Atenç�o: esse artigo tem um v�deo complementar. Clique e assista!

De que se trata o artigo:

O artigo trata do HTML 5, nova especificaç�o da linguagem de marcaç�o padr�o da Web, e seu uso em aplicaç�es Web Java. O artigo exemplifica algumas das novidades trazidas pela nova especificaç�o e demonstra como a tecnologia de componentes do JSF pode facilitar seu uso sistem�tico, mesmo antes da publicaç�o final do novo padr�o HTML.

Em que situaç�o o tema � �til:

O tema � �til para desenvolvedores Web e Web Designers que desejam atualizar-se com relaç�o ao que HTML 5 pode oferecer em termos de componentes visuais e interaç�o com o usu�rio.

Resumo DevMan:

Desde sua criaç�o, em 1990, a linguagem de marcaç�o hipertexto � HTML � vem evoluindo para atender �s demandas das p�ginas e aplicaç�es Web, que cada vez mais utilizam conte�dos multim�dia e componentes visuais de alta interatividade. A nova especificaç�o, HTML 5, ainda em fase de desenvolvimento, j� mostra v�rias novidades que provavelmente em breve começar�o a ser utilizadas sistematicamente por sites na Internet. Mesmo que ainda em desenvolvimento, muitos navegadores j� proveem suporte a partes da especificaç�o e � poss�vel experimentar j� algumas destas novidades. Este artigo apresenta algumas destas novidades, como a marcaç�o poliglota (Listagens 1 e 2, Figura 1), integraç�o com MathML e SVG (Listagens 3 e 4, Figuras 2 e 3), tags de estruturaç�o de documentos (Listagem 5), utilizaç�o de conte�do audiovisual (Listagem 6, Figura 4) e os novos campos de formul�rio (Listagem 7, Figura 5). Em seguida, uma aplicaç�o JSF � criada (Listagens 8 a 10, Figura 6) e, utilizando a funcionalidade de componentes compostos (Listagens 11 e 12, Figura 7), o artigo demonstra como criar componentes HTML 5 para simplificar o seu uso em aplicaç�es Web Java (Listagens 13 a 15, Figura 8).

No final da d�cada de 80 e in�cio da d�cada de 90, Tim Berners-Lee, cientista da computaç�o brit�nico e funcion�rio do centro de pesquisa CERN, em Genebra, Su�ça, prop�e uma rede de documentos interconectados que eventualmente se tornaria a World Wide Web (literalmente, �Rede de Alcance Mundial�) e que hoje em dia � chamada de WWW, W3 ou simplesmente de �Web�.

Um dos conceitos fundamentais da Web � o hipertexto, que nada mais � do que um texto que possui links (originalmente chamados de hiperlinks) para outros textos e que, portanto, quando visualizados em um computador ou dispositivo eletr�nico similar, permite que o leitor acesse imediatamente o outro texto clicando em um desses links.

O hipertexto j� existia antes da invenç�o da Web e a grande sacada de Berners-Lee foi combinar a Internet e o hipertexto. Para tanto, ele desenvolveu as tr�s tecnologias b�sicas da Web:

1. Uma forma universal de identificar cada documento (e demais recursos) existentes na Web: a URL (Uniform Resource Locator, ou Localizador Uniforme de Recursos), tamb�m conhecida como URI (Uniform Resource Identifier, ou Identificador Uniforme de Recursos);

2. Uma linguagem de marcaç�o padr�o para publicaç�o de documentos hipertexto na Web: o HTML (Hypertext Markup Language, ou Linguagem de Marcaç�o Hipertexto);

3. Um protocolo para transfer�ncia de dados entre clientes (os navegadores) e servidores Web: o HTTP (Hypertext Transfer Protocol, ou Protocolo de Transfer�ncia Hipertexto).

O foco deste artigo � no segundo componente da lista acima: o HTML. Como todo desenvolvedor Web sabe, o HTML � um padr�o para escrita de documentos hipertexto que permite que o autor marque as diferentes partes do documento com o uso de tags (por isso o nome �linguagem de marcaç�o�), dando a cada trecho um significado diferente. Por exemplo, colocar um texto entre as tags <h1> e </h1> indica que aquele texto � um t�tulo e deve ser formatado adequadamente pelo navegador (browser). Analogamente, as tags <a> e </a> indicam links, sendo que o endereço para o qual o link aponta � especificado como um atributo da tag de abertura, ex.: <a href="http://www.javamagazine.com.br">.

Com a evoluç�o da Web e outras tecnologias multim�dia, diversos conte�dos começaram a ser trazidos para a grande rede, devendo ser exibidos por sua linguagem padr�o, o HTML. Por exemplo:

� Em 1993 uma empresa chamada FutureWave criou uma plataforma para adiç�o de animaç�es a p�ginas Web que, ap�s aquisiç�o pela Macromedia, foi batizada de Flash (hoje, Adobe Flash);

� Em 1995 uma nova vers�o do ent�o dominante navegador Netscape Navigator foi lançado com suporte a JavaScript, uma linguagem que permitia execuç�o de scripts (pequenos programas) no lado do cliente, adicionando, entre outras coisas, interatividade �s p�ginas HTML;

� Nesta mesma �poca, o Netscape permitia tamb�m o carregamento de Applets, pequenos programas escritos em Java, via p�ginas Web. Applets podem exibir componentes gr�ficos das APIs Swing e AWT, aumentando assim a capacidade das p�ginas.

Tais adiç�es, por�m, n�o entraram na especificaç�o do HTML. O JavaScript possui uma especificaç�o pr�pria (conhecida como ECMAScript) e as demais tecnologias, de propriedade das empresas que as desenvolveram ou compraram, s�o exibidas por meio de plug-ins que devem ser instalados no navegador. Um navegador que n�o possua o plug-in Flash instalado, por exemplo, n�o conseguir� reproduzir v�deos e animaç�es feitas nesta tecnologia.

Neste contexto entra a nova vers�o do padr�o para documentos hipertexto na Web, o HTML 5. Ainda em desenvolvimento na �poca da escrita deste artigo, o HTML 5 tem como um de seus objetivos principais padronizar na especificaç�o a exibiç�o de diversos conte�dos multim�dia amplamente utilizados na atualidade (como v�deos e gr�ficos), melhorando a portabilidade das p�ginas Web, cujos autores, futuramente, poder�o assumir que os navegadores mais utilizados possuam suporte ao padr�o e n�o precisar�o mais se preocupar se os mesmos ter�o ou n�o os plug-ins adequados para exibiç�o do conte�do da p�gina. Outro foco do HTML 5 � facilitar a construç�o de p�ginas para diferentes dispositivos de navegaç�o na Internet, como telefones celulares e tablets."

[...] continue lendo...

HTML 5 e o Java

Atenç�o: esse artigo tem um v�deo complementar. Clique e assista!

Artigos relacionados