Desvendando M�todos An�nimos

Artigo do tipo Exemplos Pr�ticos
Recursos especiais neste artigo:
Conte�do sobre boas pr�ticas

M�todos An�nimos
Neste artigo veremos o conceito de m�todos an�nimos, como fazer as declaraç�es de tipo de m�todo. Ser� feita uma revis�o ao uso de vari�veis, ponteiros para procedimentos, funç�es e m�todos de objetos que geralmente s�o empregados em eventos.

Abordaremos algumas situaç�es onde podemos empregar este recurso, como em DataSets, StringLists, gerenciamento de transaç�es a n�vel de banco de dados, componentes visuais, Threads entre outros.

Em todos estes exemplos ser� realizado um comparativo do modo tradicional de implementaç�o com o uso de m�todos an�nimos. Facilmente perceberemos o quanto este recurso da linguagem torna nosso c�digo mais limpo, seguro e de f�cil manutenç�o.

Em que situaç�o o tema � �til
� um recurso �til em situaç�es de refatoraç�o de c�digo, minimizando c�digos redundantes, demonstrando m�todos que podem realizar procedimentos din�micos de acordo com a necessidade. Vale comentar que � aplic�vel no desenvolvimento de todos os tipos de aplicaç�es Delphi, tanto em ambiente Client-Server quanto Multicamadas e Web.

Programadores Delphi na sua maioria est�o acostumados a desenvolver sempre da forma mais RAD (Desenvolvimento R�pido de Aplicaç�es) poss�vel. A ferramenta nos permite em pouco tempo projetar sistemas e disponibilizar aos clientes em ambiente de produç�o. Por�m esta n�o � a melhor forma de desenvolvimento, como j� sabemos. Isto tamb�m n�o quer dizer que devemos instanciar todos os Forms, Buttons, Edits e demais componentes �na unha�, para depois liberarmos todos manualmente. Devemos utilizar o modo RAD do Delphi para o desenvolvimento de interfaces (GUI). No entanto, para tarefas como efetuar conex�es com banco de dados, escrever regras de neg�cios e rotinas de c�lculo, por exemplo,deve-se usar todos os recursos que a Delphi Language nos disponibiliza, tornando o c�digo mais limpo, facilmente expans�vel, al�m de contribuir com a facilidade de manutenç�o.

M�todos an�nimos s�o um dos recursos da Delphi Language presentes a partir da vers�o 2009 do Delphi. Historicamente falando, esta vers�o trouxe diversas e importantes melhorias � Linguagem, trazendo consigo a nova RTTI recheada de melhorias, independ�ncia do DataSnap Framework da tecnologia COM+, inclus�o dos Generics (BOX 1) e Unicode (BOX 2), por exemplo. Este recurso apesar de n�o ser t�o recente, ainda � pouco utilizado pelos desenvolvedores.

BOX 1. Generics

Generics � um recurso que permite ao desenvolvedor a criaç�o de tipos parametrizados, ou seja, par�metros passados para nossa classe ou m�todo ser�o substitu�dos por um tipo. Esse tipo pode ser primitivo (Integer, Double, Boolean), estruturado (Records) ou complexo (TClass). � utilizado muito para criar listas de objetos, pois com seu uso ao passar um objeto que n�o pertence ao tipo especificado na lista, recebemos em erro em tempo de compilaç�o e n�o em tempo de execuç�o como ocorria nas vers�es do Delphi que n�o t�nhamos suporte ao recurso.

BOX 2. Unicode

Unicode � um padr�o que possibilita os dispositivos fazerem a representaç�o e manipulaç�o, de forma correta, em textos de qualquer sistema de escrita existente. Permite o uso, por exemplo, de caracteres japoneses, chineses, russos e etc.

Como o pr�prio nome sugere, os m�todos an�nimos s�o procedimentos e funç�es que n�o tem um nome associado. Podemos associar blocos de c�digo a uma vari�vel ou usarmos como par�metro para um m�todo. Tamb�m h� como executar m�todos atrav�s de chamadas sem nome, ou seja, podemos ter v�rios m�todos sem nome e execut�-los da melhor forma, cada um de acordo com a necessidade. � um recurso semelhante aos Delegates (BOX 3) e Closures (BOX 4) da plataforma .NET, al�m de serem usados por algumas outras linguagens de programaç�o, como o JavaScript por exemplo.

BOX 3. Delegate

Delegates s�o refer�ncias diretas para um m�todo atrav�s de uma vari�vel ponteiro, ela possui o endereço de mem�ria para aquele m�todo. S�o semelhantes aos eventos do Delphi, onde temos refer�ncias a procedures. "

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Desvendando M�todos An�nimos

Neste artigo veremos o conceito de métodos anônimos, como fazer as declarações de tipo de método. Será feita uma revisão ao uso de variáveis, ponteiros para procedimentos, funções e métodos de objetos que geralmente são empregados em eventos.

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