Conheça o Google Material Design

Conheça o novo padrão visual do Google. Será explicado o propósito do Material Design e como ele afetará projeto de interface dos novos aplicativos Google.

Fique por dentro
Google Material Design é uma linguagem de design criada para o novo sistema operacional do Google Android 5.0 - Lollipop, lançado em 2014. Embora a especificação se concentre principalmente em aplicativos mobile, é possível também projetá-la utilizando as mesmas ideias para web, consoles de videogames, relógios de pulso, dentre outros. Neste artigo falaremos sobre as informações essenciais do novo padrão visual da Google. Iremos explicar o propósito do Material Design e como ele afetará o processo de design de interface dos novos aplicativos Google.

Antes de falarmos sobre o Google Material Design, vamos entender inicialmente o que está por trás de um padrão visual quando é dado o início em um processo de criação. Veremos que diversas técnicas, métodos e princípios devem ser observados como:

· Pensar no design como sendo um projeto conceitual e estético. O design tem o poder de informar, de dar forma, e de interagir com as pessoas. Pensando assim, o design deverá ter um significado e um contexto de uso para a aplicação;

· O design deverá ser emocional, ou seja, comportamental, reflexivo e de teor extremamente particular e profundo;

· Deve-se pensar a todo o momento em usabilidade: pensa-se em eficácia, eficiência, segurança, utilidade, aprendizado, visibilidade, feedback, restrições, mapeamento, consistência e affordance (que é dar uma pista). As necessidades deverão ser identificadas, e os requisitos deverão ser estabelecidos, além de ser interessante envolver os usuários desde o início do projeto para identificação destes pontos;

· A experiência de uso do projeto de design deve gerar nos usuários: satisfação, diversão, motivação, beleza, adequação, além de utilidade;

· O design e a interação deverão ter características-chave como: focar nos usuários, identificar necessidades, criar e desenvolver alternativas, projetar versões interativas, e avaliar as versões. Os objetivos deverão ser documentados desde o início, tudo isso buscando um melhor entendimento dos usuários, seu comportamento e contexto (suas necessidades de uso);

· Coleta de dados e estudos etnográficos também são importantes realizar para: compreender o comportamento dos usuários, avaliar o produto existente, descobrir novas oportunidades, testar adequação de uma proposta e capturar ideias dos usuários.

· A cognição que é um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive deverá ser observada também como: a atenção, a percepção, o reconhecimento, a memória, o aprendizado, o planejamento, o raciocínio e as decisões;

· Devem-se criar protótipos para imaginar a interação com o produto final. Os protótipos são representações limitadas do design, mas servem para facilitar a comunicação, testar as ideias, esclarecer requisitos vagos e realizar testes com usuários. Existem os protótipos de baixa fidelidade que utilizam materiais e visões diferentes da versão final (são esboços de fácil alteração, e os usuários podem interagir com o produto), e os protótipos de alta fidelidade que utilizam materiais e visões mais próximas da versão final (são mais trabalhosos, chamam atenção para aspectos superficiais, elevam demais as expectativas, e causam relutância a mudanças);"

[...] continue lendo...

Artigos relacionados