dbExpress 4 - Artigo Revista Clube Delphi 129

Neste artigo você verá um apanhado geral de toda a evolução de um dos mais bem sucedidos framework que acompanha o Delphi desde sua versão 6, o dbExpress.

De que se trata o artigo

Neste artigo você verá um apanhado geral de toda a evolução de um dos mais bem sucedidos framework que acompanha o Delphi desde sua versão 6, o dbExpress. Ele, através de seu conjunto de classes estabelece a comunicação das aplicações com diversos bancos de dados e até mesmo Servidores de Aplicação, através do uso de drivers exclusivos. Em vista disso, o leitor será situado de onde se encontra o framework atualmente, num demonstrativo de toda trajetória de mudanças e novidades até sua versão atual, de número 4.

Para que serve

A utilização do framework DBX no Delphi se dá por meio do acesso direto às suas classes ou ainda através de seus componentes da VCL, presentes no grupo dbExpress da Tool Palette da IDE. Ao acompanhar todo um histórico do framework que você utiliza, faz com que seus conceitos atuais sejam reforçados, além da possibilidade de novos serem adicionados ao seu conhecimento.

Em que situação o tema é útil

O framework dbExpress, através de seu conjunto de classes abstratas e drivers, provê uma comunicação leve da aplicação com um servidor, seja este de banco de dados ou de aplicação (mais recentemente). Alguns exemplos de bancos nativamente suportados são: Interbase, Firebird, Oracle e SQL Server. Dito isto, logo se vê a importância do framework e o motivo pelo qual o mesmo é tão utilizado nas diversas aplicações Delphi espalhadas pelo globo. Dessa forma, todo estudo dos bastidores do framework se faz de importância, principalmente para ganho de conhecimento, como é o caso deste artigo.

dbExpress 4

Neste artigo será apresentado o framework dbExpress, também conhecido na comunidade Delphi como simplesmente DBX. Isso se dará de forma conceitual, abrangendo seu histórico, funcionalidade e toda sua evolução que pôde ser percebida no decorrer dos lançamentos de cada nova versão do Delphi. Exposto isso, ficará claro o motivo pelo qual este framework se tornou tão popular e um dos mais utilizados em soluções Delphi que envolvem conectividade. Indo além, pode ser acrescido à sua robustez o fato dele ser algo nativo do IDE, fazendo suas aplicações ficarem independentes, por exemplo, de drivers de terceiros para conectividade com banco de dados.

Historicamente, a arquitetura dbExpress surgiu no Delphi ainda na versão 6 do IDE, como uma alternativa ao até então predominante BDE (Borland Database Engine), responsável pela conectividade entre aplicações e banco de dados. Desde seu lançamento, a aceitação do dbExpress foi tamanha que na versão posterior (Delphi 7) ele já se consolidava como uma das tecnologias mais usadas pela comunidade de desenvolvedores da linguagem em aplicações envolvendo banco de dados.

Posteriormente, ainda no Delphi 2006, o dbExpress se encontrava na versão 3. Porém foi com o lançamento do Delphi 2007 que sua arquitetura sofreu uma grande mudança, tendo seu núcleo (core) totalmente remodelado. Suas bibliotecas e drivers foram reescritos para 100% código Delphi, diferente da escrita anterior em C/C++. Dessa forma, novos drivers também puderam ser escritos na linguagem Delphi. Todas estas mudanças culminaram numa nova versão do dbExpress, de número 4, que representou um marco na história do framework.

Já em seu release seguinte, no Delphi 2009, com o framework já estável, poucas foram as melhorias apresentadas. Destaque para o lançamento do novo driver cliente para DataSnap. Este recurso aliás, resultou numa grande revolução em termos de desenvolvimento multicamadas no Delphi, conforme você pôde conferir aqui mesmo nesta revista em artigos específicos. No Delphi 2010 a arquitetura do dbExpress passou por pequenas alterações que, basicamente, afetaram sua parte de drivers. Em síntese, foi atualizada a sua compatibilidade às novas versões dos bancos de dados suportados até então (como por exemplo: Interbase, Oracle, MS SQL Server, MySQL), bem como a forma de acesso a eles, além do suporte a novos SGBDs cujo destaque foi o tão aguardado suporte ao Firebird. Funcionalidade esta, aliás, que era um pedido antigo da comunidade em razão do casamento (Firebird e dbExpress) empregado em grande parte das aplicações VCL Win32 desenvolvidas. Apenas para mencionar, apesar do “casamento perfeito” já percebido desde versões muito anteriores do IDE, o Delphi demorou a oferecer suporte completo ao Firebird em vista de desentendimentos ocasionais entre a então Borland e a Firebird Foundation." [...] continue lendo...

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