Disaster Recovery: implementação na Nuvem

Neste artigo explicaremos o que motivou a adoção de um Site de Disaster Recovery na nuvem ao invés de uma estrutura física própria e os passos necessários à implementação dessa tecnologia, utilizando um Oracle Database 11gR2 Real Application Clusters

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Neste artigo explicaremos o que motivou a adoção de um Site de Disaster Recovery na nuvem ao invés de uma estrutura física própria e os passos necessários à implementação dessa tecnologia, utilizando um Oracle Database 11gR2 Real Application Clusters replicando para um Standby Database em uma nuvem AWS através do Oracle Data Guard.

A discussão desse tema é útil no contexto de sistemas críticos, onde não se admite perda de dados em nenhuma situação, inclusive de desastre e quando se deseja ter uma estrutura de recuperação adicional, remota, sempre atualizada e pronta para assumir um estado de produção a qualquer momento com o mínimo de indisponibilidade.

Em um ambiente de bancos de dados Oracle, muitos níveis de recuperação de dados podem ser implementados. Várias tecnologias de flashback estão disponíveis, em nível de tabela, transação, consulta de dados e até mesmo do banco de dados por inteiro.

Em paralelo, o Recovery Manager – RMAN – nos possibilita realizar backups completos ou parciais do banco, para fita ou disco, em unidades lógicas chamadas de backupsets. Além dos backupsets tradicionais, temos como recurso adicional a cópia-imagem que, podendo ser realizada na Flash Recovery Area – FRA torna uma recuperação muito mais veloz em caso de problemas na principal área de dados, já que esta é uma cópia bit a bit do nosso Database, sem compactação, seccionamento ou criptografia.

Para consolidar ainda mais o conceito de alta disponibilidade em nível de instância, é possível clusterizar o Oracle Database com a tecnologia Real Application Clusters - RAC. Assim, existe também uma redundância de memória e processos que também torna prático um aumento considerável de performance para ambientes de larga utilização.

Além de tudo mencionado anteriormente, existe a necessidade em alguns ambientes de produção de ser inadmissível a perda de dados, tampouco indisponibilidade. É o caso de instituições que trabalham com dados financeiros como Bolsas de Valores, Bancos e Operadoras de Cartões de Crédito.

Com o intuito de sanar esse problema, as empresas criam um local físico secundário, abrigando uma estrutura de TI quase sempre idêntica à estrutura original, que costumam chamar de Site-Backup ou Disaster Recovery Site. Esse local torna possível proteger as informações da empresa de um desastre completo na sua estrutura principal de tecnologia.

Em incidentes como incêndios, desmoronamento da estrutura, terremotos, inundações, entre outros, as informações estariam protegidas e prontas para acesso imediato em um local diferente e distante do original.

Nota. Oracle Flashback

O Oracle Database 11gR2 disponibiliza as seguintes tecnologias de flashback: flashback query (consultas no passado), flashback table, flashback transactions e flashback database. Maiores informações podem ser consultadas no manual “Using Oracle Flashback Technology – Oracle Database Advanced Application Developer’s Guide” (veja a seção Links).

Para proteção de bancos de dados em situações de desastre, o Oracle Database oferece a tecnologia Data Guard que, em resumo, é uma replicação integral on-line para um Database de Standby localizado remotamente com toda automação devida caso seja necessária a recuperação a partir de um desastre no ambiente principal. Observe como funciona a arquitetura do Data Guard na " [...] continue lendo...

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