Entity Framework passo a passo - .Net Magazine 74
Este artigo aborda algumas novidades presentes na nova versão do Entity Framework (EF) como o Model First, onde iniciaremos a criação de um exemplo a partir de um modelo ao invés do banco de dados, e a utilização de classes POCO, que são entidades que não dependem de uma tecnologia de persistência em específico.
Este artigo aborda algumas novidades presentes na nova versão do Entity Framework (EF) como o Model First, onde iniciaremos a criação de um exemplo a partir de um modelo ao invés do banco de dados, e a utilização de classes POCO, que são entidades que não dependem de uma tecnologia de persistência em específico.
Para que serve
O EF facilita o desenvolvimento de aplicações orientadas a objetos e esconde detalhes inerentes a infraestrutura de aplicação, nos deixando mais preparados para trabalhar com os problemas de nossos clientes. Além disso, trabalhar com classes POCO é útil quando já temos nossas classes de domínio modeladas e não queremos ter de alterá-las para trabalhar com algum framework específico, neste caso, o EF. Trabalhar com Model First em conjunto com uma ferramenta ORM nos permite fazer o design de nossas classes de domínio, sem nos preocuparmos em como elas estarão mapeadas no banco de dados.
Em que situação o tema é útil
As técnicas vistas neste artigo serão úteis para manter o código limpo e legível, onde as classes contêm apenas informações sobre o próprio sistema ao qual fazem parte. Como não há dependências externas nestas classes, elas podem ser utilizadas em conjunto com outros frameworks ou ferramentas, que continuarão a funcionar sem problemas. Podemos pedir ao Visual Studio que gere o modelo do nosso banco de dados baseado no modelo conceitual que criaremos, tornando mais simples a tarefa de mapeamento de classes para o banco.
Resumo do DevMan
É praticamente impossível encontrar aplicações comerciais que não utilizem armazenamento de dados. E na maioria esmagadora dos casos este armazenamento é feito através de um banco de dados relacional. Neste cenário há um grande esforço para fazer as aplicações orientadas a objetos serem corretamente mapeadas para as tabelas destes bancos de dados relacionais, pois as classes de um sistema OO possuem relações complexas entre si e suas estruturas também são mais complexas do que as estruturas oferecidas pelas tabelas dos bancos de dados. Neste artigo exploraremos algumas técnicas utilizando o EF para conseguirmos nos concentrar 100% na criação de nossas classes, sem ter de alterar suas estruturas e mantendo-as independentes da ferramenta de mapeamento, concentrando nosso tempo e energia em resolver um problema de negócio e não o mapeamento entre negócio e armazenamento.
Com o Visual Studio 2008 surgiu o LinqToSql, uma forma de utilizar o padrão LINQ para realizar consultas SQL em bancos de dados relacionais. Este foi sem dúvida um grande avanço para a comunidade .NET que pôde deixar de escrever instruções SQL dentro do código de suas classes e passou a trabalhar com query’s fortemente tipadas, com auxílio de IntelliSense e do compilador.
Após o LinqToSql a Microsoft lançou o Entity Framework, uma primeira versão de sua ferramenta ORM. Com o Entity Framework 1.0 houve uma grande mudança na forma como os desenvolvedores e os projetos em si passaram a encarar o banco de dados – era então possível se preocupar apenas com o modelo de domínio, as regras e lógicas do negócio, ao invés de se preocupar com a forma como os dados seriam armazenados, organizados e manipulados. Com a nova versão do Entity Framework (EF4) há suporte para técnicas como Model First e trabalho com classes POCO, ambos assuntos discutidos neste artigo."
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