Criando e Alterando Tabelas no Oracle
Veja nesse artigo como criar tabelas no Oracle e também como fazer alterações na estrutura de uma tabela depois que e mesma já foi criada. Será mostrado aqui adição de restrições, como chave primária e chave estrangeiras, adição de novas colunas
É muito importante sabermos que, ao criar uma tabela no Oracle, precisamos definir qual o tipo de dados que cada coluna da tabela receberá. Isso é de suma importância para que na hora de inserir os dados na tabela você não tenha problemas, a seguir temos alguns tipos usados pelo Oracle.
- CHAR(Comprimento): Armazena string de comprimento fixo. Exemplo: CHAR(2).
- VARCHAR(Comprimento): Armazena string de comprimento variável. Exemplo: VARCHAR(20).
- DATE: Armazena data e horas. Armazena o século, todos os 4 dígitos do ano, mês, dia, a hora no formato 24 horas. Pode variar entre as datas 1º de Janeiro de 4712 a.C e 31 de Dezembro de 4712 d.C.
- INTEGER: Armazena valores inteiros. Exemplo: 1,2,10,55.
- NUMBER(precisão, escala): Armazena valores de ponto flutuante, mas aceita números inteiros. Exemplo: Number(5,2) - R$ 1.22 -
Vamos aos comandos usados para criação de uma tabela, a Listagem 1 mostra o código:
CREATE TABLE PESSOA
(
id_pessoa integer,
nome varchar2(20),
cpf varchar2(14)
);
CREATE TABLE CURSO
(
id_curso integer,
nome varchar2(20)
);
CREATE TABLE MENSALIDADE
(
id_curso integer,
id_Pessoa integer,
valor number(5,2)
);
Insert into Pessoa values(1,'Eliézio Mesquita','11109865424');
Insert into Pessoa values(2,'Maria Joaquina','93104465334');
Insert into Pessoa values(3,'José da Silva','14109835424');
Insert into curso values(1,'Sistemas');
Insert into curso values(2,'Administração');
Insert into curso values(3,'Filosofia');
Insert into mensalidade values(1,1,345.45);
Insert into mensalidade values(2,3,500);
Insert into mensalidade values(3,2,831.28);
select * from pessoa;
select * from Curso;
select * from mensalidade
Durante a criação de nossas tabelas, em nenhum momento informamos qual das colunas seria a chave primária ou chave estrangeira e esse tipo de restrição é utilizado sempre que trabalhamos com banco de dados. Porém, isso aconteceu de forma proposital, pois iremos com isso ver a parte de alteração na estrutura de nossas tabelas, evitando que você precise excluir as tabelas e criá-las novamente.
Alter table Pessoa add constraint ID_PESSOA_PK primary key (ID_PESSOA);
Quando criamos uma chave primaria temos que dar um nome para ela, no exemplo acima foi dado o nome ID_PESSOA_PK. Em seguida, temos entre parênteses o nome do campo que será a chave primária que, nesse caso, é ID_PESSOA. O mesmo raciocínio é aplicado para criar uma chave primária na tabela Curso, como vemos na Listagem 11.
Alter table Curso add constraint ID_CURSO_PK primary key (ID_CURSO);
A tabela Mensalidade é um pouco diferente das outras duas tabelas, pois nessa tabela não vou criar chave primária, mas vou ter no caso duas chave estrangeiras, aqui as chaves estrangeiras farão referencia as duas tabelas criadas, Pessoa e Curso.
alter table Mensalidade add constraints ID_PESSOA_FK FOREIGN KEY(Id_Pessoa) references Pessoa(Id_Pessoa);
alter table Mensalidade add constraints ID_CURSO_FK FOREIGN KEY(Id_Curso) references Curso(Id_Curso);
Nesse exemplo nos tivemos a opção references onde devemos indicar a tabela a que estamos nos referindo. A função da chave primaria é fazer o relacionamento entre tabelas, isso evita a redundância de informações.
Alter table Pessoa add RG varchar2(14);
Alter table Pessoa drop column RG;
ALTER TABLE Pessoa RENAME COLUMN CPF TO Num_CPF;
ALTER TABLE Pessoa RENAME TO Alunos;
Finalizamos por aqui esse artigo, até o próximo.
Abraço.
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