Conheça o Azure WebJobs
Aprenda nesse artigo como utilizar o Azure WebJobs para realizar o processamento de rotinas em segundo plano, contínuas ou agendadas, no ambiente de cloud da Microsoft.
O WebJobs é hospedado no Azure como parte de seu site web, com todos os benefícios que PaaS (Platform as a Service) pode oferecer. O SDK do Azure WebJobs simplifica a tarefa de criar e monitorar processamento em segundo plano. Ele ainda oferece uma integração com o armazenamento do Azure (blobs, filas, tabelas) ou com o Service Bus.
A Computação em Nuvem pode ser definida como uma forma especializada de Computação Distribuída, o qual apresenta modelos de utilização para provisionamento remoto de recursos escaláveis e mensuráveis.
E segundo o National Institute of Standards and Technology (NIST) a Computação em Nuvem é um modelo que permite acesso ubíquo, conveniente, sob demanda a um conjunto de recursos computacionais configuráveis através da internet que podem ser rapidamente provisionados e liberados com um esforço mínimo de gerenciamento ou interações com o provedor de serviço.
Uma vez que o paradigma computação em nuvem está em constante evolução, o NIST fornece uma linha de base para a discussão do que é a Computação em Nuvem, e qual a melhor forma de sua utilização, definindo uma taxonomia simples para serviços e modelos de implementação, sem restringir ou limitar qualquer método particular de implementação, entrega de serviço ou operações de negócios, sendo elas abordadas a seguir:
· Self-service sob demanda (On-demand self-service): o consumidor pode, sem o auxílio de um agente por parte do provedor de serviço, unilateralmente provisionar mais capacidades computacionais. Um exemplo é a adição de um disco a um determinado servidor;
· Acesso amplo à rede (Broad network access): capacidade de acesso, por diversos dispositivos, através da rede a recursos computacionais. Um exemplo é a manutenção de um recurso com a mesma experiência através de dispositivos distintos (navegador de uma estação de trabalho e uma aplicação para smartphone);
· Agrupamento de recursos (Resource pooling) são os recursos do provedor são agrupados em um modelo multi-tenancy para atender vários consumidores com necessidades de recursos diferentes.
Existe uma abstração desses recursos para o consumidor, em que ele não tem o controle ou o conhecimento sobre a localização exata dos recursos disponibilizados, mas possui o controle para especificar o local em um nível de maior de abstração. Um exemplo é definir o país ou região de um país onde os servidores estarão hospedados;
· Elasticidade rápida (Rapid elasticity): capacidade de prover e entregar recursos de maneira rápida e dinâmica, muitas vezes pode ser automatizado de acordo com a demanda. Para o consumidor existe a falsa sensação de que os recursos são infinitos e estão disponíveis a qualquer momento que precisar;
· Serviço mensurado (Measured servisse): capacidade de medir a utilização dos recursos com um nível de abstração de acordo com o serviço oferecido. O uso dos recursos pode ser monitorado, controlado e reportado oferecendo uma transparência tanto para o provedor quanto para o consumidor.
Além disso, hoje temos conhecidos três tipos de modelos de serviços:
· SaaS - Software como um Serviço (Software as a Service): modelo que oferece ao consumidor um determinado serviço que está sendo executado e mantido pelo provedor em uma infraestrutura de nuvem. O consumidor não gerencia ou controla a infraestrutura da nuvem, apenas pode configurar a nível de usuário;
· PaaS - Plataforma como um Serviço (Platform as a Service): nesta modalidade o fornecedor oferta uma infraestrutura para a implantação de aplicações criadas ou customizadas pelo consumidor e suportadas pelo provedor. O consumidor pode configurar a nível de aplicação;
· IaaS - Infraestrutura como um Serviço (Infrastructure as a Service): o fornecedor disponibiliza para o consumidor um modelo da infraestrutura de recursos computacional. O consumidor pode configurar a nível de sistema operacional.
E dentro dos modelos de implantação temos:
· Nuvem Privada (Private cloud): neste formato a infraestrutura é ofertada apenas para uma organização, e consumida apenas por ela. A infraestrutura pode estar disponível dentro da própria organização ou em um provedor externo;
· Nuvem Comunitária (Community cloud): a nuvem é ofertada para um grupo especifico de organizações, e consumida apenas por esse grupo seleto. A infraestrutura pode estar dentro delas ou em um provedor externo;
· Nuvem pública (Public cloud): a nuvem é localizada dentro do provedor e pode ser acessada por múltiplos clientes pelo globo terrestre;
· Nuvem Híbrida (Hybrid cloud): modelo composto por uma composição de duas ou mais infraestruturas de nuvem (privada, comunitária ou pública).
Microsoft Azure
Contextualizando para o universo da Microsoft, o Azure é uma plataforma para computação em nuvem pública, o qual provê opções para a construção de soluções como Azure Virtual Machines, Azure Websites e Cloud Services.
As Máquinas virtuais (Azure Virtual Machines) dão o controle para o consumidor do serviço de Computação em Nuvem poder gerenciar tudo, desde a atualização do sistema operacional, configuração do servidor até a implantação da aplicação. Esse é um modelo típico de infraestrutura como serviço (IaaS).
O Azure Websites é provavelmente a melhor opção para a maioria dos desenvolvedores, pois oferece uma gama de recursos para os desenvolvedores como aplicações, frameworks, modelos de aplicações pré-construídas disponíveis através da galeria de aplicativos do Azure, sem a necessidade de sair do navegador, facilitando assim o processo de construção de sites escaláveis, tudo isso de forma integrada e gerenciável pelo portal web do Microsoft Azure ou através de APIs." [...] continue lendo...
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