Desmistificando a Certifica��o SCJP6 - Parte VI

Herança

A herança est� ligada � reutilizaç�o de c�digo e ao polimorfismo. Analise o c�digo abaixo:


        package devmedia;
        class Funcionario extends Object{}
        class SubGerente extends Funcionario{}
        class Chefe extends SubGerente{}
        class Dono extends Chefe{}

        public class Executavel {

        public static void main(String args[]){
        Funcionario f = new Funcionario();
        SubGerente s = new SubGerente();
        Chefe c = new Chefe();
        Dono d = new Dono();

        if(d instanceof Dono){
        System.out.println("Dono � um Dono");
        }
        if(d instanceof Chefe){
        System.out.println("Dono � um Chefe");
        }
        if(d instanceof SubGerente){
        System.out.println("Dono � um SubGerente");
        }
        if(d instanceof Funcionario){
        System.out.println("Dono � um Empregado");
        }
        if(d instanceof Object){
        System.out.println("Dono � um Object");
        }
        }

        }

Qualquer classe em Java � uma filha (subclasse) de Object, exceto a pr�pria, obviamente.

Desse modo, sempre ser� dispon�vel um m�todo clone(), um metodo notify(), equals(), wait(), al�m de outros.

Os inventores de Java previram corretamente que seria muito comum os programadores quererem comparar inst�ncias das suas classes para verificar se s�o iguais, ou seja, se possuem o mesmo endereço.

� essencial entender que as 2 raz�es para utilizar a herança s�o: promover o polimorfismo e proporcionar a reutilizaç�o de c�digo.

Provavelmente, voc� j� deve ter passado pela situaç�o de encontrar c�digo duplicado ao fazer uma alteraç�o em um lugar e ter que buscar todos os outros pontos em que exista o mesmo c�digo.

O segundo benef�cio de uso da herança � proporcionar que as suas classes sejam acessadas poliformicamente. Vamos supor que se tenha uma classe ListaDePagamento e queira fazer um loop pelos v�rios tipos de objetos Empregado e chamar exibirCargo() em cada um deles.

A grande funcionalidade do polimorfismo est� em poder tratar qualquer subclasse de Empregado como se fosse um Empregado. Sendo assim, na classe ListaDePagamento, pode se escrever um c�digo que fale: �n�o me importa que tipo de objeto que voc� �, desde que seja(estenda) Empregado�.


        package devmedia;
        class Funcionario extends Object{
        public String getCargo(){
        return "Funcion�rio";
        }
        public int getRemuneracao(){
        return 500;
        }
        }
        class SubGerente extends Funcionario{
        public String getCargo(){
        return "SubGerente";
        }
        public int getRemuneracao(){
        return 1000;
        }
        }
        class Chefe extends SubGerente{
        public String getCargo(){
        return "Chefe";
        }
        public int getRemuneracao(){
        return 1500;
        }
        }
        class Dono extends Chefe{
        public String getCargo(){
        return "Dono";
        }
        public int getRemuneracao(){
        return 2000;
        }
        }

        public class Codigo {

        public static void main(String args[]){
        Funcionario [] listagem = new Funcionario[4];
        listagem[0] = new Dono();
        listagem[1] = new Chefe();
        listagem[2] = new SubGerente();
        listagem[3] = new Funcionario();

        avaliaFuncionario(listagem);
        }

        public static void avaliaFuncionario(Funcionario[] listagem) {
        for(Funcionario f : listagem){
        System.out.println(f.getCargo()+" "+f.getRemuneracao());
        }
        }

        }

Sa�da:
Dono 2000
Chefe 1500
SubGerente 1000
Funcion�rio 500

No exemplo acima, o m�todo recebe um array contendo um Dono, um Chefe, um SubGerente e um Funcionario. Assim, o m�todo em quest�o pode fazer o processo de qualquer tipo de Funcionario sem se preocupar sobre qual real tipo de classe, em tempo de execuç�o, do objeto que foi passado ao m�todo.

O m�todo avaliaFuncionario() sabe somente que os objetos s�o um array Funcionario, uma vez que o par�metro foi declarado desse modo. E utilizar uma vari�vel de refer�ncia declarada como do tipo Empregado, independentemente se a vari�vel � uma vari�vel local, um par�metro de m�todo ou uma vari�vel de inst�ncia (atributo), significa que apenas os m�todos de Funcionario podem ser invocados para ela.

�-UM

No mundo OO, o conceito de �-um � baseado implementaç�o de interfaces ou na herança de classes. Esse termo �-um � uma maneira de dizer �esse item � um tipo de outro�.

Em Java, o relacionamento �-um � expressado atrav�s da palavra-chave extends para herança de classes implements para implementaç�o de interfaces.

TEM-UM

Os relacionamentos tem-um s�o baseados no uso, ao contr�rio da herança.

Exemplificando, voc� pode dizer que um Gerente �-um Empregado e tem-um Endereço.

Os relacionamentos tem-um permitir�o que suas classes sejam projetadas seguindo boas pr�ticas de OO, sem que sejam necess�rias classe monol�ticas, que executem v�rias funç�es diferentes.

Quanto mais especializada for uma classe, maior a probabilidade que ela possa ser reutilizada em uma outra aplicaç�o.

ENCAPSULAMENTO

Encapsulamento � o conceito a partir do qual os detalhes da implementaç�o dos m�todos de uma classe s�o ocultados das outras classes.

Isso � adquirido mantendo-se os atributos private e disponibilizando os dados para visualizaç�o atrav�s de m�todos get e proporcionando que os dados seja modificados apenas por m�todos set.

Suponha que fosse escrito um c�digo que n�o estivesse sendo usado de modo correto por outros desenvolvedores. Como se tratamos de Java, voc� deve lançar uma vers�o nova da sua classe, que eles poder�o substituir em seus programas, sem modificar nada no c�digo que j� existia.

Esse cen�rio resulta em 2 dos benef�cios/promessas da OO, que s�o: manutenibilidade e flexibilidade. Entretanto, esses benef�cios n�o aparecem de forma autom�tica. O principal modo de conquist�-los � usando o encapsulamento. Os atributos devem ser declarados como private e o acesso deve ser realizado somente por meio de m�todos.

POLIMORFISMO

Uma vari�vel de refer�ncia s� pode ser de um tipo e, uma vez que a declaraç�o foi feita, esse tipo jamais pode ser alterado, embora o objeto referenciado possa se modificar.

O tipo de uma vari�vel de refer�ncia estabelece os m�todos que podem ser invocados no objeto, que � referenciado. E isso � o que mais importa. � sobre essa premissa que se alicerça o conceito de sobrescriç�o de m�todos.

Uma vari�vel de refer�ncia pode apontar para qualquer objeto de mesmo tipo que a refer�ncia declarada, ou pode se referir a qualquer subtipo.

Toda classe n�o pode estender mais que uma classe. Por�m, uma classe pode ter m�ltiplos ancestrais atrav�s da implementaç�o de interfaces.

Na pr�xima parte do artigo abordaremos conceitos de sobreposiç�o e sobrescriç�o de m�todos.

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Desmistificando a Certifica��o SCJP6 - Parte VI - Parte 1/3

Abordaremos neste artigo os principais conceitos de orientação a objetos.

Herança

�-UM

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ENCAPSULAMENTO

POLIMORFISMO

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