DORM: Empregue ORM nos projetos - Revista Clube Delphi Magazine 147
Neste artigo, serão apresentados os conceitos básicos para empregar o DORM nos projetos, demonstrando como inserir, recuperar, consultar e apagar informações utilizando-o.
Recursos especiais neste artigo:
Conteúdo sobre boas práticas.
Contar com ferramentas que auxiliem ao máximo o processo de desenvolvimento de um Software sempre é um fator diferencial. O Framework DORM é uma grande alternativa quando existe a necessidade de empregar ORM através do Delphi, uma vez que é Open Source e possui uma estrutura sólida, trazendo diversos benefícios, além de contar com vários colaboradores que se empenham em adicionar novas funcionalidades ao mesmo, ou mesmo efetuar possíveis correções. Neste artigo, serão apresentados os conceitos básicos para empregar o DORM nos projetos, demonstrando como inserir, recuperar, consultar e apagar informações utilizando-o.
Em que situação o tema é útil
Auxiliar no desenvolvimento de soluções OO, implementando o recurso de ORM, aumentando assim a produtividade e tornando a aplicação mais flexível, delegando ao DORM a camada de conexão com o banco de dados e o mapeamento das entidades.
A Orientação a Objetos, um conjunto de diversas metodologias e tecnologias que permitem o desenvolvimento de aplicações otimizadas e melhor organizadas, cada vez mais ganha adeptos no ambiente Delphi. Com o passar do tempo, o RAD recebeu uma diversidade de novos recursos e Frameworks que possibilitaram o desenvolvimento de aplicações OO de forma semelhante a que ocorre em outros ambientes de desenvolvimento. Funcionalidades como RTTI (RunTime Type Information), diversas informações mantidas na memória sobre os tipos de dados dos objetos, LiveBidings, ligações entre os objetos com base em expressões, Generics, tipos parametrizados entre outros. Todos estes também se tornam fortes aliados para auxiliar o emprego de OO através do Delphi. Sendo assim, é possível mapear as entidades que fazem parte do mundo real para o ambiente computacional, onde as regras de negócio podem ser “traduzidas” para as classes. Diante deste cenário, objetos podem ser instanciados destas classes para possibilitar toda a manipulação das informações fornecidas pelo usuário através do Software. Contudo, tais objetos ficam residentes na memória volátil, tal como a RAM, e evidentemente, necessitam de técnicas e mecanismos que possibilitem a gravação dos mesmos para seus respectivos lugares em uma memória definitiva, como é o caso do disco rígido, permitindo a futura recuperação da informação. O recurso básico que possibilita este processo é denominado persistência, possibilitando a existência dos objetos além do tempo de execução do Software. Normalmente, as informações persistidas são armazenadas em um banco de dados relacional, mas outros repositórios também podem ser empregados. Existem diversas técnicas de persistência que podem ser empregadas, tal como o DAO (Data Access Object), onde classes são utilizadas para encapsular e abstrair toda a estrutura de acesso ao banco de dados, fornecendo interfaces simplificadas para a realização das operações (CRUD) dos objetos. Entretanto, um recurso mais interessante que pode ser amplamente empregado quando o assunto é persistência de dados, é o Mapeamento Objeto Relacional (ORM - Object Relational Mapping). Este conceito permite que objetos presentes no Software possam ser persistidos de uma maneira automática para as tabelas que constituem um banco de dados relacional. Diante deste cenário, o ORM se torna um grande aliado. Ele traz diversas vantagens, como é o caso do aumento da produtividade, melhor manutenibilidade, fácil migração do projeto para outro sistema de gerenciamento de banco de dados SGBD, dentre outros.
Um recente Framework Open Source que está em constante desenvolvimento e já possui diversas funcionalidades para o emprego de ORM através do Delphi é o DORM (Delphi ORM), criado por Daniele Teti. Atualmente, ele suporta a conexão com diversos sistemas de gerenciamento de banco de dados, como é o caso do Firebird, SQLite 3 e do SQL Server, empregando alguns Frameworks presentes no Delphi, como é o caso do dbExpress. Surge então uma nova camada na aplicação que separa os objetos do banco de dados, sendo responsável pela tradução dos mesmos, permitindo o emprego de persistência de uma forma automatizada. Apesar de ser um projeto recente, o DORM foi muito testado e possui alta performance."
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