ER/Studio Business Architect - Revista Clube Delphi Magazine 142

Mantendo a intenção de apresentar ferramentas complementares ao Delphi no cotidiano de desenvolvimento, o presente artigo faz uma abordagem sobre o ER/Studio Business Architect.

De que se trata o artigo

Mantendo a intenção de apresentar ferramentas complementares ao Delphi no cotidiano de desenvolvimento, o presente artigo faz uma abordagem sobre o ER/Studio Business Architect. Da mesma forma que produtos como ER/Studio Data Architect e ER/Studio Software Architect, ele é membro da família ER/Studio XE2, uma solução completa e complementar ao desenvolvimento, provida pela Embarcadero. Diz-se complementar pelo fato das ferramentas abrangerem áreas como Data Modeling (modelagem de dados), Software Modeling (modelagem de Software) e Business Modeling (modelagem de negócios). Conforme será visto, este último é o foco do ER/Studio Business Architect.

Em que situação o tema é útil

A modelagem de processos de negócio é uma forma padrão de representar os diversos processos intrínsecos a uma empresa. A partir da notação gráfica produzida, aperfeiçoa-se a atividade de análise sobre os processos, facilitando a busca por sua melhoria em termos de eficiência e qualidade. A modelagem conceitual é uma das segmentações da modelagem de dados que visa representar as características iniciais observadas no ambiente que está sendo analisado, sem determinar qualquer particularidade de implementação. Em vista disso, o ER/Studio Business Architect é a ferramenta da Embarcadero destinada à modelagem conceitual e de processos de negócios, conforme será visto no presente artigo.

ER/Studio Business Architect

O Embarcadero ER/Studio XE2 apresenta-se como um agregado de produtos envolvidos com a modelagem de dados, aplicações e de negócios. Especificamente sobre este último, o produto em questão vem sob o nome de ER/Studio Business Architect, que visa facilitar as atividades de trabalho de um profissional arquiteto, provendo recursos suficientes para documentar processos de negócios e o envolvimento destes com dados. Por estar diretamente relacionada ao contexto de desenvolvimento de Software, a abordagem realizada pela ferramenta acaba por agregar valor não somente aos trabalhos realizados por tais profissionais. Prova disso é o próprio programador, visto que, nos dias atuais este tipo de profissional acaba por exercer várias funções, além de sua natural, que é a de lidar com o código da aplicação. Sendo assim, é essencial que o mesmo busque artefatos que venham a contribuir e agilizar tais atividades complementares, tal como o ER/Studio Business Architect.

O ER/Studio Business Architect, ou simplesmente ER/Studio BA é a ferramenta da Embarcadero que permite a representação gráfica do negócio (business), desde sua concepção até seus processos. Através de seus recursos é possível modelar processos por completo, abrangendo diferentes áreas do contexto. Para fluxos com envolvimento de dados, o modelo conceitual provido pela ferramenta contribui para a criação de um modelo de dados mais detalhado e eficaz. O ER/Studio BA é parte integrante da família de produtos do ER/Studio XE2, uma solução completa para arquitetura e modelagem de Softwares, negócios e dados. Sem deixar de mencionar, num passado não tão distante, o ER/Studio BA era conhecido como EA/Studio, no entanto, esta atribuição não é mais utilizada.

Em termos práticos, toda sua base é formada por um conjunto de três funcionalidades: modelagem, relatórios e análise gráfica. Por fazer uma abordagem direta sobre o negócio em si, é através de tais itens que a ferramenta irá fornecer informações para as diversas áreas da organização, cada qual com sua devida relevância. Citando exemplos, enquanto um gerente de projetos pode necessitar visualizar uma determinada lista das regras de negócios envolvidas, o desenvolvedor obtém um relatório gráfico contendo os dados utilizados por um processo.

Para a parte de modelagem de processos, a semântica utilizada pelo ER/Studio BA é toda baseada na BPMN (ver nota do DevMan), o que contribui para uma melhor percepção e um resultado rico em aspecto. No mais, a partir de sua utilização direta, a ferramenta acaba por atender a diferentes fins, variavelmente de acordo com o profissional atuante. Da mesma forma, citando um analista responsável pela modelagem de dados, por exemplo, este é capaz de criar modelos conceituais de alto nível. Consequentemente, atingindo um nível de aceitação suficiente, estes modelos poderão então servir de base para um modelo mais específico e detalhado, como um Modelo Lógico de dados."

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