) e perda (se o risco se tornar uma realidade, perdas indesejáveis ocorreram). Sendo assim, têm-se definidas as categorias acerca dos riscos: riscos de projetos, que ameaçam o plano de execução do projeto; riscos técnicos, que ameaçam a qualidade e o cronograma do projeto; riscos conhecidos, aqueles descobertos em avaliações; riscos previsíveis, conhecidos a partir da experiência; e riscos imprevisíveis, que podem ocorrer, mas é muito difícil identificar previamente."
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