Gerenciamento de riscos em projetos ágeis

Esse artigo apresenta a gestão de riscos de acordo com as melhores práticas pregadas pelo PMBOK (Project Management Body of Knowledge) segundo PMI (Project Management Institute) e como estas práticas podem ser introduzidas ao planejamento de projetos

Gerenciamento de riscos em projetos ágeis: A proposta de junção do Scrum com a gestão de riscos segundo o PMBOK é de criar uma análise formal e a possibilidade de poder classificar, quantificar e qualificar os riscos positivos e negativos de um projeto ágil, a fim de tratá-los, seja apenas entendendo e aceitando os possíveis prejuízos ou mitigando/sanando o mesmo, como cita o PMBOK em seu capítulo sobre gerenciamento de riscos.

Assim, esse artigo apresenta a gestão de riscos de acordo com as melhores práticas pregadas pelo PMBOK (Project Management Body of Knowledge) segundo PMI (Project Management Institute) e como estas práticas podem ser introduzidas ao planejamento de projetos ágeis, em particular, utilizando o framework Scrum.

Em que situação o tema útil: Os métodos ágeis visam aumentar a interação entre clientes e fornecedores de software e antecipar riscos, que futuramente se transformarão em bugs e custos adicionais ao projeto. Com isso, a ideia de unir o Scrum às práticas de gestão de risco do PMBOK tem como intuito melhorar a análise de riscos em projetos ágeis e com isso mitigar, prever e antecipar problemas e defeitos que ficam mais caros numa escala de 10X a cada fase do processo de desenvolvimento em que o mesmo é corrigido.

Um projeto, de acordo com o PMBOK, é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único, de forma progressiva. O gerenciamento de um projeto compreende a aplicação de conhecimentos, habilidades e ferramentas a fim de atender os requisitos no prazo estipulado.

O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos, conhecido como PMBOK, é um padrão reconhecido para a profissão de gerenciamento de projetos, segundo o PMI, órgão responsável por reunir e publicar as melhores práticas em gerenciamento de projetos. Este órgão possui um modelo de certificação para gerentes de projetos chamado PMP.

Este modelo é dividido em cinco fases e nove áreas de conhecimento, como será explicado mais a frente. As fases são: iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento. E as áreas de conhecimento são: escopo, custo, tempo, qualidade, comunicação, recursos humanos, riscos, aquisição e integração.

Com isso, o objetivo deste artigo é apresentar alguns exemplos de como uma gestão de riscos formal, uma das áreas de conhecimento do PMBOK, no planejamento de um projeto, pode ser útil para diminuir as ‘lacunas’ de desentendimento, principalmente na comunicação existente em projetos ágeis.

Neste tipo de projeto, esta fase ocorre na criação e planejamento dos requisitos, em Scrum, denominado Product Backlog, junto aos times, ScrumMaster e Product Owner. O levantamento inicial dos riscos e o planejamento são documentados durante as reuniões de planejamento e estimativa das tarefas, de acordo com Scrum, Planning e Estimation, respectivamente, onde as tarefas são apresentadas, estimadas e planejadas para serem executadas dentro de sprints de duas a quatro semanas.

Para que isso ocorra dentro do orçamento e prazo definidos, deve haver um planejamento e gestão de riscos. O PMBOK define risco como o objetivo de aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e diminuir a probabilidade e o impacto dos eventos adversos. Desse ponto de vista, torna-se uma abordagem muito interessante a gestão de riscos na fase de planejamento, pois o PMBOK aborda o grupo de processos de planejamento como sendo uma fase em que são coletadas informações de diversas fontes. "

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