Entendendo a estrutura de um c�digo Java

Nesse artigo, tentarei apresentar de forma simples para aqueles que desejam iniciar nessa plataforma , como � a estrutura e anatomia de um c�digo em java. Falaremos um pouco da estrutura b�sica do java(Arquivo fonte , classes , m�todos , m�todo main), assim como a anatomia b�sica dessas respectivas estruturas.

Arquivo Fonte(Source File) :

Em java, cada classe(class) � colocada em um arquivo source, esses arquivos representam partes de uma aplicaç�o ou toda a aplicaç�o(no caso de programas muito pequenos).

Arquivos source s�o gerados com a extens�o .java e podem ser facilmente criados utilizando o notepad por exemplo. Esses arquivos devem possuir o mesmo nome da classe que possuem.

Figura 1: Arquivos Source de um aplicativo que gerencia uma urna eletr�nica

Classe(Class)

Em uma classe java s�o colocados os m�todos(methods) ,funç�es ou procedimentos. Todo o c�digo deve estar em alguma classe, pois quando executamos algum aplicativo java n�s estamos, na verdade, executando uma classe.

Diferentemente de um arquivo fonte que s� pode conter uma classe, uma classe pode conter v�rios m�todos. Em java a classe deve estar em um Arquivo Fonte(Source File) e deve ir com um par de chaves �{}�, s�o nessas chaves que ser�o colocados os m�todos. Lembrando que uma classe sempre inicia com letra mai�scula.


public class MyClass{   
// c�digo vai aqui
}

Listagem 1. Exemplo de uma classe contida em um Source File MyClass.java

M�todos(Methods)

Os m�todos, funç�es ou procedimentos s�o onde declararemos o c�digo das nossas aplicaç�es java.

Assim como classes, os m�todos em java devem ser escritos acompanhados de um par de chaves �{}� no final. Lembrando que um m�todo sempre inicia com letra min�scula.


public class MyClass{
public  void meuMetodo(/*argumentos*/){
}
}

Listagem 2. Exemplo de um m�todo contido em uma Classe

Agora que vimos a estrutura b�sica do c�digo em java, vamos analizar melhor o c�digo e tentar entender o que declaramos quando criamos classes ou m�todos.

Anatomia de uma Classe


public class MyClass{
}

Listagem 3. Anatomia de uma classe em Java

public = Refere-se a visibilidade desta classe. Quando dizemos que uma classe � de visibilidade �public� , estamos dizendo que esta classe poder� ser acessada por outras classes.
class = Mostramos que estamos criando uma classe.
MyClass = Refere-se ao nome da classe que estamos criando. Nesse caso , o nome da minha classe ser� �MyClass�.
{ } = As chaves indicam at� onde certa classe ou m�todo se extende. O c�digo que queremos inserir nesta classe dever� ser escrito dentro do espaço das chaves.

Anatomia de uma M�todo


public class MyClass{
public void meuMetodo(/*argumentos*/){
}
 }

Listagem 4. NOAnatomia de um m�todo em JavaME

public = Do mesmo modo que uma classe, refere-se a visibilidade deste m�todo. Quando dizemos que o m�todo � de visibilidade �public� , estamos dizendo que este m�todo poder� ser acessado por outras classes.
void = Refere-se ao tipo de retorno que esse m�todo ter�. Nesse caso, como o tipo de retorno � �void�, ou seja , �vazio�, esse m�todo n�o retornar� valor nenhum.
meuMetodo = Assim como numa classe, refere-se ao nome do m�todo que estamos criando. Nesse caso, o nome do meu m�todo ser� �meuMetodo�.
(/*argumentos*/ ) = Refere-se aos argumentos que ser�o passados para esse m�todo, sendo opcional. Caso n�o seja necess�rio passar argumentos, simplesmente deixar�amos os par�nteses vazios �( ) �. De contr�rio � necess�rio escrever o tipo da vari�vel a ser passada e um nome para essa vari�vel �(int valor)�.
{ } = As chaves indicam at� onde certa classe ou m�todo se extende. O c�digo que queremos inserir nesta classe dever� ser escrito dentro do espaço das chaves.

O M�todo main

Quando o java virtual machine(JVM) inicia, ele procura na sua classe principal por um m�todo muito espec�fico, chamado de m�todo main.

Uma aplicaç�o java obrigat�riamente dever� possuir pelo menos uma classe e um m�todo main, pois � por esse m�todo main que o JVM começar� a executar. Como o m�todo main � padr�o para qualquer aplicaç�o java, h� algumas regras que devem ser cumpridas para o funcionamento desse m�todo. Por regra , todo m�todo main dever� ser : P�blico, est�tico , sem retorno(void), com nome de �main�, e dever� receber como argumento um array do tipo String.


public class MyClass{   
public static void main(String[] args){
}
}

Listagem 5. Exemplo de um m�todo main contido em uma Classe

Anatomia do m�todo main


public class MyClass{   
public static void main(String[] args){
}
}

Listagem 6. Anatomia do m�todo main

public = Do mesmo modo que um m�todo comum, refere-se a visibilidade deste m�todo. Quando dizemos que o m�todo � de visibilidade �public� , estamos dizendo que este m�todo poder� ser acessado por outras classes.
static = Nos garante que somente haver� uma, e n�o mais que uma, refer�ncia para nosso m�todo main, ou seja, todas as inst�ncias da classe ir�o compartilhar a mesma c�pia do m�todo main.
void = Assim como um m�todo comum, refere-se ao tipo de retorno que esse m�todo ter�. Nesse caso, como o tipo de retorno deve ser �void�, ou seja , �vazio�, esse m�todo n�o retornar� valor nenhum.
(String[] args ) = Refere-se aos argumentos que ser�o passados para esse m�todo, sendo obrigat�rio no caso do m�todo main
{} = Assim como um m�todo comum , As chaves indicam at� onde certa classe ou m�todo se estende. O c�digo que queremos inserir neste m�todo dever� ser escrito dentro do espaço das chaves.

Fonte: Kathy Sierra , Bert Bates. Head First Java.2nd ed. O�Reilly Media.2005