Assunto - IPV6 chegando.
No inicio do ano, mais precisamente em janeiro tinha feito um post para tirar duvidas sobre o IPV6, voltando aqui com o mesmo assunto para compartilhar um artigo esclarece bastante.
[url]http://joaolucasmacedo.blogspot.com.br/2016/03/ipv6saindodoarmario.html[/url]
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Manoel Tic
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Edson Venancio
03/04/2016
Tenho este trabalho fiz semestre passado sobre ipv6 da uma lida: Não Olhe muito para ortografia nao.
INTERNET PROTOCOL IPV6 / IPV4
As redes de computadores funcionam com trocas de mensagens através de dispositivos, o protocolo IP é responsável por endereçar esses dispositivos utilizando a rede e tornando único cada um. É através do IP que os roteadores comunicam com diferentes redes locais. No entanto o crescimento foi ocorrendo tão rápido que teve de sé adotar medidas para aumentar a quantidade de endereços e algumas dessas medidas foram o surgimento do protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), CIDR (Classless Inter-Domain Routing), NAT (Network Address Translation), DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) e outros que fizeram retarda esse esgotamento de IP.
Surgimento dos IPs
Por volta dos anos 80 onde surgiram as primeiras redes os endereços IP (Internet Protocol) estão funcionando na versão 4 conhecido também como IPV4, porem ao longo dos anos com o grande avanço das redes e o numero de aparelhos conectados, os números de IP da versão quatro estão chegando ao fim.
Nas décadas dos anos 90 os grandes desenvolvedores da rede já previam que a quantidade de endereços IP da versão quatro não iriam ser suficiente pra atender todo esses crescimentos tecnológicos.
O IPV4
O IPV4 transfere endereços de protocolos de 32 bits ele suporta cerca de quatro bilhões de endereços pelo mundo, porem esta sendo substituído pela nova versão conhecida também como o IPV6, que comporta muito mais que quatro bilhões de endereços por conta que o mesmo trabalha com 128 bits, com esta nova versão, se aposta que esta será a ultima versão para o sistema de endereços da rede, pois o mesmo comporta muito mais conexões de computadores, servidores e sites, com isso aumentando também as possibilidades de combinações diferentes.
O IPV6
A ideia do IPv6 surgiu na década de 1990, junto com um grande crescimento do número de dispositivos que podiam acessar a Internet. No início, a grande rede mundial era usada somente por universidades, empresas de alta tecnologia e organizações governamentais, mas após varias décadas a Internet atingiu a pessoa comum que passou a conseguir acesso de seu computador caseiro. Os protocolos até então implementados funcionavam perfeitamente, mas com esse rápido crescimento, o IPv4, protocolo mais utilizado, começou a ter problemas.
O IPv6 é uma camada de rede do padrão IP usada por dispositivos eletrônicos para intercâmbio de dados através da comutação de pacotes. Foi criado para substituir o IPv4 como segunda versão do IP (Internet Protocol) para ser formalmente adaptado para usos gerais.
DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO IPV6
Surgem grandes problemas pra quem usa o IPV4 e querem fazer a implementação do IPV6, pois as duas versões não são compatíveis, fazendo com que cause um grande impacto quando se diz respeito a projetar a estrutura de uma nova rede, principalmente se tratando da parte financeira, pois a maioria dos equipamentos que estão funcionando no IPV4 não suportam o IPV6, pra que o impacto não seja muito grande a mudança deve ser feita de forma gradativa, fazendo um diagnóstico técnico, associado a um bom planejamento econômico financeiro, identificar a situação real de sua instalação de TI com o ipv4 e indicar o que deve, e o que não deve, permanecer no modo atual.
A partir daí se desenhar um plano objetivo de transição, estabelecendo as etapas necessárias até completar todo o processo Atualmente os duas versões ainda estão sendo utilizada no mercado, pois grandes empresas de provedores de internet ainda não adotaram o ipv6, porem é preciso se preocupar, pois mais cedo ou mais tarde as empresas terão que migrar, isto é caminho sem volta para quem usa Internet.
VANTAGENS DOS PROTOCOLOS IPV6
Uma das maiores vantagens apresentadas pelo Ipv6 em relação ao IPV4 é o fato de o endereçamento ser feito por meio de 128 bits, em oposição aos 32 bits utilizados pelo IPv4. Isto resolve o problema de falta de endereços, pois com 128 bits é possível endereçar um total de 2^128= 340,282,366,920,938,463,463,374,607,431,768,211,456 hosts. Isto significa, por exemplo, que para uma população de 10 bilhões de pessoas, haverá 3.4*10^27 endereços para cada habitante do planeta. Ou, levando-se em consideração a área do planeta, haverá 2.2*10^20 endereços por centímetro quadrado. Podemos perceber então que 128 bits nos fornecem um número de endereços possíveis que será suficiente por vários anos.
O IPv6 dá a seu computador um novo endereço, uma nova forma de ser encontrado na Internet. E mesmo que seu provedor Internet não ofereça IPv6, o seu computador poderá criar automaticamente um "túnel" para conectá-lo à Internet IPv6.
Em muitas empresas e redes domésticas, os computadores não usam endereços IPv4 válidos na Internet. Eles dependem de um serviço chamado NAT, que compartilha um único endereço válido para muitos computadores, para conseguir comunicar-se. Computadores usando NAT não podem ser contactados de forma trivial por outros computadores na Internet.
Entenda que com o IPv6 não há mais NAT. Seu computador estará na Internet "de verdade". Ele poderá comunicar-se com outros computadores na rede e vice-versa.
Outra grande vantagem no que se refere aos cabeçalhos dos pacotes enviados já que no IPV4 possuíam trezes campos, onde dozes eram obrigatórios, e no IPV6 os cabeçalhos são mais simplificados contendo apenas sete campos e alguns cabeçalhos que eram obrigatórios no IPV4 se tornaram opcionais na nova versão.
O IPV6 veio com um grande melhoramento na parte da segurança, pois autenticação se tornaram as palavras chaves destes protocolos, não se esquecendo de citar o melhoramento na qualidade do serviço (QoS) com objetivo principal em oferecer melhor suporte para as varias novas mídias que foram surgindo e processando pela internet.
A fragmentação dos pacotes no IPv6 se dá pelos hosts, ou seja, os roteadores nunca devem fragmentar os pacotes. Isto é resolvido utilizando a tecnologia do PMTU (Path Maximum Transmit Unit), que representa o tamanho do maior pacote que pode passar neste caminho.
Por que não precisa mais do Checksum?
O campo Checksum foi removido, porque calculá-lo reduz drasticamente a performance. Hoje em dia as redes são confiáveis, e também os protocolos das camadas de enlace e transporte têm seus próprios checksums, então não vale muito a pena tê-lo no cabeçalho do IPv6.
Configuração dos Hosts
O host tem uma configuração automática e stateless. Desta forma, o host envia uma requisição multicast para seus parâmetros de configuração, aguardando resposta dos router para uma configuração adequada. Desta forma pode-se evitar o uso de DHCP, utilizado no IPv4.
Multicast
O Multicast (multiplexed broadcast) é parte do protocolo base do IPv6, em oposição ao IPv4, onde era opcional. Desta forma as mensagens podem ser entregues à um grupo de dispositivos simultaneamente.
Jumbogramas
No IPv4, os pacotes eram limitados a 64 kB de dados. Quando utilizado por parceiros que comportem, o IPv6 tem capacidade pra aumentar este limite, utilizando os chamados jumbogramas. Os jumbogramas aumentam a performance da transmissão de dados na rede.
USUARIOS X MIGRAVAÇÃO PRA IPV6:
Sabe-se que os sistemas operacionais atuais já suportam o IPV6 o grande problema esta nos equipamentos como, por exemplo, os roteadores pra quem ainda usa o ipv4 não são compatíveis com o IPV6, o usurário obrigatoriamente terá que fazer a mudança pra outro equipamento que comporte o IPV6 e assim se manter conectado a internet.
A implantação do IPv6 deve ser transparente. Ou seja, se tudo der certo, pouca coisa mudará: seu computador será configurado automaticamente, a Internet continuará a funcionar
INTERNET PROTOCOL IPV6 / IPV4
As redes de computadores funcionam com trocas de mensagens através de dispositivos, o protocolo IP é responsável por endereçar esses dispositivos utilizando a rede e tornando único cada um. É através do IP que os roteadores comunicam com diferentes redes locais. No entanto o crescimento foi ocorrendo tão rápido que teve de sé adotar medidas para aumentar a quantidade de endereços e algumas dessas medidas foram o surgimento do protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol), CIDR (Classless Inter-Domain Routing), NAT (Network Address Translation), DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) e outros que fizeram retarda esse esgotamento de IP.
Surgimento dos IPs
Por volta dos anos 80 onde surgiram as primeiras redes os endereços IP (Internet Protocol) estão funcionando na versão 4 conhecido também como IPV4, porem ao longo dos anos com o grande avanço das redes e o numero de aparelhos conectados, os números de IP da versão quatro estão chegando ao fim.
Nas décadas dos anos 90 os grandes desenvolvedores da rede já previam que a quantidade de endereços IP da versão quatro não iriam ser suficiente pra atender todo esses crescimentos tecnológicos.
O IPV4
O IPV4 transfere endereços de protocolos de 32 bits ele suporta cerca de quatro bilhões de endereços pelo mundo, porem esta sendo substituído pela nova versão conhecida também como o IPV6, que comporta muito mais que quatro bilhões de endereços por conta que o mesmo trabalha com 128 bits, com esta nova versão, se aposta que esta será a ultima versão para o sistema de endereços da rede, pois o mesmo comporta muito mais conexões de computadores, servidores e sites, com isso aumentando também as possibilidades de combinações diferentes.
O IPV6
A ideia do IPv6 surgiu na década de 1990, junto com um grande crescimento do número de dispositivos que podiam acessar a Internet. No início, a grande rede mundial era usada somente por universidades, empresas de alta tecnologia e organizações governamentais, mas após varias décadas a Internet atingiu a pessoa comum que passou a conseguir acesso de seu computador caseiro. Os protocolos até então implementados funcionavam perfeitamente, mas com esse rápido crescimento, o IPv4, protocolo mais utilizado, começou a ter problemas.
O IPv6 é uma camada de rede do padrão IP usada por dispositivos eletrônicos para intercâmbio de dados através da comutação de pacotes. Foi criado para substituir o IPv4 como segunda versão do IP (Internet Protocol) para ser formalmente adaptado para usos gerais.
DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAÇÃO DO IPV6
Surgem grandes problemas pra quem usa o IPV4 e querem fazer a implementação do IPV6, pois as duas versões não são compatíveis, fazendo com que cause um grande impacto quando se diz respeito a projetar a estrutura de uma nova rede, principalmente se tratando da parte financeira, pois a maioria dos equipamentos que estão funcionando no IPV4 não suportam o IPV6, pra que o impacto não seja muito grande a mudança deve ser feita de forma gradativa, fazendo um diagnóstico técnico, associado a um bom planejamento econômico financeiro, identificar a situação real de sua instalação de TI com o ipv4 e indicar o que deve, e o que não deve, permanecer no modo atual.
A partir daí se desenhar um plano objetivo de transição, estabelecendo as etapas necessárias até completar todo o processo Atualmente os duas versões ainda estão sendo utilizada no mercado, pois grandes empresas de provedores de internet ainda não adotaram o ipv6, porem é preciso se preocupar, pois mais cedo ou mais tarde as empresas terão que migrar, isto é caminho sem volta para quem usa Internet.
VANTAGENS DOS PROTOCOLOS IPV6
Uma das maiores vantagens apresentadas pelo Ipv6 em relação ao IPV4 é o fato de o endereçamento ser feito por meio de 128 bits, em oposição aos 32 bits utilizados pelo IPv4. Isto resolve o problema de falta de endereços, pois com 128 bits é possível endereçar um total de 2^128= 340,282,366,920,938,463,463,374,607,431,768,211,456 hosts. Isto significa, por exemplo, que para uma população de 10 bilhões de pessoas, haverá 3.4*10^27 endereços para cada habitante do planeta. Ou, levando-se em consideração a área do planeta, haverá 2.2*10^20 endereços por centímetro quadrado. Podemos perceber então que 128 bits nos fornecem um número de endereços possíveis que será suficiente por vários anos.
O IPv6 dá a seu computador um novo endereço, uma nova forma de ser encontrado na Internet. E mesmo que seu provedor Internet não ofereça IPv6, o seu computador poderá criar automaticamente um "túnel" para conectá-lo à Internet IPv6.
Em muitas empresas e redes domésticas, os computadores não usam endereços IPv4 válidos na Internet. Eles dependem de um serviço chamado NAT, que compartilha um único endereço válido para muitos computadores, para conseguir comunicar-se. Computadores usando NAT não podem ser contactados de forma trivial por outros computadores na Internet.
Entenda que com o IPv6 não há mais NAT. Seu computador estará na Internet "de verdade". Ele poderá comunicar-se com outros computadores na rede e vice-versa.
Outra grande vantagem no que se refere aos cabeçalhos dos pacotes enviados já que no IPV4 possuíam trezes campos, onde dozes eram obrigatórios, e no IPV6 os cabeçalhos são mais simplificados contendo apenas sete campos e alguns cabeçalhos que eram obrigatórios no IPV4 se tornaram opcionais na nova versão.
O IPV6 veio com um grande melhoramento na parte da segurança, pois autenticação se tornaram as palavras chaves destes protocolos, não se esquecendo de citar o melhoramento na qualidade do serviço (QoS) com objetivo principal em oferecer melhor suporte para as varias novas mídias que foram surgindo e processando pela internet.
A fragmentação dos pacotes no IPv6 se dá pelos hosts, ou seja, os roteadores nunca devem fragmentar os pacotes. Isto é resolvido utilizando a tecnologia do PMTU (Path Maximum Transmit Unit), que representa o tamanho do maior pacote que pode passar neste caminho.
Por que não precisa mais do Checksum?
O campo Checksum foi removido, porque calculá-lo reduz drasticamente a performance. Hoje em dia as redes são confiáveis, e também os protocolos das camadas de enlace e transporte têm seus próprios checksums, então não vale muito a pena tê-lo no cabeçalho do IPv6.
Configuração dos Hosts
O host tem uma configuração automática e stateless. Desta forma, o host envia uma requisição multicast para seus parâmetros de configuração, aguardando resposta dos router para uma configuração adequada. Desta forma pode-se evitar o uso de DHCP, utilizado no IPv4.
Multicast
O Multicast (multiplexed broadcast) é parte do protocolo base do IPv6, em oposição ao IPv4, onde era opcional. Desta forma as mensagens podem ser entregues à um grupo de dispositivos simultaneamente.
Jumbogramas
No IPv4, os pacotes eram limitados a 64 kB de dados. Quando utilizado por parceiros que comportem, o IPv6 tem capacidade pra aumentar este limite, utilizando os chamados jumbogramas. Os jumbogramas aumentam a performance da transmissão de dados na rede.
USUARIOS X MIGRAVAÇÃO PRA IPV6:
Sabe-se que os sistemas operacionais atuais já suportam o IPV6 o grande problema esta nos equipamentos como, por exemplo, os roteadores pra quem ainda usa o ipv4 não são compatíveis com o IPV6, o usurário obrigatoriamente terá que fazer a mudança pra outro equipamento que comporte o IPV6 e assim se manter conectado a internet.
A implantação do IPv6 deve ser transparente. Ou seja, se tudo der certo, pouca coisa mudará: seu computador será configurado automaticamente, a Internet continuará a funcionar
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Mais Respostas
Carlos Oliveira
28/03/2016
Me parece ser um bom ponto de partida para o assunto.
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Edvaldo Amorim
28/03/2016
Vou ler Manoel. Obrigado.
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Manoel Tic
28/03/2016
Disponha pessoal, penso que é um assunto que vale a pena, não sabemos quando realmente entra em vigor, mas o quanto antes souber, ficar preparado.
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Roniere Almeida
28/03/2016
Boa Manoel, um artigo que serve de preparação pelo que está por vir.
Agradecido!
Agradecido!
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Edson Venancio
28/03/2016
Infelizmente ainda vai leva um tempinho, para começamos usa esta tecnologia, pois praticamente 90% da rede ainda roda encima do ipv4 , os cara vão espera o numero de IP disponivel acaba para depois começa implementar com vontade rs
Muito top o ipv6, porem para fazer essa mudança não e facil, tem que ser de forma gradativa, ja que o mesmo nao é compativel com os equipamentos ativos no mercado que rodam no ipv4 .
Muito top o ipv6, porem para fazer essa mudança não e facil, tem que ser de forma gradativa, ja que o mesmo nao é compativel com os equipamentos ativos no mercado que rodam no ipv4 .
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Manoel Tic
28/03/2016
Atualmente os produtos/serviços estão preparados para essa mudança? Sistemas operacionais, tecnologias de desenvolvimento.
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Roniere Almeida
28/03/2016
Bom trabalho Edson.
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Manoel Tic
28/03/2016
Pode deixar vou ler sim, eu quero entender a base pra quando ficar proximo ficar mais simples.
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